Flor da pele

Flor da pele Somos um centro de sexualidade tântrica.

Muito além da massagem tântrica, entendemos que a sexualidade plena se inicia com a ampliação da sensorialidade: a nossa capacidade de sentir a vida.
À flor da pele para sentir mais plenamente a vida.

22/11/2025

S3xo é vida!
É a força vital manifestada na matéria.

“Você não deve tr***ar com várias pessoas, porque a troca de energias no s**o irá te fazer mal”.Este tipo de discurso, n...
21/11/2025

“Você não deve tr***ar com várias pessoas, porque a troca de energias no s**o irá te fazer mal”.

Este tipo de discurso, não raramente, é um mecanismo de higienização e culpabilização pelo exercício da sexualidade.

Com referências genéricas (e portanto, racistas) de saberes supostamente afro, orientais ou indígenas, esse raciocínio faz crer que aquela pessoa que transou com apenas uma outra, é mais limpa que aquela que transou com várias.

Não à toa, o peso dessa “sujeira” recai mais intensamente sobre mulheres e pessoas de sexualidades dissidentes. E vem acompanhado de culpabilização: se você sofreu algo, é porque não escolheu bem com quem trocar energias.

Há muitas formas de compreender “trocas de energias”: podemos vivê-las quando respiramos, quando nos abraçamos, cheiramos, beijamos, olhamos, lembramos, afinal, estar vivo no mundo é estabelecer contínuas trocas com outros seres, inclusive com as árvores, com o vento, com os rios.

Certamente é fundamental que busquemos um cuidado nesses vínculos e trocas, mas esse cuidar não precisa ser quantitativo.

Nem tudo que é “só um” é bom, assim nem tudo que é múltiplo é ruim.

Que estejamos atentas a discursos que, em nome de energia e espiritualidade, sejam apenas outras versões da mesma monogamia cristã.

Talvez essa sujeira atribuída à sexualidade esteja mais no moralismo que a condena.

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16/11/2025

.tsh

Uma bela alegoria de porque diziam que as Bruxas podiam “voar” em suas vassouras mágicas.A sexualidade potente e o praze...
01/11/2025

Uma bela alegoria de porque diziam que as Bruxas podiam “voar” em suas vassouras mágicas.

A sexualidade potente e o prazer transcendente do êxtase sexual que a mulher pode atingir, sempre amedrontou, e amedronta, os homens que ainda não conseguiram desenvolver o seu masculino saudável e sagrado, em especial em relação à sexualidade.
Diz a lenda que as mulheres que eram sexualmente ativas, que conheciam o poder transcendente da energia sexual, eram julgadas como bruxas, queimadas em fogueiras, sentenciadas pelo medo de sua força, seu poder de cura, sua sensualidade, intuição, beleza radiante, habilidade em direcionar o fluxo de energias sutis e transformá-las, afinal transcender é característica do feminino... O mundo sempre temeu o feminino ciente de sua força ... e ainda vemos isso nos nossos dias de hoje, em muitas culturas.
Muitas foram as conquistas da mulher na sociedade atual, e todos devemos agradecer por isto.
Mas, a maioria ainda não conhece seu potencial orgástico, a sabedoria e o poder de transcendência do próprio corpo, por medos, tabus, vergonha, repressão ou ignorância... O desenho é uma ótima alegoria que representa como que as bruxas podiam voar em suas vassouras, no êxtase sexual, quando aceitam e entendem o poder da sagradasexualidade.

Ahhh se todas soubessem que podem voar !!!

