Caps Bela Vista

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O Caps II Bela Vista atende a região Centro, Sul e Leste de Piracicaba, destinado ao tratamento de adultos (+18) que apresentam transtornos mentais graves, severos e persistentes.

  Janeiro Branco
17/01/2022

Janeiro Branco

Sobre o Devir como ferramenta de enfrentamento em tempos de pandemia:Em meio a tempos difíceis, como o da pandemia, temo...
17/07/2020

Sobre o Devir como ferramenta de enfrentamento em tempos de pandemia:

Em meio a tempos difíceis, como o da pandemia, temos a necessidade de ferramentas psicológicas para fazer esse enfrentamento, mas de um momento de muita angústia, de uma crise que parece que nos abre o chão e nos deixa sem equilíbrio, sem saber o que fazer ou como proceder.
Hoje vamos falar um pouco sobre essa palavra diferente - devir- que signif**a, dentre tantas possibilidades, colocar em movimento o nosso desejo. É também o desejo de tornar-se diferente, não melhor do que se é. necessariamente, pois a palavra "melhor" tem uma implicação e conotação mais moral. Trata-se então de, em meios aos problemas e dificuldades, querer algo diferente para si e para seu próprio destino.
Devir, então, tem a ver com transformação.
Uma transformação constante, mesmo em meio a crises como a que estamos passando.
As informações sobre o coronavírus são diárias. Se, por um lado a informação é uma ferramenta importante para nos orientar quanto ao uso de equipamentos de proteção, e em como nos protegermos, por outro a informação deve trazer também os seus devires.
Como é isso? O que seria uma informação com seus devires?
Trata-se de informar que o devir está ligado as práticas cotidianas, está relacionado às mudanças constantes as quais estamos sendo submetidos e tem a ver também com os pensamentos e ações individuais ou de grupo.
O devir implica nesta aproximação perigosa entre o meu desejo e uma ação protetora que não quero fazer, ou resisto. Implica em novas configurações as quais sou empurrado e posso achar que não tem uma finalidade protetora ou prática alguma. Se por exemplo, vejo o presidente da república fazer algo (não usar a máscara) e eu me identifico com aquilo, eu posso entender que a finalidade do uso da máscara é duvidoso e, portanto, chegar a conclusão de que finalidade, cuidado, são conceitos inventados por políticos e suas conveniências.
O devir tem a ver com a minha percepção daquilo que é o outro (suas atitudes e ações) e marca a minha ideia de ser diferente dele.
Num tempo de pandemia marcados por tantos erros de informação e de atitude (comportamento adequado ou inadequado), apresenta a cada um de nós diferentes perspectivas de como agir diante de tantas questões que se apresentam contraditórias.
Se o tornar-se o que se é apresenta, em meio a todos esses erros, tentação de fugir das regras de controle, como um desafio, então, este momento se apresenta crítico e enigmático: o que devo pensar e como devo agir, quais devires se me apresentam à frente?
Um devir é imprevisível, e um devir não é imitar algo ou alguém (seja um presidente ou não), tampouco implica em uma lista de relações formais. Na crise não se pensa apenas de seguir protocolos, mas a partir das formalidades que se propõe ou exige, saber se movimentar dentro delas.
Saber se movimentar dentro de uma prática concreta, real, insaturada a partir de um vírus, é se afirmar em meio a tantas figuras da negatividade, que inclui o perigo da própria morte.
Para se afirmar em meio a tantas diferenças de opiniões, atitudes, temos que nos atentar às nossas atenções e disciplinar as possibilidades que se apresentam a cada um de nós. O devir em meio aos informes de múltiplas facetas nos obrigam a entender que entre os opostos, os contraditórios, existe ainda essapossibilidade de, no meio, entre um e outro opositor, escolher decidir qual é a minha ação. Isso signif**a dizer que a minha ação passa por uma reflexão em que a decisão de eu aplicar a mim mesmo seja uma ação a qual eu possa não só me responsabilizar como atribuir-lhe sentido pessoal. Assim sendo, posso ainda falar de mim mesmo para os outros. Posso, enfim, compartilhar meu devir em meio aos devires da coletividade.
Num momento em que as vivências pessoais tem sido intensivas, cabe essa perspectiva do devir das comunicações como fortalecimento dessa interação mais pessoal e singular a respeito do que se constata e do qe muda (de forma rápida), nas interações condicionadas por fatores políticos, sociais, econômicos que norteiam nesa pandemia.
F**a o convite ao entendimento desse conceito – devir – e de sua utilidade quando afirma que ao invés de reagir frente às situações, podemos descobrir nossa ação mais pessoal, mais perceptiva ante a tudo aquilo que precisamos dar forma, representar e, especialmente, em meio a algo que está se revelando e materializando num momento em que tivemos que deixar de lado nossos hábitos, nossos trabalhos, nossas expectativas, nossas vidas cercadas de vizinhanças conhecidas e seguras.

