Laura Lago

Laura Lago CRP 06/171876
♾Psicóloga
♾Psicanálise
♾Atendimento Bilíngue (Port-Eng)
♾Atendimento Presencial/Online
♾Particular/Convênios

28/12/2024

Esse foi o conselho de Jung para iniciantes na profissão analítica, para ele trabalhar com psicoterapia é uma forma de a...
04/02/2023

Esse foi o conselho de Jung para iniciantes na profissão analítica, para ele trabalhar com psicoterapia é uma forma de arte, e arte é pura criação, por isso a citação literal é essa:

“A prática da medicina é e sempre foi uma arte, e o mesmo é verdadeiro para prática da análise. A arte em si é criação, e a criação está além de todas as teorias. É por isso que eu digo para qualquer iniciante: conheça todas as teorias o melhor que você puder, mas ponha-as de lado quando você tocar o milagre da alma vivente. (*no momento do atendimento) Sem teorias, mas a sua própria singularidade criativa, é que irá decidir”**

Por isso que este campo de saber (Psicologia-s) exige não somente uma posição ética na vida profissional, mas sim de vida. Hoje mais do que nunca a arte produzida, seja em filmes, livros, pinturas, esculturas e etc., não deveria se encontrar separada do sujeito que a fez ou a criou (recomendo o Filme “TAR” para ampliar essa reflexão).

Finalmente estamos aqui, onde o que você faz não é mais importante de quem você é. Lindo, porém que responsa né? Que desafio temos de sermos captados por essa lógica de que ser gente e criar algo está no processo da humanização e não em um produto ou coisa (rentável ou não).

Queremos trabalhar ou montar um projeto/trabalho de solidariedade ou de equidade ou de qualquer outro tema?

Não monte projetos ou trabalhos... Viva uma vida de solidariedade! Viva uma vida de equidade!

REFERÊNCIAS
Jung, Contributions to analytical psychology. Baynes, H. G., & Baynes, C. F. London: Routledge & Kegan Paul, 1928, p. 361.
*meu acréscimo na citação
**Tradução livre

Esse é um dos dilemas de ser humano, só você vive aí, assim como só eu vivo aqui, na minha pele. Suy em seu livro retoma...
09/09/2022

Esse é um dos dilemas de ser humano, só você vive aí, assim como só eu vivo aqui, na minha pele. Suy em seu livro retoma um conceito da psicanálise muito importante, o da falta, vulgo: castração.

A falta para Freud e Lacan, diz de um limite, de uma barra ou fronteira que nos faz sermos como somos, diferentemente de uma fronteira entre países, cidades ou estados, a fronteira humana, o que nos barra, não é tão certinho e nem é tão claro assim, mas é importante que exista. É assim que sabemos onde terminamos e onde o outro começa. Suy em seu livro dá um exemplo bem legal sobre isso:

“𝙎𝙚 𝙩𝙚𝙢𝙤𝙨 𝙫𝙚𝙧𝙙𝙖𝙙𝙚𝙞𝙧𝙤 𝙥𝙖𝙫𝙤𝙧 𝙙𝙚 𝙚𝙣𝙩𝙧𝙖𝙧 𝙣𝙪𝙢𝙖 𝙧𝙚𝙪𝙣𝙞𝙖̃𝙤 𝙤𝙣𝙡𝙞𝙣𝙚 𝙘𝙤𝙢 𝙘𝙖̂𝙢𝙖𝙧𝙖 𝙚 𝙖́𝙪𝙙𝙞𝙤 𝙡𝙞𝙜𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙥𝙚𝙣𝙨𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙩𝙚̂-𝙡𝙤𝙨 𝙛𝙚𝙘𝙝𝙖𝙙𝙤𝙨, 𝙚́ 𝙥𝙤𝙧𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙧𝙚𝙯𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙥𝙚𝙡𝙖𝙨 𝙛𝙧𝙤𝙣𝙩𝙚𝙞𝙧𝙖𝙨 𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙣𝙤́𝙨 𝙚 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙤𝙨”

