AO IDOSO, MINHA DEFERÊNCIA

AO IDOSO, MINHA DEFERÊNCIA Ouvir e entrar em sintonia com o idoso. Contato: (11) 3813-2048 / 3034-6311 / 3813-7937. Organizaremos juntos, no final.

Ouvir e entrar em sintonia com o idoso através de depoimentos que fazem de suas histórias de vida, de episódios e fatos que eles elegem como importantes, registrando-os, colaboram significativamente para revigora-los. Revigora-os porque são relatos repletos de emoção que os levam a constatarem o quanto construíram, fizeram, colaboraram, participaram ... Há um grande prazer nesta volta e mergulho ao passado, contrastando com o presente que, muitas vezes lhes parece sombrio ... Ou, ao contrário, ainda em pleno vigor, se apropriam da ideia de registrarem suas vidas para deixarem este legado a familiares. Estimulam a memória e fazem enlaces entre um dia e outro: “ ... sabe que estava pensando e me lembrei ...... ou .... da próxima vez quero falar de quando ....”
Minha proposta de trabalho – escrever junto com o idoso, sua biografia - deixa-lo livremente rever sua vida, contar episódios, constatar suas construções, rememorar fatos importantes, passagens marcantes, sem a preocupação da ordem cronológica. Serão encontros marcados na residência do idoso (a), com auxílio do gravador. O material será transcrito, lido para o autor (a) para que dê seu aval e por fim organizados em capítulos em caderno espiralado. Meu instrumento: anotações em papel/lápis e gravador apresentado a ele, inicialmente. Entrego o material organizado (mediante melhor solução encontrada entre nós e as possíveis datas aproximadas), digitado e espiralado.

05/07/2016

DIA DOS PAIS – 2º DOMINGO DE AGOSTO!!!!
UM PRESENTE ORIGINAL E ÚNICO !!!

Por que estou dando relevância ao Dia dos Pais? Não é só comércio?
Não posso negar esta evidência que fundamentou a data. É a expectativa de sustentar algum bom momento que vivem os comerciantes ou alavancar vendas quando estão em baixa.
Camisas, sapatos, pastas para escritório, calças, agasalhos, são os presentes convencionais que dão significado à homenagem para aqueles que nos orientaram, educaram e nos fizeram pessoas!
Lembrei-me com carinho do meu pai que não mais está comigo, e as recordações me inundaram. Natural de Pirassununga e cultivando a ideia de um dia poder voltar a morar no interior, comentava sobre suas peraltices e seu contato com um mundo que eu não vivi. Aprendi nomes de passarinhos que faziam parte da cidade como Tziu, Canários da Terra, Pintassilgo, Fogo Apagou; aprendi a admirar meu avô com quem tive pouca convivência, aprendi que o fogão a lenha fazia parte da vida da minha avó junto com o bule de café e o coador de pano.
Mas, não me aprofundei, não perguntei “ ... e o que mais?”, não indaguei sobre sua juventude, sua proximidade ou não com os irmãos, sobre sua decisão de vir para São Paulo; não explorei o desejo que tinha de voltar a uma cidade pacata. Soube o que uma conversa informal traz de informações e que se esvaem com o tempo. Nada mais.
Que pena! Tanta riqueza de vida, sem registro! Não importa se bem sucedido, se pobre ou rico, se teve mais alegrias ou tristezas, se a vida lhe sorriu ou a luta foi grande. Refiro-me ao quanto perdemos por não termos uma história contada com emoção. Como teria sido prazeroso, gratificante para ele, ter dividido estas lembranças, ter compartilhado, ter percebido meu interesse e curiosidade e o quanto eu ganharia em saber detalhes, hábitos, costumes, tipo de educação, de uma geração que, se por um lado, não fiz parte, por outro lado, sou parte integrante dela ... pois confisquei geneticamente, tudo o que sou!!! Minha origem, minha célula mater, meus gens foram doados pela geração passada.
Foi vivendo e convivendo, percebendo as perdas quando me vejo a perguntar “ mas quando será que foi isto? E seus avós, quem eram? Como se divertiam? De onde veio meu sobrenome? Etc etc etc que fico pensando o quão rico seria se tivesse registrado respostas às indagações que eu deveria ter feito. Tias e tios velhinhos tentaram me relatar fatos mas meu ouvido não estava preparado para ouvi-los. Pequei por não ter dado a atenção que buscaram e deixei de obter riquíssimos conhecimentos sobre a minha história passada.
Saber da Revolução de 32 por livros de história é tomar conhecimento da cientificidade dos fatos mas, saber da Revolução de 32 pelo relato de quem viveu este aspecto bélico, é completamente diferente. É um relato emocional que não se compra nos livros. Ouvir depoimento como “ ... mostravam fotos de um Brasil de clima semelhante à Polônia, com paisagens lindas e chegar aqui, ser levada para Ribeirão Preto no verão ... não tinha nada daquilo que a gente esperava ... tudo diferente ... comida, clima ...”, traz um significado para quem conta, a valentia e garra que precisaram ter e, para quem escuta, uma emoção única pelo ineditismo dos fatos.
F**a aqui exposta a minha opinião. Já trabalhei com educação e sempre tive consultório. Atualmente, dirijo meu olhar a este tipo de registro, sendo a gratificação profissional, inconteste.
Contato: 9 9153 3705
E-Mail: eneidasouza@uol.com.br
Eneida Souza Cintra