- José Ravanelli

05/07/2020
19/06/2020

Último vídeo da série! Compartilhem 😀

Uma oportunidade para profissionais da saúde.
16/06/2020

Uma oportunidade para profissionais da saúde.

Recado da terapeuta Paula Becker

04/06/2020

Segundo vídeo da série: Reflexos da Pandemia:
Pandemia x Saúde Mental

Assistam e compartilhem!

SOBRE AS MÁSCARAS Inventamos as máscaras como dispositivos que nos ajudam a dizer quem somos e o que pensamos. Possuímos...
02/06/2020

SOBRE AS MÁSCARAS


Inventamos as máscaras como dispositivos que nos ajudam a dizer quem somos e o que pensamos.
Possuímos várias máscaras que em suposto, nos representam. A máscara nos apresenta ao outro, num determinado momento, num contexto em que somos ‘obrigados’ a nos mostrar e revelar aos demais.
Dostoievski foi um grande escritor e psicólogo, ele mostrava, através de seus personagens, que a maioria dos homens em geral, se agarrava tão fortemente as suas máscaras que acredita nelas piamente, ou seja, eu sou a máscara, a máscara me representa perfeitamente, ele diz o que sou e o que penso.
Só que não.
A construção de nossas máscaras são um processo longo e doloroso, pois ela começa desde a infância, quando para nos sentirmos amados pelos pais, precisamos ser bons (seja bonzinho, f**a quieto, se comporte, menino feio, etc). Ser o que o outro quer que sejamos, esse é nosso primeiro imperativo que logo aprendemos e incorporamos como necessidade de vida e que nos obriga a utilizar as diferentes máscaras da aceitação). Depois outras máscaras virão, mais sofisticadas, ou seja, as que incluem o que pensamos e sentimos, e que, magicamente, as tomamos como nossa segunda pele.
A máscara oculta, esconde, transmuta o que somos em algo outro, que não queremos ver nem enxergar em maior profundidade. Por isso nos acomodamos em nossa vida de homens comuns, ou seja, desconhecidos e ignorantes de nós mesmos. É mais fácil, talvez representar, em assumir ideias que não são nossas como nossas, escolher estilos de vida que já estão prontos. A moda – o estar na moda não é isso? – é preciso seguir o fluxo, e o fluxo nos diz o que pensar, o que fazer, no geral.
Por isso nos contentamos em ser homens comuns, mais ou menos inteligentes, mais ou menos criativos, mais ou menos originais.
Um psiquiatra chamado W. Reich descreveu esse tipo como o ‘Zé-ninguém’.
Então as máscaras nos ajudam, são de grande ‘utilidade, numa sociedade dita utilitarista.
Com o advento do Covid, algo inusitado ocorreu, ou seja, fomos levados a fazer algo até então inusitado, para nós brasileiros, usar uma máscara para encobrir o rosto, ou seja, uma máscara encobrindo outras máscaras, aquelas que acabamos de descrever. Como pode isso: uma máscara encobrindo outra máscara.
Essa conjunção dada pelo vírus, nos ‘obriga’ a quebrar as maneiras mecanizadas (persona), de expressões do que somos e do que estamos sentindo, pois a expressão do rosto f**a prejudicada. Somos obrigados a prestar um pouco mais de atenção no outro: o que ele está dizendo? Não consigo entender, não vejo sua expressão, etc, etc.
Sobra então o olhar. O olhar que os poetas dizem ser a janela da alma, o olhar que tem de ser decifrado na conjunção mais sofisticada do ser, ou seja, o que vemos e o que nos olha de volta.
As entonações da fala e o olhar formam o que o outro nos oferece, aquilo que nos é dado a interpretar. O que vem do outro se torna mais enigmático.
Agora a máscara consegue encobrir até um sorriso, uma tristeza, um algo que f**a mais difícil de se revelar ao outro, e nos faz ingressar numa nova dimensão da expressividade humana. Poderíamos até dar um nome para isso: a expressividade recoberta.
Nesse momento singular de vida, revestida e recoberta por camadas de máscaras, f**aremos envoltos em quais questões? Será que continuaremos a gostar de nos recobrirmos com mais uma máscara? Ou será ainda que nos daremos conta de que a persona é útil em alguns momentos, mas não como defesa de nós mesmos e do outro o tempo todo.
Quando a retirarmos estaremos mais o que?
Mais felizes por não termos a obrigação de seu uso o tempo todo? Mais felizes por voltarmos as nossas máscaras anteriores, ou mais determinados a pensar que podemos mais, muito mais com relação ao uso de máscaras não só como defesa, adaptação, e que em podendo mais, podemos inclusive, sermos mais espontâneos e autênticos?
Para tentar responder a essa questão, temos que considerar um sentimento muito forte, que nomeamos como medo. Temos medo do nosso passado, temos medo de nossos ancestrais, temos medo dos mortos, temos medo do futuro, temos medo do depois da vida, temos medo do amanhã. Então temos um medo mais geral, que é o medo da vida e do viver.
O medo é paralisante, é Medusa in natura, e para vencer o medo, temos que confrontá-lo. A melhor forma de se confrontar os sentimentos, em geral, é toma-los como nosso e fazer dele uma imagem. Uma imagem com a qual possamos dialogar. Ao dialogar com a imagem que nos paralisa, podemos sair desse movimento reativo de defesa, e nos tornamos mais livres para agir sem tantos disfarces e subterfúgios.
Só resta pensarmos que o ‘corona vírus’, em toda a sua complexidade, nos dá também uma oportunidade e uma possibilidade de vida (não só a perspectiva da morte e do morrer), pois abre esse interstício, essa perspectiva paradoxal e trágica de que mesmo na morte, vida há.

