17/10/2025
Já pensou em um corpo que vive em alerta o tempo todo?
Um corpo que reage a cheiros, produtos de limpeza, alimentos ou medicamentos com fadiga, dor de cabeça, confusão mental, palpitações, falta de ar ou irritações na pele — mesmo diante de pequenas exposições.
Pois é… isso tem nome e explicação científica.
Graças à Dra. Cláudia S. Miller nada disso é mais referênciado como “psicológico” mas sim, BIOLÓGICO.
Sendo referência internacional, entre seus trabalhos, ela descreveu esse fenômeno como TILT — Toxicant-Induced Loss of Tolerance, ou perda de tolerância induzida por toxinas.
O TILT ocorre em duas etapas:
1️⃣ Iniciação: acontece após exposição intensa ou repetida a toxinas como pesticidas, m**o, solventes, metais pesados ou implantes (como o de silicone). Esse contato provoca uma “quebra” na capacidade do corpo de lidar com substâncias externas.
2️⃣ Desencadeamento: depois disso, o organismo passa a reagir de forma exagerada até a pequenas quantidades de agentes comuns — perfumes, produtos de limpeza, alimentos e medicamentos.
🔬 Estudos mostram que muitas pessoas com esse quadro têm ativação anormal dos mastócitos, células imunes que liberam substâncias inflamatórias.
Essa resposta cria uma ponte entre intolerâncias ambientais, alimentares e inflamatórias, o que explica a relação entre o TILT e a Síndrome de Ativação de Mastócitos (SAM).
🧠 Para investigar essas sensibilidades, a Dra. Miller desenvolveu ferramentas usadas no mundo todo:
• BREESI (Brief Environmental Exposure and Sensitivity Inventory): triagem rápida de sensibilidades químicas e ambientais.
• QEESI (Quick Environmental Exposure and Sensitivity Inventory): questionário clínico que avalia intolerâncias químicas e exposições ambientais.
Você poderia imaginar que os seus sintomas podem ter correlação com intolerâncias químicas?
Conta aqui pra mim: Para quantas perguntas você disse sim?