22/06/2016

14 DE AGOSTO – DIA DOS PAIS

BIOGRAFIA DO IDOSO

Pessoas amigas, familiares ou simplesmente curiosos, me perguntam com certa frequência: porquê me dedico a escrever biografias de idosos.

Respondo: – o fato de não estarem atualizados com hábitos que permeiam a sociedade atual (pertenceram a uma outra geração), o modelo que exalta o novo e o bonito (não são mais jovens, nem tão bonitos), o número de idosos contrapondo-se à dos jovens (um vovô ou vovó para muitos netos ou filhos), o momento que exige de uma família trabalho insano dos filhos para sustentar os próprios filhos, tomando-lhes grande parte do tempo, por mais amorosa que seja a família deste senhor ou senhora, acabam por vezes, sendo excluidos.

O aspecto emocional torna-se campo propício para o surgimento de um quadro depressivo, iniciada por uma quietude preocupante. O velho se encolhe, murcha. Torna-se infeliz. Acrescento a isso o galopante caminho que aparece quanto a memória: torna-se cada vez mais diminuta.

Faz parte do ser humano falar sobre suas descobertas, proezas, e/ou preocupações. Num grupo de amigos ou familiares, a conversa, via de regra, gira em torno do que fizeram, do como fizeram suas conquistas, quase que a disputar um lugar na roda. Sem conseguir atuar neste espaço social, não tendo mais ninguém para ouvi-los, apesar de ser um arquivo vivo, o idoso encapsula o conhecimento adquirido e não mais o expande e nem ... se expande.

Quando narra sua história,

- alavanca sua memória que, pouco a pouco foi sendo depositada sem revitalização;

- ao depor, constata o quanto lutou e construiu, percebendo-se como agente de si mesmo, até então sem esta percepção.

- seu neto ou seu filho ao tomar conhecimento dos fatos que “empurraram seu velho” para frente, estarão em contato com sua própria identidade, entendendo que se trata de sua raiz, sua origem, sua matriz e que faz parte desta história.

- depoimentos relatados trazem em seu bojo a dimensão emocional, fato que não ocorre entre historiadores, mesmo considerando a fidelidade dos fatos e datas que constam em suas narrativas.

Muitos são os fatores positivos mas, atendo-me aos poucos benefícios que aqui mencionei, há que se perceber o alavancar do aspecto cognitivo retratado pela memória e o aspecto emocional que ao ser tocado pelas lembranças, sente e vibra frente ao panorama de suas construções, reconhecendo-se como autor da sua vida.

Há também o outro “modelo de idoso”: ainda senhor de suas ações, ainda à frente de negócios permanece no comando, orgulhoso e altivo, reverenciado pela família e, exatamente, por ter trilhado um caminho de sucesso, interessa-se pelo registro escrito, para que fique eternizado frente aos seus, sua vida.

Completando a resposta que fiz inicialmente: alio portanto, o meu trabalho, a minha profissão enquanto psicóloga, a um imenso prazer no resgate do passado destas pessoas. Não só coleto informações, transformando-as em livro, como também vivo momentos de grande emoção e aprendizagem.

Contato: 9 9153 3705. O contato telefônico esclarece dúvidas que, fatalmente existirão.