Daniel Machado

Flor da pele - Sexualidade plena

01/11/2025

Bruxa e p**a são duas formas pejorativas de tratar mulheres que não f**aram sob o jugo do patriarcado.
Dois modos de tentar macular a imagem de mulheres que ousaram seguir um caminho que afronta e assusta o masculino não saudável.
As "bruxas" foram mulheres que não quiseram se submeter e foram expulsas das aldeias para as florestas. Para sobreviver desenvolveram o conhecimento das plantas: raízes, sementes e frutos que alimentam, com seus poderes que curam e que envenenam. Mulheres que eram respeitadas e temidas por seus conhecimentos ocultos e seu poderes lunares.
Por viverem sozinhas e independentes do patriarcado, não precisavam se submeter a uma estética para agradar aos homens, o que lhes rendeu a pecha de feias.
Este poder e independência sempre assustou o patriarcado. Culminando com a igreja católica, com seu Deus patriarcal, tentando queimar todas as mulheres que não se sujeitassem.
No caso das "p**as" é importante diferenciar o uso pejorativo do termos para as p**as profissionais e as amadoras.
As "p**as profissionais" apesar de estarem a serviço do s**o masculino, não estão na limitação de um casamento patriarcal. Conseguiram o poder na relação com o masculino por lidarem com o outro ponto da energia vital: o s**o.
Historicamente foram mulheres com poderes dentro da sociedade. Com poderes sobre o masculino e mais as informações de alcova.
E as "p**as amadoras" são mulheres que vivem livremente a sua sexualidade, sem estarem atreladas a um casamento patriarcal.
São mulheres que incomodam o patriarcado por serem livres e ousarem desfrutar de seus corpos em benefício próprio.
Em ambos casos, são mulheres potentes por vivenciarem intensamente a sua energia sexual.
Bruxas e p**as são mulheres que manifestam os atributos arquetípicos de Lilith. A mulher que não se sujeitou nem ao homem nem ao Deus patriarcal.
A sociedade patriarcal não suporta mulheres que voem livres, sejam elas bruxas ou p**as!

Em homenagem a todas as mulheres que ousam voar!
Especialmente dedicado às mulheres incríveis que tive o prazer de compartilhar o caminhar.
Mulheres que não se submeteram ao patriarcado.

Daniel Machado
filósofo - psicoterapeuta
terapeuta corporal - sexólogo

"Nada que me choque, mas sempre a velha história de homem que tem "pegada" é o que pega com agressividade."Comentário de...
05/06/2025

"Nada que me choque, mas sempre a velha história de homem que tem "pegada" é o que pega com agressividade."
Comentário de uma amiga sobre umas postagens falando de tapas e outras agressividades no s**o.
Minha musa instigadora

Isto me instigou a escrever.
Entendo que a maior "pegada" um homem começa bem antes do contato físico.
Está naquele olhar intenso e profundo que conecta e ancora.
No olhar decidido que diz: te quero!
No olhar sincero que diz: confia.
No olhar honesto que assume: também erro.
No olhar firme e acolhedor que diz: entrega. Eu quero ser macio e forte para acolher as tuas quedas e também a base firme para o teu decolar.
É tocar com reverência de quem toca o sagrado, saber o privilégio de explorar a fonte onde brota beleza e prazer.
Com uma boa pegada, é suficiente uma única mão bem colocada com suavidade e intensidade na nuca; no encaixe perfeito da co**ha da mão com o relevo dos seios, que segura sem força, quase por aderência. É a pegada que não prende pela força, mas deixa a "presa" indefesa por vontade de se entregar.
Ou ainda, com as mãos entre cintura e anca, elevando e louvando o corpo da Deusa para que ela, de braços abertos, se entregue para levitar no êxtase.
Ou de quatro, em uma entrega despojada de pudores na naturalidade animal, a pegada das duas mão encaixadas no quadril, dominam e conduzem os movimentos da fêmea, que já se rendeu e se entrega em honra ao seu macho.
E ainda temos, é claro, o ato, o fato, o coito!
A deliciosa conexão g3nital, a potente vibração pélvica, a união do chakra básico.
O ato fálico, o fato vúlvico, um encontro pleno entre a pulsão natural, animal e corpóreo, com o divino no êxtase s3xual.
A real "pegada" é uma potência pessoal e um modo de ser que faz com que a mulher queira ser pega por sentir que a pegada do seu homem não limita ou oprime seu feminino.
F**a por ser livre para afirmar: quero f**ar!
E a pegada final, que completa o conjunto, é saber se entregar e também se deixar pegar!

Mas, sou um libriano gentil, se pedir uns tapas eu vou atender ao pedido!

Daniel Machado
filósofo - psicoterapeuta - sexólogo

Postei novamente motivado pela postagem da

Nós, mulheres, somos convidadas o tempo inteiro a aprender como mover nossos quadris, sensualizar, performar - para agra...
04/06/2025

