02/05/2022
Será que me entendo?
Será que sei quem sou?
Será que compreendo o que me realiza, satisfaz e me preenche a nível de corpo e de alma?
Será que o que eu como e bebo nutre um corpo saudável?
Será que minha atividade profissional contribuiu com meu crescimento evolutivo e com um mundo melhor?
Será que meus relacionamentos me ajudam a ser um indivíduo melhor?
A tendência é refletirmos sobre essas questões em momentos de crises de saúde, de trabalho ou relacionamento.
Ainda poucas pessoas constroem sua saúde, atividade profissional e relações familiares, íntimas e de amizades buscando respostas para serem melhores.
Porque nos aprisionamos na comida que nos adoece e rouba a vitalidade? Porque na bebida embriagante que amortece as dores da vida? Porque no trabalho torturante que o objetivo é apenas receber o dinheiro pela troca do tempo consumido, em uma conta que não fecha? Porque nas guerras familiares, desrespeitos entre casais e amizades voláteis?
Eu sei que a vida da generalização não olha para tais questionamentos.
Eu sei que as respostas não são tão simples quanto parecem.
Eu sei que muitos podem dizer que tentam mas não conseguem mudar. Ou então condicionam suas mudanças a objetivos futuros que elas mesmo dificultam de acontecer: quando eu fizer isso, quando isso acontecer,…
Sinto que compreender a nós mesmos é a base de um mundo melhor. É a base da realização pessoal que independe de um mundo externo.
Compreender a si é uma jornada e não um ponto de chegada.
Compreender a si é reconhecer que somos cíclicos e que nos transformamos no caminho.
Compreender a si é entender que ao alinhar nossa verdade não vamos agradar a todos, mas tampouco vamos agredir, machucar ou desrespeitar quem seja.
É desafiador, mas extremamente recompensador trilhar o caminho da autocompreensão e do autoconhecimento.
Observe sua vida, observe que pontos você está evitando cuidar. Observe o que está pedindo compreensão e transformação. Vá aos poucos. Mas não deixe de ir. Experimente e descubra como a vida pode ser mais fluida quando estamos atentos a ela.