Psicóloga Marcela Siqueira

Psicóloga Marcela Siqueira Psicóloga clínica formada pelo Centro Universitário Salesiano - UNISAL
Especialista em psicanálise formada pela Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP

Antes de contarmos a outras pessoas a nossa história, precisamos conta-la a nós mesmos.A gente acha que conhece pedacinh...
08/01/2023

Antes de contarmos a outras pessoas a nossa história, precisamos conta-la a nós mesmos.

A gente acha que conhece pedacinho por pedacinho, mas ao escrevê-la, muitas vezes, a gente se dá conta de que não conhece tão bem quanto acha, ou não é tão fiel à história assim, f**ando com a parte dela que estamos acostumados a contar ou f**ando com a parte dela que nos permite permanecermos no mesmo lugar.

Na minha prática vejo pessoas que envelheceram, aparentemente tocaram suas vidas, mas permanecem presas naquele dia lá de trás. Permanecem presas à pessoas, à palavras e à dores que são legítimas, mas que hoje podem ser recontadas de uma outra forma.

Contamos nossa história a partir de UM ponto de vista, mas ela também pode ser contada a partir de outros pontos. O nosso foi aquele que escolhemos num dado momento, com o melhor que podíamos. Mas, acredite em mim, nós podemos contar a nossa história com novos filtros e novas óticas. Porém, antes, vamos precisar conta-la a nós mesmos, escrevê-la, esmiuça-la.

T**a vir com a gente contar a nossa própria história para nós mesmos na Jornada do Eu?

Se sentir, estamos esperando por você!

Um beijo,
Marcela 💜

Eu olho para essa foto e vejo os dois lados da vida. De um a criança que ainda tem a pele lisa, sem as marcas que a vida...
15/12/2022

Eu olho para essa foto e vejo os dois lados da vida. De um a criança que ainda tem a pele lisa, sem as marcas que a vida é mestre em fazer. De outro a idosa, com a pele enrugada e um corpo marcado pelo tempo. De um lado uma criança sem história, de outra uma idosa repleta de experiências.

Por muito tempo eu olhei para o que a vida e o tempo faziam com o nosso corpo e me sentia triste. Hoje, talvez pelo que carrego no corpo, na memória e no coração, eu vejo as marcas na pele com o mais profundo amor. Cada uma delas conta uma história, seja de amor ou de dor. E mesmo as de dor não vêm sozinhas, elas estão carregadas de vitória, de força e superação.

Eu acho lindo envelhecer, eu acho lindo ser marcado pela vida. As marcas dizem quem somos nós, por onde passamos, o que vivemos, o que suportamos, ao que renunciamos, aonde chegamos.

E você? O que me diz?
Como chega aí?

Um beijo,
Marcela 🌷

SOBRE TROCAR DE PSICOTERAPEUTAÉ importante trocar de psicoterapeuta?É necessário trocar?De quanto em quanto tempo?A resp...
23/09/2022

SOBRE TROCAR DE PSICOTERAPEUTA
É importante trocar de psicoterapeuta?
É necessário trocar?
De quanto em quanto tempo?

A resposta é: depende.

Você pode passar uma vida inteira com um psicoterapeuta e sentir que ainda existem ganhos, que você está caminhando em seu processo. Ou você pode ter estado em uma ou duas sessões e sentir que não é aquele profissional que poderá te ajudar.

A avaliação é muito subjetiva.

Subjetiva porque envolve não somente a técnica que aquele profissional utiliza, como também quem ele é e o caminho que ele mesmo já percorreu em seus próprios processos.

Subjetiva porque envolve não somente a sua queixa manifesta, o tal motivo que te levou até a psicoterapia, como também aquilo que também te levou até lá, mas que você ainda não sabe. Ou que não aceita ou não quer ver.

Subjetiva porque envolve dois inconscientes que se comunicam para muito (!!!) além das palavras.

Para além de dever trocar, que você sinta o seu processo, que não se passa na cabeça, mas no corpo. Você sente que está caminhando? A forma como esse profissional se comunica com você ainda faz sentido? E, se não fizer, está tudo bem em mudar e fazer novas experiências.

