19/06/2012
APARELHO ORTODONTICO AUTOLIGADO
Você que está procurando novidades, aparelhos auto-ligados ou auto-ligáveis, deve ter provavelmente caído no Blog da Prime Odontologia.
Então vou falar sobre esta velha-nova tecnologia. Sim, porque segundo artigo publicado em 2005, na Revista Clínica de Ortodontia Dental Press, o primeiro aparelho que dispensa o uso de amarrilho metálico, que seriam as borrachinhas do aparelho de hoje, surgiu em 1930 e foi chamado Dispositivo de Russel.
Mas somente a partir da década de 70, estes aparelho tiveram seus projetos retomados, e grandes empresas odontológicas, tais como a 3M Unitek, Ormco, American Orthodontics, GACe Adenta nos Estados Unidos, Forestadent na Alemanha, Gestenco na Suiça, Strite Industriesno Canadá iniciaram uma verdadeira corrida tecnológica, que se estende até os dias de hoje, oferecendo o que há de melhor na Ortodontia, e que somente agora, uma única indústria brasileira a Aditek abre os olhos para o mercado que será o futuro da Ortodontia.
E o que há de tão diferente e vantajoso nesta tecnologia a ponto de ser a menina dos olhos dos ortodontistas da atualidade?
Segundo artigos científicos de renomado autores como Proffit e Damon, trata-se do mais eficiente sistema de movimentação dentária, pois produz forças leves e contínuas, com menor atrito, pois não utiliza as "borrachinhas".
Portanto:
1. Maior rapidez (1,8 vezes) em relação a aparelhos convencionais.
Concluíram que que houve uma redução significativa da força exigida para movimentação dentária (119g no aparelho convencional contra 1,07g no aparelho auto-ligável)
2. diminuição na sensibilidade dolorosa durante o tratamento.
Algumas consultas terão intervalos de até 120 dias, ideal para empresários e pessoas que viajam muito e não tem tempo para ir ao dentista com relativa frequência (todo o mês)
3. diminuição no número de visitas ao dentista.
Mas ficar tanto tempo com a mesma borrachinha não dá mau hálito?
Não, porque não vai nenhuma borrachinha, pois sabemos que o látex acumula biofilme e dá mau hálito.
4. Ausência daquele mau hálito de quem usa aparelho convencional.
