24/06/2020
Em um dos vídeos sobre “por onde começar”, falamos sobre a importância de basearmos as nossas escolhas em nossa felicidade, mas como fazer isso, se não paramos para pensar no que realmente é essa tal “felicidade” para gente?
O primeiro passo é desmistificar a ideia de que a felicidade e um pote de ouro no final do arco íris, já que ela nada mais é do que um estado emocional, portanto, como todos os outros estados emocionais, ela não é fixa, mas sim dinâmica, isso significa que você não precisa ser feliz o tempo todo, para se considerar uma pessoa feliz. Mas sim entender e descobrir o que gera esse estado emocional em você, já que todos os ser humanos, são capazes de sentir as emoções primárias, que inclui a alegria, não é algo que você precise adquirir, você nasce com ela, e inato.
E o que gera esse estado emocional, normalmente é subjetivo, por isso, não existe uma regra ou padrão, podemos ver milhares de dicas e suposições, falar sobre
Serotonina e Dopamina, mas as respostas sobre o que gera o seu bem estar, estão dentro de você, por isso o autoconhecimento é tão importante.
E quando paramos para pensar nesse “eu” descobrimos que ele é dividido em duas instâncias: O “eu projetivo” e o “eu experiencial”.
O que faz bem para o eu projetivo, pode não ser satisfatório para o eu experiencial e vice versa. Já que seu lado projetivo foca no passado e em seu futuro, é o seu eu experiencial está focado no presente, no aqui e no agora.
Em diversas pesquisas, foi constato o quanto as pessoas se concentram cada vez mais nesse eu projetivo, pensando ou remoendo o passado, ou planejando, temendo o futuro, e negligencia o eu experiencial, mesmo ele sendo um dos meios mais eficazes para gerar felicidade.
Se você sente dificuldade em lidar com seu passado, presente e futuro. Busque ajuda.
Todos somos capazes de ser felizes, só precisamos parar as vezes no meio do caminho para poder percebê-la.
OBS: Lembrando que em casos de transtornos mentais, nada substitui o tratamento.