Como chega aí?
Um beijo,
Marcela

Música: Hoje eu sei – Vanessa da Mata“Ninguém me ensinou a amarMe cuidar ou escolherDas sutilezas entre tédio e pazSempr...
21/09/2022

Música: Hoje eu sei – Vanessa da Mata

“Ninguém me ensinou a amar
Me cuidar ou escolher
Das sutilezas entre tédio e paz
Sempre acompanhada e só
Merecia muito mais
De mim mesma”

Tenho ouvido muito essa música nos últimos dias. Ela me pegou, inicialmente, pela melodia. E, de tanto tocar, comecei a prestar atenção na letra... que inspiração!

Eu desejo que você se identifique com os trechos em que ela fala que hoje ela sabe quem é quem na vida dela, porque hoje ela aprendeu. Mas escolhi esse trecho para a gente conversar sobre o que acontece antes disso na nossa vida.

Amor próprio é sim ensinado. Mas, nos acusam de egoístas quando a gente se coloca em primeiro plano. “Como assim você não vai emprestar seu brinquedo novo para o fulano que quebra tudo?”, “Como assim você não vai fazer o que a maioria escolheu, mesmo você não querendo?”, “Como assim você vai deixar seu filho com o pai dele para sair com as suas amigas?”, “Como assim...(pense aqui em todos os “como assim” que já ouviu)?”, “Sua egoísta!!!”.

Para não ser acusada de egoísta a gente cede. Aos desejos do outro, aos caprichos do outro. Um outro que é dor, estrago e cobra, muitas vezes. E, nisso, a gente se perde da gente, se distancia do que é importante para a gente, da nossa essência. E acha que isso é vida, que isso é o que realmente a gente merece. Que sempre precisa ser assim.

Que a gente precisa dar tudo de nós para o outro. E, aceitar o pouco que nos dão, porque é isso mesmo.

Não é!!!

Não espere do mundo aquilo que você pode – e DEVE – se dar. Se ninguém te disse, eu vou te dizer: VOCÊ merece o SEU melhor.

E, sabe o que é mais legal? Quando a gente passa a se dar mais, a gente não aceita que nos dêem pouco.

Se precisar, leia de novo. Leia até sentir que o seu melhor você pode até compartilhar com os outros, mas você precisa primeiro provar dele.

Me conta como chega aí?

Um beijo,
Marcela

O Inspiração tem sido incrível na vida de muitas pessoas 🤩E senti que precisava compartilhar com você um pouquinho do qu...
18/09/2022

O Inspiração tem sido incrível na vida de muitas pessoas 🤩
E senti que precisava compartilhar com você um pouquinho do que tenho recebido de feedback...
Meu coração se enche de gratidão por isso!

E você, tem um tempinho pra você?
Que tal fazer essa experiência de tirar um tempinho pra o AUTOCUIDADO?

Vem comigo?

Todos os meus pacientes ansiosos vão te dizer: em algum momento eu já orientei a prática de atividade física. Psiquiatra...
18/08/2022

Todos os meus pacientes ansiosos vão te dizer: em algum momento eu já orientei a prática de atividade física. Psiquiatras também orientam.

“Mas vocês cuidam da saúde mental, o que tem a ver uma coisa com a outra?” Talvez você me pergunte.

Para além de toda liberação dos hormônios de trazem a sensação de prazer, a atividade físca regular traz uma série de benefícios emocionais para o indivíduo.

*Social: por mais que você vá e volte sozinho, você encontra pessoas. E essas pessoas, mesmo que vocês não troquem uma palavra, tem muito pra te ensinar. Uma pessoa com dificuldades motoras que está lá. Uma senhorinha que corre, do jeito que ela consegue. Uma família praticando junta. Um jovem cheio de energia e vigor aperfeiçoando a “máquina”. Alguém com seu pet. Todos, cada um ao seu modo, te ensinam.

1 - Bem estar: Não tem como voltar arrependido da atividade física. Você pode ter ido com preguiça e na força do ódio como dizem, mas a sensação de bem estar da volta é impagável.

2 - Auto conhecimento: Quando você começa a fazer atividade física você vai percebendo seu corpo, vai compreendendo seus limites. Começa a saber o que é limite físico e o que é limite mental ou emocional. Experimenta “dores boas”, repara em várias partes do corpo que antes não sabia que existiam. Você também começa a perceber o que gosta e o que não gosta.