José Ravanelli Neto
abril de 2020

28/05/2020

Esse é o primeiro vídeo da série: Reflexos da Pandemia, elaborado pela equipe do Caps Bela Vista.
Assistam e compartilhem!

22/05/2020
Acolher os próprios sentimentos pode fazer toda a diferença.
20/05/2020

Acolher os próprios sentimentos pode fazer toda a diferença.

Precisando conversar? Estamos disponíveis no telefone 188.

"Presentes, conectados, próximos, distantes, confinados ou livres, independente de como nos percebemos atualmente, prova...
19/05/2020

"Presentes, conectados, próximos, distantes, confinados ou livres, independente de como nos percebemos atualmente, provavelmente já experimentamos nos sentirmos sozinhos em algum, mesmo que breve, momento de nossa vida."

Presentes, conectados, próximos, distantes, confinados ou livres, independente de como nos percebemos atualmente, provavelmente já experimentamos nos sentirmos sozinhos em algum, mesmo que breve, momento de nossa vida. Muitos, inclusive, já dedicaram canções ao tema. Alceu Valença nos trouxe: ...

18 de Maio - dia da Luta antimanicomial
18/05/2020

18 de Maio - dia da Luta antimanicomial

Hoje é o DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL!

Essa causa gerou a reforma psiquiátrica, que tem como um dos seus principais objetivos substituir os manicômios por uma rede de assistência psicossocial. Isso ocorreu porque os antigos manicômios excluíam os indivíduos com transtorno mental da comunidade, não permitindo assim que estes seguissem sua vida, e muitas vezes não tratavam essas pessoas. Com a proposta de uma rede de assistência psicossocial estes podem fortalecer seus vínculos familiares e sociais, sendo agora incluídos na comunidade. Passam a ter acesso a acompanhamentos com profissionais da saúde mental, e a família é extremamente importante na recuperação deste paciente, f**ando até mesmo responsável por este (não sendo mais responsabilidade do Estado). Os tratamentos são menos invasivos, e possuem atividades alternativas de lazer.

Em busca da manutenção, ampliação e fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial de Piracicaba!
Por políticas públicas antimanicomiais!

Endereço

Rua Bela Vista, 665
Piracicaba, SP

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 07:00 - 17:00
Terça-feira 07:00 - 17:00
Quarta-feira 07:00 - 17:00
Quinta-feira 07:00 - 17:00
Sexta-feira 07:00 - 17:00

Telefone

+551934330312

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