03/02/2024
Você sabe a diferença entre agir e reagir? Quando agimos estamos dirigindo a nossa energia de acordo com uma escolha. Agir envolve consciência de quem sabe onde quer chegar. Também planejamento, execução. Estamos no comando da operação e temos a bússola na mão.
Quando reagimos estamos, em geral, apenas nos defendendo de algo. Um fato aconteceu e temos uma reação. O problema é que nesse caso agimos de uma forma automática. Isso quer dizer que não direcionamos nossa força. Uma metáfora seria uma pessoa rebatendo uma bola de olhos vendados. A chance de acertar reduz, não?
A tendência nessa situação é o uso de padrões que nem sempre são positivos, pois nos manifestamos a partir das nossas defesas. E aí entra uma outra questão: se criamos esses muros de contenção é porque há algo que não queremos ou temos medo de acessar por trás deles.
Viver sem o entendimento de quem somos e porque agimos é um voo cego. Que tal abrir os olhos, olhar e entender mais sobre si mesmo? O que pode dar errado? Que grande segredo pode ser encontrado que mete tanto medo?
Uma frase que gosto muito diz: sentir é curar. Faz parte da experiência humana necessitar que a cura passe não apenas pelo nosso plano mental, mas pelas nossas emoções.
No final, descobrimos que, invariavelmente, o que criamos na mente é bem maior que a realidade. Temos que lembrar que criamos esses monstros e essas defesas na infância. Quando registramos fatos com base em pura emoção e não na razão.
Então, primeiro precisamos entender, como quem desmonta uma bomba, nossos processos, gatilhos e para onde esses trilhos emocionais nos levam.
Vamos montando esse quebra-cabeça que começa com um sentimento, o que fazemos com ele, como agimos após.
Assim, seguindo essas pistas passamos a entender os labirintos que criamos. Ter consciência de todas essas etapas ajuda a dar aquele passo atrás antes de apenas reagir.
Aí, sim, o jogo começa a ficar interessante e passamos a agir a nosso favor. É isso que chamo de maturidade emocional.