04/06/2025
Nós, mulheres, somos convidadas o tempo inteiro a aprender como mover nossos quadris, sensualizar, performar - para agradar…
Então ensaiamos no espelho, entre amigas, nas pistas, e hoje existe até aulas para aprender a f….
Mas quase sempre nos ensinam que esses movimentos servem apenas ao olhar e prazer de fora, mas o que ninguém nos contou
é que esses mesmos movimentos, quando são nosso,
quando nascem de dentro,
pode nos dar prazer e o prazer precisa sem primeiro para nós! O prazer de soltar o quadril não para agradar,
mas para liberar e libertar! Para liberar tensão, culpa, medo, desejo contido, para despertar um gozo que pulsa no centro do nosso ser.
E aí… tem ELE.
O homem que não faz força!!! Que não atua, que não bate estaca, que não é uma britadeira, que não quer “acabar” literalmente com mulher…
O homem que dança!!!!
O homem que gira, desliza, entra em cadência, que movimenta o quadril como quem canta um mantra com o corpo e nesse balé da carne, nos entontece…
Não é sobre performance, mas sobre presença. É sobre um corpo que sabe tocar o outro com escuta, com vontade, com desejo de ofertar prazer… e o movimento traz esse prazer no ritmo, na onda, no giro, no fluxo onde o nosso corpo feminino dirá com música sussurrada de prazer: é aqui que eu quero dançar pra sempre… vem, não vai! f**a!
Sayuri Suto - representando as mulheres que escuto sobre a violência das atuações performáticas dos machos viciados em pornografia e que acham que ter um pinto grande já é o suficiente quando sequer sabem usar… pronto, postei e saí correndo 🤭🤭🤭😅😅😅😅
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