3 - Autoestima: Você percebe que é sempre mais capaz do que imagina e isso também traz bem estar, traz reconhecimento de si próprio. E, quando consegue vencer a preguiça, a procrastinação, também te faz sentir mais capaz, mais dono de si. Aliado à essas sensações, as mudanças corporais também fortalecem a autoestima.

Conta pra gente, no quê mais a atividade física te ajuda?
Um beijo,
Marcela

Imagina uma máquina com potencial de criação e execução das mais extraordinárias peças parada no quintal de alguém. Aos ...
16/08/2022

Imagina uma máquina com potencial de criação e execução das mais extraordinárias peças parada no quintal de alguém. Aos poucos essa máquina vai enferrujando, as peças vão enrijecendo e o seu potencial vai se reduzindo a nada. Você já deve ter visto isso acontecer com algumas, não é mesmo?

Agora, vamos imaginar que essa máquina é o seu corpo. Um corpo que faz todos os dias os mesmos poucos movimentos, que vai de casa para o trabalho e do trabalho para casa – de carro ou de transporte público. Um corpo sentado na maior parte do tempo. Em ação somente para cumprir tarefas chatas e/ou sem propósito.

O que vai acontecer com essa máquina? Você já viu, e eu também...

Quanto de movimento tem nos seus dias? (To te perguntando e me perguntando também). Qual foi a última fez que você se alongou? Que você saiu para fazer uma caminhada e ver a beleza da sua cidade? Que você brincou com o seu filho (ou com seu pet, ou sozinha)? Que você dançou em frente ao espelho?

Que tal começar a colocar pequenas doses de movimento nos seus dias? Vem comigo?

Um beijo,
Marcela

Chegou a DÉCIMA (😱) SEMANA DA PSICOLOGIA HUMANAMENTE.(Se alguém me dissesse isso em 2013, não acreditaria).Ano a ano lev...
13/08/2022

Chegou a DÉCIMA (😱) SEMANA DA PSICOLOGIA HUMANAMENTE.

(Se alguém me dissesse isso em 2013, não acreditaria).

Ano a ano levando a psicologia que acreditamos à comunidade. Uma psicologia acessível e inclusiva, para todos.

Todos os eventos são gratuitos. E, os presenciais acontecem às 19:30.

Teremos mais novidades esse ano, mas isso é pra mais tarde.

Vai ser um prazer ter você conosco! Vem?

Ai, ai... Que difícil...Esse é o meu pai, o Benedito. Mas talvez você o conheça por Siqueira. Que era o nome que usava n...
11/08/2022

Ai, ai... Que difícil...

Esse é o meu pai, o Benedito. Mas talvez você o conheça por Siqueira. Que era o nome que usava no trabalho, como motorista de ônibus.

Cresci com medo dele, sempre muito bravo, muito sério. Trabalhava muito, levantava de madrugada, dormia cedo.

Se ele não gostasse de algo, certamente não f**aríamos na dúvida, ele falaria. E não escolhia a melhor forma.

O tempo passou, fui crescendo e ele sempre esteve ali. Sempre quis saber quem eram os meus amigos, quem eram os pais dos meus amigos. Me levava onde podia e onde não podia fazia um milhão de perguntas.

Ele era o cara que eu SEMPRE podia contar. Se eu chorasse, se eu precisasse de dinheiro, se eu f**asse doente. Do jeito dele, ele sempre dava um jeito.

Na época da faculdade ele me carregou na garupa de uma bicicleta por muitas vezes. Eu f**ava direto da faculdade no trabalho e não tínhamos carro. Ou ele me buscava de bicicleta ou levava a bicicleta pra mim durante o dia para que eu voltasse sozinha mais tarde. Lá todos o conheciam. Fazia questão de conversar, de saber quem eram as pessoas que trabalhavam comigo.

Ele nunca foi o pai mais amoroso ou o de maior exemplo, mas do jeito que ele deu conta, ele foi um pai sensacional. Nunca me senti desamparada, até ele morrer. Nunca me senti insegura quanto ao seu amor e ao seu cuidado comigo... e também com meus irmãos.

