24/06/2020
DEPRESSÃO E REIKI PARTE 1
Muito se tem discutido ultimamente sobre a depressão, antes de expormos o benefício do Reiki sobre a depressão, é extremamente analisar um pouco mais esta doença que acomete muitos seres vivos pelo mundo.
A depressão ou transtorno depressivo maior é uma doença comum e séria que afeta negativamente como você se sente, como pensa e como age. Felizmente, também é tratável.
A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer. Pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos e pode diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades normais no trabalho e em casa.
Os sintomas de depressão podem variar de leves a graves e podem incluir:
Tristeza ou com um humor deprimido;
Perda de interesse ou prazer em atividades antes apreciadas;
Alterações no apetite – perda de peso ou ganho não relacionado à dieta;
Problemas para dormir (insônia) ou dormir demais;
Perda de energia ou aumento da fadiga;
Baixa autoestima e presença de sentimentos de culpa;
Dificuldade para pensar, concentrar ou tomar decisões;
Pensamentos de morte ou suicídio.
Os sintomas devem durar pelo menos duas semanas para um diagnóstico de depressão.
Além disso, condições médicas (por exemplo, problemas de tireóide, um tumor cerebral ou deficiência de vitamina) podem imitar sintomas de depressão, por isso é importante descartar causas médicas gerais.
Depressão no Brasil
No Brasil, 5,8% da população sofre com a depressão. Ela afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.
A depressão é uma das doenças que mais afasta pessoas do mercado de trabalho. Em 2016, 75,3 mil trabalhadores brasileiros foram afastados de suas atividades por causa da depressão, com direito a recebimento de auxílio-doença em casos episódicos ou recorrentes. Eles representaram 37,8% de todas as licenças em 2016 motivadas por transtornos mentais e comportamentais, que incluem não só a depressão, mas também o estresse, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e transtornos mentais relacionados ao consumo de álcool e co***na.
Depressão é diferente da tristeza e do luto
A morte de um ente querido, a perda de um emprego ou o fim de um relacionamento são experiências difíceis para uma pessoa suportar. É normal que sentimento de tristeza ou de luto se desenvolvam em resposta a tais situações. Aqueles que experimentam perda, muitas vezes podem descrever-se como “deprimido”.
Mas ficar triste não é o mesmo que ter depressão. O processo de luto é natural e único para cada indivíduo e compartilha algumas das mesmas características da depressão. Tanto o luto quanto a depressão podem envolver tristeza intensa e afastamento das atividades habituais.
Eles também são diferentes em aspectos importantes:
No luto, sentimentos dolorosos vêm em ondas, muitas vezes misturadas com lembranças positivas do falecido;
Na depressão maior, o humor e/ou interesse (prazer) diminuem durante a maior parte das duas semanas;
No luto, a autoestima é geralmente mantida. Na depressão maior, sentimentos de inutilidade e auto aversão são comuns.
Para algumas pessoas, a morte de um ente querido pode causar depressão grave. Perder um emprego, ser vítima de uma agressão física ou de um grande desastre pode levar à depressão para algumas pessoas. Quando o luto e a depressão coexistem, o luto é mais grave e dura mais do que o luto sem depressão.
Apesar de alguma sobreposição entre tristeza e depressão, elas são diferentes. A distinção entre elas pode ajudar as pessoas a obter ajuda, apoio ou tratamento de que precisam.
Fatores de risco para depressão
A depressão pode afetar qualquer pessoa – até mesmo uma pessoa que parece viver em circunstâncias relativamente ideais. Vários fatores podem desempenhar um papel na depressão:
Bioquímica: Diferenças em certas substâncias químicas no cérebro podem contribuir para sintomas de depressão;
Genética: Depressão pode ocorrer em famílias. Por exemplo, se um gêmeo idêntico tem depressão, o outro tem 70% de chance de ter a doença em algum momento da vida.
Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente oprimidas pelo estresse, ou que são geralmente pessimistas, parecem mais propensas a sofrer de depressão.
Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis à depressão.
O que mais pode desencadear a depressão?
Transtornos psiquiátricos correlatos;
Estresse e ansiedade crônicos;
Disfunções hormonais, problemas na tireoide;
Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada;
Vícios (cigarro, álcool e dr**as ilícitas);
Hiperconexão e excesso de estímulos, como o uso excessivo de internet e redes sociais;
Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência doméstica ou abuso;
Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por tempo prolongado ou a perda de uma pessoa muito querida;
Fibromialgia e dores crônicas;