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12/11/2025
Há um tipo de solidão que não é geográfica.É a de quem fala outro idioma, mas sente falta de ser entendido mesmo quando ...
10/11/2025

Há um tipo de solidão que não é geográfica.

É a de quem fala outro idioma, mas sente falta de ser entendido mesmo quando traduz.

Viver fora do Brasil pode parecer um entre-lugar, nem lá, nem aqui, um limbo afetivo, cultural e identitário.

A escuta analítica pode ser um abrigo nesse intervalo, um espaço para lembrar quem você é, mesmo quando o mundo à volta mudou.

✨ “Sou uma realista que não está satisfeita com o realismo.” (Maria Lassnig)⠀Maria Lassnig (1919–2014) foi uma das artis...
16/07/2025

✨ “Sou uma realista que não está satisfeita com o realismo.” (Maria Lassnig)

Maria Lassnig (1919–2014) foi uma das artistas mais influentes da Áustria no século XX. Pioneira na arte da autorrepresentação, ficou conhecida por desenvolver o conceito de “consciência corporal” (Körpergefühl), em que retratava não como o corpo é visto, mas como ele é sentido por dentro. Sua obra cruza o realismo com o inconsciente, revelando angústias, limites e potências do existir.

Na arte, assim como na psicanálise, o realismo nunca dá conta de tudo. Há sempre um excesso, um resto, algo que escapa e é justamente aí que mora o inconsciente.

Lassnig nos lembra que enxergar a realidade não significa estar satisfeita com ela. Em análise, é no descompasso entre o que vemos e o que sentimos que se abre o espaço para a transformação.

“O artista sublima o indizível. O psicanalista escuta o que a arte não pôde transformar.”
14/07/2025

“O artista sublima o indizível. O psicanalista escuta o que a arte não pôde transformar.”

Enquanto muitos chamam a geração Z de fraca, ansiosa ou perdida, poucos enxergam: eles são o grito de cura de tudo que o...
25/06/2025

Enquanto muitos chamam a geração Z de fraca, ansiosa ou perdida, poucos enxergam: eles são o grito de cura de tudo que os pais não tiveram coragem de dizer.

Nascidos entre 1995 e 2010, carregam no peito as crises que seus pais engoliram em silêncio: ansiedade sufocada, casamentos despedaçados, vícios escondidos, tabus sobre s**o e corpo.

Mas eles quebram o silêncio por meio de seus sintomas e fazem da saúde um estilo de vida.

Fazem terapia sem vergonha, bebem menos, passam protetor solar sem preguiça, cuidam da pele, do corpo e da mente como forma de coragem.

Se os pais escondiam, eles expõem: gênero fluido, prazer sem tabu, consentimento antes de tudo, autocuidado sem culpa, vulnerabilidade sem vergonha e, acima de tudo, o direito de buscar ajuda psicológica sem medo de preconceito.

São sintomas vivos de tudo que ficou calado, um grito de cura que tenta reparar em si o que não conseguiram curar em casa. Sabem que pedir ajuda não é fraqueza, mas a maior prova de força.

Na terapia, esse grito encontra acolhimento e se transforma em liberdade.

19/06/2025

Na psicanálise, esse pertencimento não é um ponto de chegada fácil. É um trajeto, muitas vezes sinuoso, que passa pelo e...
18/06/2025

Na psicanálise, esse pertencimento não é um ponto de chegada fácil. É um trajeto, muitas vezes sinuoso, que passa pelo encontro com aquilo que em nós é desconhecido: o inconsciente.

Pertencer a si é suportar encontrar esse outro em si, isto é, aquele que deseja, que repete, que insiste, mesmo quando negado.

É abrir espaço para o contraditório, incompleto e pulsante.

É sentar-se diante de quem escuta não só o que você diz, mas também o que lhe escapa.

É dar voz ao silêncio.

É aceitar que, para ser de si, é preciso primeiro acolher o estranho que se é.

No divã, descobre-se que pertencer a si não é controlar tudo, mas sim autorizar-se a ser íntimo do próprio enigma.

O surrealismo e a Psicanálise O surrealismo foi um movimento artístico e literário que bebeu das fontes freudianas.Para ...
12/06/2025

O surrealismo e a Psicanálise

O surrealismo foi um movimento artístico e literário que bebeu das fontes freudianas.

Para o surrealismo o inconsciente era o verdadeiro motor da criação.

Salvador Dalí, um dos grandes nomes do surrealismo, levou essa proposta a um novo patamar ele treinava a mente para ver múltiplas realidades em uma única imagem, como se estivesse sonhando acordado mas com plena consciência do delírio.

Usando a técnica da livre associação, criada por Freud, Dalí deixava o inconsciente pintar por ele. Deformava a realidade para revelar o que ela esconde: traumas, fantasias, angústias e desejos.


“The Birth of Liquid Desires” (1931-32)/Coleção Peggy Guggenheim, Veneza

Essa obra é uma explosão do método paranoico-crítico. Um pesadelo lúcido, uma autobiografia psíquica.

Dalí confronta aqui sua figura paterna, com quem viveu intensos conflitos. Ele acreditava que o pai desejava sua anulação, um ab**to simbólico. A pintura mostra figuras ambíguas, fusões corporais, formas eróticas e hostis. O líquido não é só desejo é rejeição, fluidez da identidade, caos emocional.

A psicanálise está inteira nessa tela: o desejo reprimido; a sexualidade disfarçada; o conflito edípico, a culpa e a rejeição.

Dalí não pinta o mundo visível ele pinta o que nos move por dentro.

Endereço

Pinheiros, SP

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