Mas essa falta, também diz de um espaço vazio, de ser faltante, e nas palavras de Suy é exatamente essa noção de falta “𝙖 𝙣𝙤𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙨𝙤𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨 𝙚𝙢 𝙣𝙤𝙨𝙨𝙤 𝙘𝙤𝙧𝙥𝙤, (...) 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙤𝙨 𝙞𝙢𝙥𝙪𝙡𝙨𝙞𝙤𝙣𝙖𝙧𝙖́ 𝙖 𝙖𝙢𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙨𝙨𝙤𝙖𝙨 𝙚 𝙖 𝙫𝙞𝙙𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙖𝙡𝙚́𝙢 𝙙𝙚 𝙣𝙤́𝙨 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤𝙨”.

Se somos sós, somos todos sós juntinhos. Está aqui talvez o começo de uma ideia do que é amor: como não somos completos, copo cheio, precisamos de outros, precisamos viver para além de nós mesmos...

Mas eai? De acordo com suas experiências, isso faz sentido para você?

(Citações do cap.5 do livro)

Vamos lá! Primeira postagem sobre este tema tão comum, todas as postagens e reflexões neste tema partem e são do livro d...
31/08/2022

Vamos lá! Primeira postagem sobre este tema tão comum, todas as postagens e reflexões neste tema partem e são do livro de Ana Suy “A gente mira no amor e acerta na solidão”.

Suy traz essa citação de Clarice Lispector no começo de seu livro, ela discute que somos sós em essencia.

Devido à histórias, filmes e seriados que temos contato por aí, temos a ideia de que alguém pode nos completar, que exista alguém capaz de tamponar a falta/ausência/ vazio que sentimos no nosso dia-a-dia.

Ela até retoma a ideia da metade da laranja, da tampa da minha panela, e explica que essa ideia “𝙩𝙧𝙖𝙩𝙖-𝙨𝙚 𝙙𝙚 𝙪𝙢𝙖 𝙛𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨𝙞𝙖 𝙖𝙢𝙤𝙧𝙤𝙨𝙖 (...), 𝙖 𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙣𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙖𝙧 𝙪𝙢 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙙𝙚 𝙖𝙢𝙤𝙧 𝙣𝙤𝙨 𝙡𝙞𝙫𝙧𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙚 𝙣𝙤́𝙨 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤𝙨” ou nos completaria... mas a realidade do amor (digo amor e não paixão) é diferente. Na real: “𝒂𝒎𝒂𝒓 𝒆́ 𝒔𝒆 𝒉𝒂𝒗𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒂 𝒊𝒏𝒔𝒖𝒇𝒊𝒄𝒊ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝒐𝒖𝒕𝒓𝒐”, é saber que esse outro que me relaciono tem uma falta igual a minha, é faltante como eu, e se eu esperar dele(a) além disso, é fantasia, expectativa... e também oferecer completude para com quem nos relacionamos também é fantasioso, sabe aquela história: não podemos dar aquilo não temos...

𝙈𝙖𝙨 𝙚𝙖𝙞? 𝘿𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙞𝙣𝙨𝙪𝙛𝙞𝙘𝙞𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙤𝙪 𝙛𝙖𝙡𝙩𝙖 𝙖 𝙖𝙪𝙩𝙤𝙧𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙛𝙖𝙡𝙖𝙣𝙙𝙤?

(Citações do cap.4 do livro)

(Próximo post)

Parabéns ao todos os meus colegas de profissão! Freud já dizia "a psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor", não s...
27/08/2022

Parabéns ao todos os meus colegas de profissão!

Freud já dizia "a psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor", não só a psicanálise mas estendo essa fala para a psicologia!

Que privilégio exercer essa profissão que zela pelo cuidado do outro, e que em sua essência, está o amor, a compreensão, a empatia, a responsabilidade e o respeito com qualquer sujeito que passa pelo nosso caminho profissional!

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A forma como você escolhe fazer uma travessia difere, mas independente do como, existe um preço.A cada caminho que passa...
19/02/2022

A forma como você escolhe fazer uma travessia difere, mas independente do como, existe um preço.

