16/11/2025
Às vezes, a vida nos chama ao silêncio.
A repensar o que estamos fazendo com o tempo que recebemos.
A olhar para dentro e lembrar que nada é eterno — e exatamente por isso tudo importa.
Pensar na finitude não é algo sombrio.
É, na verdade, um convite para despertar.
É a lembrança suave de que viver não é automático;
é escolha, presença, intenção.
Quando entendemos que nossa passagem aqui é breve,
as prioridades mudam:
o amor ganha urgência,
a verdade se torna essencial,
e aquilo que antes nos prendia começa a perder força.
A consciência da finitude nos devolve uma pergunta poderosa:
quem estamos sendo antes que o tempo nos leve?
Porque ninguém pode sentir por nós,
ninguém pode crescer por nós,
ninguém pode cumprir o propósito que só faz sentido na nossa alma.
Cada vez que tocamos essa verdade,
a vida ganha contornos mais profundos:
a pressa desacelera,
o supérfluo desaba,
e o que realmente importa finalmente aparece.
✨ A finitude não nos convida ao medo,
mas à coragem de viver de forma inteira —
sabendo que cada dia é único,
e que é justamente isso que dá valor a tudo.
Juliana Araujo
Psicóloga
julianasodre.com