28/11/2025
Você não acorda dizendo “hoje vou sabotar meus valores”. A fuga é mais sutil: o convite que você ignora, a conversa adiada, o estudo trocado pelo feed. É assim que a vida se enche de microdesvios.
Na psicologia contextual (ACT, DBT, FAP), isso se chama evitação experiencial — o esforço de não sentir o que é desconfortável, mesmo que isso custe tempo de vida.
Funciona a curto prazo: fugir dá alívio. Mas, com o tempo, a solução vira jaula. A cada “depois eu vejo”, você se afasta um pouco do que importa.
A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) propõe o contrário: abrir espaço para sentir e agir de acordo com valores, não com o medo.
✨ Tente agora — Inventário de Função (5 min)
1️⃣ Escreva: “O que eu tenho evitado sentir?”
2️⃣ Ao lado, “O que faço para não sentir isso?”
3️⃣ Pergunte: “Isso me aproxima ou me afasta dos meus valores?”
4️⃣ Escolha um comportamento de fuga e troque por uma ação de aproximação — e aja, mesmo com desconforto.
A mudança não vem de eliminar o incômodo, mas de agir apesar dele.
O que chamamos de coragem é, na verdade, ação com medo dentro.
💠 Instituto Inspire — referência em Mindfulness, Neurociência e Terapias Contextuais.
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🧩 Conteúdo de André Milian e Júlia Dourado, psicólogos formados pela USP, especialistas em mindfulness, neurociência e terapias contextuais.