17/11/2025
A forma como alimentamos os bebês mudou porque a ciência mudou. O que antes era costume, hoje sabemos que pode trazer riscos. E o que hoje é orientado não é moda. É evidência.
Antigamente era comum oferecer água cedo, engrossar mamadeira, antecipar alimentos e usar métodos improvisados. Hoje entendemos melhor o sistema digestivo, a maturidade neurológica e a proteção imunológica do bebê.
As principais recomendações atuais vêm de diretrizes sólidas.
A Organização Mundial da Saúde orienta aleitamento materno exclusivo até 6 meses e introdução alimentar apenas após sinais de prontidão. Este material está no documento Guiding Principles for Complementary Feeding of the Breastfed Child (WHO, 2020).
A Academia Americana de Pediatria reforça que água, chás, sucos e alimentos sólidos antes dos 6 meses podem aumentar risco de desequilíbrios metabólicos, alergias e interferir na absorção de nutrientes. Isso está descrito no AAP Policy Statement: Breastfeeding and the Use of Human Milk (AAP, 2022).
Já estudos publicados no Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition analisam maturidade digestiva e mostram que o trato gastrointestinal do bebê só está mais preparado após o sexto mês, reduzindo risco de infecções e intolerâncias (Feldman-Winter et al., JPGN).
Hoje não seguimos “achismos”. Seguimos ciência.
Alimentar um bebê é oferecer nutrição e proteger o desenvolvimento. Informação salva. Atualização constante também.