01/02/2023
De forma resumida, nosso cérebro percebe, através dos sentidos, que há uma ameaça no ambiente, seja uma preocupação, um problema ou qualquer situação que possa ser interpretado como uma ameaça. Isso faz com que uma área do cérebro seja ativada, a amígdala, responsável pela detecção, geração e manutenção das emoções relacionadas ao medo.
Diante do perigo, essa estrutura cerebral envia uma mensagem para as glândulas supra renais, para a liberação de alguns hormônios no organismo, dentre eles a adrenalina e o cortisol (hormônio do estresse). Em segundos, estes hormônios liberam uma resposta de luta ou fuga, fazendo o corpo ter reações para se defender, atacar ou fugir de tais ameaças.
Dentre os sintomas físicos, pode-se aumentar a frequência respiratória, causando sensação de sufocamento e falta de ar; os músculos podem ficar com mais sangue e enrijecidos, o que provoca a tensão muscular; a temperatura corporal pode aumentar consideravelmente, resultando em sudorese; podem ocorrer ainda o aumento na frequência cardíaca, que causa palpitações, além do baixo funcionamento do estômago, que pode provocar queimações e náuseas.
Esta resposta de luta ou fuga do organismo é o que chamamos de crise de ansiedade, pois o corpo entende que precisa de mais energia para lutar ou fugir daquilo que ele entende como ameaça.
Ter a consciência desse processo faz com que exista entendimento dos sintomas, o que já é um grande passo para um tratamento eficaz!
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Psicóloga Rafaela Midori | Especialista em ansiedade e bem-estar 🧠