Nós, mulheres, somos convidadas o tempo inteiro a aprender como mover nossos quadris, sensualizar, performar - para agradar…
Então ensaiamos no espelho, entre amigas, nas pistas, e hoje existe até aulas para aprender a f….
Mas quase sempre nos ensinam que esses movimentos servem apenas ao olhar e prazer de fora, mas o que ninguém nos contou
é que esses mesmos movimentos, quando são nosso,
quando nascem de dentro,
pode nos dar prazer e o prazer precisa sem primeiro para nós! O prazer de soltar o quadril não para agradar,
mas para liberar e libertar! Para liberar tensão, culpa, medo, desejo contido, para despertar um gozo que pulsa no centro do nosso ser.
E aí… tem ELE.
O homem que não faz força!!! Que não atua, que não bate estaca, que não é uma britadeira, que não quer “acabar” literalmente com mulher…
O homem que dança!!!!
O homem que gira, desliza, entra em cadência, que movimenta o quadril como quem canta um mantra com o corpo e nesse balé da carne, nos entontece…
Não é sobre performance, mas sobre presença. É sobre um corpo que sabe tocar o outro com escuta, com vontade, com desejo de ofertar prazer… e o movimento traz esse prazer no ritmo, na onda, no giro, no fluxo onde o nosso corpo feminino dirá com música sussurrada de prazer: é aqui que eu quero dançar pra sempre… vem, não vai! f**a!

Sayuri Suto - representando as mulheres que escuto sobre a violência das atuações performáticas dos machos viciados em pornografia e que acham que ter um pinto grande já é o suficiente quando sequer sabem usar… pronto, postei e saí correndo 🤭🤭🤭😅😅😅😅

Via

O corpo feminino é naturalmente mais feito ao prazer.As mulheres, além de terem sido presenteadas com o clitóris, com ma...
12/05/2025

O corpo feminino é naturalmente mais feito ao prazer.
As mulheres, além de terem sido presenteadas com o clitóris, com mais de oito mil terminações nervosas dedicadas ao prazer, possuem sua sensibilidade ao prazer distribuída por todo o corpo, enquanto nós homens ainda estamos muito centrados no falo. Aliás, o prazer masculino pode ser muito amplif**ado quando conseguimos expandir a sensibilidade por todo o corpo. Afinal, a pele possui milhares de receptores por centímetro quadrado.
A mulher é mais melódica. Podemos dedilhar como nos instrumentos de cordas ou usarmos a boca como nos de sopro.
O corpo feminino precisa ser tocado e estimulado lentamente como quem vai afinado um instrumento musical para então desfrutarmos de sua melodia.
Costumo dizer que a grande transformação positiva na vida sexual dos homens é quando percebemos que o grande prazer masculino deve estar em proporcionar o gozo às mulheres do que buscar o próprio orgasmo. Aliás, é quando desvinculamos o nosso prazer do orgasmo ejaculatório é que poderemos chegar no "orgasmo de platô", que é o êxtase erótico vivenciado pelo corpo inteiro.
Entendo que nós homens podemos e devemos ir desenvolvendo a nossa sensibilidade corpórea maior bebendo e aprendendo com o universo feminino e desenvolvendo o nosso instrumento musical.
Enquanto isto, nós homens, devemos ir nos dedicando e aprimorando as nossas habilidades como instrumentistas para podermos produzir e, deliciosamente, usufruirmos de uma sinfonia tântrica no corpo feminino.
O Ta**ra, na sua essência, é feminino porque é receptivo e total.

Daniel Machado
Repost: .psi


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**raparamulheres

“Você não deve tr***ar com várias pessoas, porque a troca de energias no s**o irá te fazer mal”. Este tipo de discurso, ...
06/05/2025

“Você não deve tr***ar com várias pessoas, porque a troca de energias no s**o irá te fazer mal”.

Este tipo de discurso, não raramente, é um mecanismo de higienização e culpabilização pelo exercício da sexualidade.

Com referências genéricas (e portanto, racistas) de saberes supostamente afro, orientais ou indígenas, esse raciocínio faz crer que aquela pessoa que transou com apenas uma outra, é mais limpa que aquela que transou com várias.

Não à toa, o peso dessa “sujeira” recai mais intensamente sobre mulheres e pessoas de sexualidades dissidentes. E vem acompanhado de culpabilização: se você sofreu algo, é porque não escolheu bem com quem trocar energias.

Há muitas formas de compreender “trocas de energias”: podemos vivê-las quando respiramos, quando nos abraçamos, cheiramos, beijamos, olhamos, lembramos, afinal, estar vivo no mundo é estabelecer contínuas trocas com outros seres, inclusive com as árvores, com o vento, com os rios.

Certamente é fundamental que busquemos um cuidado nesses vínculos e trocas, mas esse cuidar não precisa ser quantitativo.

Nem tudo que é “só um” é bom, assim nem tudo que é múltiplo é ruim.

Que estejamos atentas a discursos que, em nome de energia e espiritualidade, sejam apenas outras versões da mesma monogamia cristã.

Talvez essa sujeira atribuída à sexualidade esteja mais no moralismo que a condena.

Repostado:

21/04/2025

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