Um pai humano, comum, cheio de defeitos, mas que sempre nos colocou em primeiro lugar. Sempre cuidou de nós. Sempre foi uma potência quando o assunto éramos nós, a sua família.

Nessa semana, véspera do dia dos pais, era sobre esse pai que precisava escrever.

Nossos pais são pessoas comuns, que viveram vidas comuns. Muitas vezes nós os colocamos no lugar de super heróis, uma injustiça com eles. Super heróis não falham. Nossos pais sim. Mas não quer dizer que não estejam tentando fazer o melhor que podem, do jeito que conseguem.

Quem é seu pai? Qual a história de vocês? Talvez não seja como a minha. Talvez seja uma história de abuso e abandono. Mas olhar para essa história te possibilita muitas coisas.

Então, f**a o convite. Vamos olhar para a nossa relação com nossos pais?

Me conta aqui?
Um beijo,
Marcela 💜

[JORNADA DO EU]Ah, esse grupo que amo...Ontem falamos sobre o nosso corpo, um tema que amo.Nosso corpo, um lugar em que ...
07/08/2022

[JORNADA DO EU]

Ah, esse grupo que amo...

Ontem falamos sobre o nosso corpo, um tema que amo.

Nosso corpo, um lugar em que está, não somente registrado, mas impresso toda a nossa história. Cada acontecimento da nossa vida deixou marcas nele.

Nosso corpo, um lugar que conta de qual família viemos, quem são os nossos antepassados. Olhos da mãe, boca do pai, unha da tia, jeito de andar do bisavô que nem conheceu.

Nosso corpo, que conta a história da nossa família. Cada célula do nosso corpo é 50% linhagem materna e 50% linhagem paterna. Somos a evolução da nossa espécie, mas trazemos em nós tudo o que eles viveram.

Nosso corpo, que conta de que lugar do mundo viemos. Cabelos mais crespos e peles mais negras para proteger o corpo do sol. Cabelos mais lisos e peles mais claras para proteger o corpo do frio.

Nosso corpo, que trabalha incansavelmente para nos proteger, sempre. Um câncer, uma queda... proteção.

Como você tem olhado e tratado esse corpo? Para além, tem olhado e tratado?

Como chega aí?
Me conta?
Um beijo,
Marcela 🌷

E aí, como você anda cuindando da sua saúde hein?Conta pra mim!
05/08/2022

E aí, como você anda cuindando da sua saúde hein?
Conta pra mim!

QUEM SOU EU PARA TE JULGAR?Algumas vezes ouço dos meus pacientes sobre julgamento. Alguns me dizem que podem me falar o ...
05/08/2022

QUEM SOU EU PARA TE JULGAR?
Algumas vezes ouço dos meus pacientes sobre julgamento. Alguns me dizem que podem me falar o que quiserem que sabem que eu não os julgaria, outros me falam com medo de que isso aconteça.

Geralmente a minha resposta é essa: QUEM SOU EU PARA TE JULGAR?

Talvez aqui você pense que, como psicóloga eu precise ter uma atitude imparcial e de não julgamento, o que não deixa de ser verdade. Mas, eu sempre que digo essa frase estou me lembrando da minha condição humana mesmo. Quem sou eu para julgar alguém, quando eu sei que é tão difícil respirar e juntar toda a nossa energia e coragem para sair dos nossos buracos?

Meu papel na clínica é lembrar ao outro – e a mim – que, na condição humana, a gente vai cair nos nossos buracos de estimação. Vai ter ‘remembers’ quando já jurou que nunca mais, vai comer o bolo mesmo estando na dieta, vai desajustar as finanças depois de ter passado anos em equilíbrio, vai desenvolver péssimos hábitos quando estiver triste. Mas, como bem diz a Natália Sousa do podcast “Para dar nome às coisas”, a gente vai começar a cair melhor nos nossos buracos.

Talvez a gente precise chegar bem pertinho do abismo para entender que ali já não é mais o nosso lugar. Talvez a gente precise de mais uma vez para sentir que a gente merece muito mais. Talvez a gente precise, para não precisar precisar mais.

Como chega aí?
Um beijo,
Marcela 😘

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Pindamonhangaba, SP
12440600

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