02/09/2025
Atender pacientes com Doença de Parkinson é um convite diário a olhar além dos sintomas. Não é só sobre a lentidão de movimentos, tremor, rigidez ou instabilidade postural. É sobre enxergar a pessoa por trás do diagnóstico, com sua história, seus medos e também suas vitórias.
Cada atendimento exige paciência, escuta e criatividade. O Parkinson desafia tanto o corpo quanto a mente, e cabe a nós criar estratégias para que o paciente recupere confiança no próprio movimento. Pequenos avanços, como dar um passo com mais segurança ou conseguir segurar um copo, têm um impacto enorme na autonomia.
O trabalho vai além do exercício físico. É educação, estímulo cognitivo, orientação para familiares, adaptação de rotinas e, principalmente, incentivo constante. Porque a doença tenta limitar, mas a reabilitação mostra caminhos para expandir.
No fim das contas, atender um paciente com Doença de Parkinson é caminhar junto. Não é “curar a doença”, mas sim abrir espaço para qualidade de vida, independência e dignidade em cada fase. É lembrar, todos os dias, que o movimento é só uma parte do cuidado e, o olhar humano, é o que realmente transforma.
❤️