A cada caminho que passamos na vida, deixamos algo de nós e pegamos algo no caminho.

Não existem caminhos fáceis, e se é isso que você busca, repense.

Será que caminhos fáceis existem? A palavra facilidade vem do Latim FACERE, “Fazer”. Fazer implica em agir, produzir.
Produzir vem do Latim PRO-, “à frente”, e DUCERE “guiar para a frente”, uma pessoa que produz poderia seguir adiante, que engraçado né, até na nomeada facilidade exigi ação...

O processo terapêutico também é uma travessia, e não é exceção, demanda ação, produção, investimento, tempo e entrega. Só lá na frente, a posteriori, poderemos olhar para trás e ver os efeitos desta travessia que trilhamos.

Referência: Pintura "Helena no Caminho de Santiago de Compostella" de

Dolto fala que, o imaginário e a realidade, é uma contradição que todos nós temos que assumir, e se assume pela via do s...
16/06/2021

Dolto fala que, o imaginário e a realidade, é uma contradição que todos nós temos que assumir, e se assume pela via do simbólico.

O que isso quer dizer?

Que existe uma realidade (que é de fora) e essa realidade também é atravessada por aquilo que pensamos, imaginamos, fantasiamos, sonhamos... (que é de dentro). E ambos determinam, impõem, limitam e nos marcam de alguma forma.

Por onde expomos essas duas dimensões? Todos os dias através da linguagem, não somente verbal, mas por gestos, pelas mãos, pelo andar, pelo desenhar, pelo jogar, pelo brincar, pelo trabalhar e etc.

Pela Psicanálise, aquele que escuta, nomeado de analista, se propõe a escutar o que condiz, o que é feito, o que é imposto do sujeito. De todas as maneiras, cabe a quem ouve: escutar, enxergar e observar o que você fala, senti, age, respira... a interpretação/construção disso não é mágica, sugestão e muito menos adivinhação. É trabalho de escuta.

E qual é o trabalho do sujeito?

Primeiro fazer análise, segundo falar... fale tudo e de todas as maneiras o que lhe vem a mente!

REFERÊNCIA
Obra de Kai Samuels-Davis “The Beginning”
Frases de Françoise Dolto “Seminário de Psicanálise com Crianças” (1982)

Se você vive em par ou em impar.Não importa, invista sempre no amor.Busque amar sempre, mesmo sem garantia do "para semp...
12/06/2021

Se você vive em par ou em impar.

Não importa, invista sempre no amor.

Busque amar sempre, mesmo sem garantia do "para sempre", até porque amar alguém é um ato de fé, não fazemos por troca, mas por simplesmente amar...

Feliz dia daqueles que amam!

❤️

Quando pesquisei a origem da palavra “Escutar” fiquei surpresa com a segunda definição “ouvir às escondidas”, mas o q...
08/06/2021

Quando pesquisei a origem da palavra “Escutar” fiquei surpresa com a segunda definição “ouvir às escondidas”, mas o que isso tem a ver com a psicanálise?

Freud foi quem propôs a fala como acesso a aquilo que é desconhecido ao sujeito. A partir da palavra, o analista tem acesso daquilo que ele nomeou como “inconsciente” que contém restos de lembranças esquecidas que de alguma forma determinaram o sujeito falante e sua neurose (e acredite somos todos neuróticos).

Durante a análise há a situação de comunicação na qual o analista pode “ouvir às escondidas” as mensagens decifradas e enigmáticas, e que demandam dele (o analista) uma escuta qualificada: buscar nas palavras de quem fala, não uma adaptação à moral ou aquilo que ele (analista) acho que tem que ser feito, mas sim uma fala atravessada pelo inconsciente e pela sexualidade - ouvir o que está “escondido” pelos sintomas, pelo discurso, pelo sofrimento, pelo amor, pela história de vida de cada um.

́tica

Referência:
MACEDO, Mônica Medeiros Kother; FALCAO, Carolina Neumann de Barros. A escuta na psicanálise e a psicanálise da escuta. Psychê, São Paulo , v. 9, n. 15, p. 65-76, jun. 2005

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