29/09/2025
ATENÇÃO! 25% das hérnias abdominais podem evoluir para uma hérnia encarcerada. ⚠️ As hérnias abdominais ocorrem quando uma porção de órgão ou tecido, geralmente intestino ou gordura, projeta-se através de uma fraqueza na parede abdominal.
Na maioria dos casos, a hérnia pode ser assintomática ou causar apenas desconforto leve. No entanto, cerca de 25% das hérnias apresentam risco de evoluir para hérnia encarcerada, uma situação em que o conteúdo herniário f**a preso e não consegue retornar para o abdômen.
A hérnia encarcerada é uma condição grave, pois pode levar à comprometimento vascular do tecido, chamada de hérnia estrangulada, que representa uma emergência cirúrgica. Os sintomas incluem dor intensa e súbita na região da hérnia, inchaço, vermelhidão, náuseas, vômitos e dificuldade para evacuar ou eliminar gases. Fatores de risco incluem hérnias de longa duração, aumento da pressão intra-abdominal, obesidade, tosse crônica, esforço físico intenso e histórico de cirurgias abdominais.
O diagnóstico é clínico, mas exames como ultrassonografia ou tomografia abdominal podem ser necessários para avaliar complicações. O tratamento é cirúrgico, podendo ser realizado de forma convencional ou laparoscópica, e o objetivo é reduzir o conteúdo herniário e reforçar a parede abdominal com sutura ou tela (mesh).
Detectar e tratar a hérnia antes que evolua para encarceramento é fundamental para prevenir complicações graves, proteger órgãos internos e garantir segurança e qualidade de vida ao paciente.