10/10/2025
Nos últimos anos, diversos estudos têm mostrado que a saúde mental e a alimentação estão intimamente conectadas — o que comemos influencia diretamente a microbiota intestinal, a produção de neurotransmissores e os níveis de inflamação no organismo, todos fatores que impactam o humor, o comportamento e o funcionamento cerebral.
🔹 Microbiota intestinal: cerca de 90% da serotonina, neurotransmissor associado ao bem-estar, é produzida no intestino. Uma microbiota desequilibrada — resultado de dietas pobres em fibras e ricas em ultraprocessados — pode reduzir essa produção e afetar o equilíbrio emocional.
🔹 Inflamação e estresse oxidativo: padrões alimentares inflamatórios (com excesso de açúcar, gorduras saturadas e industrializados) estão associados a maior risco de depressão e ansiedade. Por outro lado, alimentos ricos em compostos antioxidantes, como frutas, vegetais, oleaginosas e peixes, têm efeito protetor sobre o cérebro.
🔹 Nutrientes essenciais: vitaminas do complexo B, magnésio, zinco, ômega-3 e triptofano são fundamentais para a síntese de neurotransmissores e para a função cognitiva. A deficiência desses nutrientes pode agravar sintomas depressivos e comprometer o bem-estar mental.
Em pacientes com doença de Parkinson, essa relação é ainda mais evidente:
a neuroinflamação, o estresse oxidativo e a redução de dopamina no sistema nervoso central tornam o suporte nutricional essencial para o manejo de sintomas motores e não motores, incluindo ansiedade, apatia e depressão.
Uma alimentação adequada pode otimizar a resposta aos medicamentos, melhorar a qualidade do sono e favorecer a produção de dopamina e serotonina.
💡 Cuidar da mente também é nutrir o corpo.
E cada refeição é uma oportunidade de promover equilíbrio — físico, químico e emocional.
🌿 Salve este post para lembrar que saúde mental também se nutre no prato.