23/04/2016

Ainda não aprendi a lidar totalmente com esta minha página. Estou compartilhando pois não sei se vai para a página de vocês, meus amigos automaticamente. Então, estou compartilhando pois é um novo texto

22/04/2016

A VIDA BIOGRAFADA DO IDOSO

*Eneida Souza Cintra
Durante o tempo em que estive engajada com educação enquanto Orientadora e Coordenadora em colégios, expandi meu trabalho às famílias dos alunos para ter a visão da dinâmica daquele núcleo. Muito embora o foco principal fosse o aluno, tive um ganho adicional quanto aos avós que se propuseram estar comigo. Se, inicialmente tive sensações, ... “algo me dizia ... parecia quê ... “ hoje tenho absoluta certeza do quanto pessoas com esta faixa etária, manifestavam vontade de se apropriar daquele espaço para exporem-se e, infelizmente na maioria das vezes eram censuradas pelos parentes do entorno.
Esta observação transformou-se num alerta e cá estou para expandir meu trabalho: colher dados, desta vez do próprio idoso, numa interação direta, para que, numa volta ao passado, reveja sua vida contando episódios, rememorando fatos importantes, passagens marcantes, constatando assim o quanto construiu, seguindo ou não a ordem cronológica pois poderemos postergar essa organização temporal para o momento da finalização.
Serão encontros marcados na residência do sr (sra) com auxílio do gravador, lápis e papel onde o material será colhido, transcrito, lido para que o autor dê seu aval e por fim, organizado em caderno espiralado ou enviado para encadernação tomando o formato fiel de um livro.
Telefones para contato: (11) 9 9153 3705
Cons.: (11) 3813 2048 (11) 3034 6311
EMail: eneidasouza@uol.com.br

15/04/2016

TOLERÂNCIA EXISTE? E AS PRÉ CONCEPÇÕES ?,

*Eneida Souza Cintra

Ao buscarmos referências nos dicionários encontramos o verbo tolerar como sinônimo de agüentar, suportar; parece estar imbricado com algo penoso.

O sentido de domínio popular é semelhante: pensa-se em peso, em curvar-se frente ao outro mesmo sem real concordância. O termo é empregado, geralmente com tom gemente passando mensagem subjetiva: em nome de uma boa relação, agüento, suporto, tenho paciência, numa postura de vitimização ou ainda justificando para si mesmo ou para os demais – porque sou boa. Tolerar parece ser atestado de permissão para que nos invadam talvez até por ser mais confortável não brigar; lembra algo sem vida, como alguém que se permite ser comandada.

A minha dúvida quanto ao conceito felicidade que me acompanha há tempos, foi reforçada por artigo de Jordan Augusto que expõe a crença de alguns sobre a inexistência deste estado, considerando apenas momentos felizes completando o quanto o ser humano busca, recria e tenta descobrir novos mecanismos indo atrás da felicidade. Buscando entender qual o ingrediente principal, a palavra tolerância surge com constância.

Historicamente, no século XVI, esta palavra teria surgido na Alemanha, sendo originária do latim. Empregada em contexto religioso passou a seguir, para o campo jurídico: tolerar outras religiões e/ou tolerar as minorias, desta feita com tom harmonioso mas não verdadeiro. Registro aqui a incoerência: - só a recusa em aceitar crenças diferentes torna necessária a presença da tolerância; se a rejeição ao negro existe, a tolerância estará marcada apenas como prejuízo na ordem de juízo ético e não como instrumento que anula a pré concepção social. Esperar-se-ia que este sujeito superasse seu racismo; isto sim. Não há porque tolerar algo que inexiste.

Ser tolerante é simplesmente constatar a presença inquestionável das diferenças; tolerar é agüentar a própria angústia de perceber que há pessoas diferentes e que conosco convivem no dia a dia; é ter disponibilidade interna para reciclar, para rever. Tolerância é buscar sincronicidade, sintonia; é simplesmente entender.

Segundo Voltaire: “ A primeira lei da natureza é a tolerância – já que temos todos uma porção de erros e fraquezas”.

Fiz todas essas considerações, para que possamos trazer para mais perto de nós, a questão cultural, que categoriza e coloca critérios sobre os comportamentos que passam a ser julgados por esta ou aquela óptica; são os atributos estabelecidos quando se trata de idade ou fases/etapas da vida, aqui enfatizado no velho - e tentarmos acolhe-lo, não, como uma carga penosa da tolerância e sim como algo que se preza como fato continuum da vida.

As diferenças não precisam ou melhor, não deveriam ser toleradas tendo em vista sermos naturalmente diferentes. Segundo Rouanet “ ... as diferenças não devem ser apenas toleradas ... deve ser uma virtude que cause interpenetração entre os diferentes ...”

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