Psicóloga Débora Sperb

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Brasil
Porto Alegre, RS
Psicóloga Débora Sperb

Psicóloga Clínica
CRP 07/27674

Psicoterapia individual para adolescentes e adultos. Celular/WhatsApp: (51) 99599.6578

www.deborasperb.com

04/11/2025

Existem dias que simplesmente pesam.
E isso é humano.
Não precisamos fingir leveza, nem ter respostas para tudo.
Dar espaço para sentir, descansar e pedir ajuda é uma forma de cuidado, e está totalmente permitido.

🩵

28/10/2025

Algumas partes da gente não crescem; esperam.
Esperam ser ouvidas, esperam ser abraçadas, esperam que, um dia, a vida não peça mais pra se esconder.

A criança que fomos não desaparece.
Ela só aprende a ficar quieta pra caber no mundo.
Mas quando olhamos pra ela com ternura, algo se abre:
a coragem de existir com mais verdade.

Cuidar da criança interior não é um exercício de memória, é um gesto de presença.
É transformar o que um dia doeu em espaço de compreensão.
É lembrar que a cura não vem de apagar o passado, mas de acolher o que ainda pulsa dentro da gente.

17/10/2025

Todo adulto carrega em si a história de como foi amado.
O modo como fomos cuidados (ou não) na infância, deixou marcas sutis: no jeito que nos relacionamos, nas emoções que evitamos sentir e até na forma como acreditamos merecer amor.

As necessidades emocionais básicas: segurança, acolhimento, amor, reconhecimento e autonomia, continuam vivas em nós. Quando não foram atendidas, seguimos tentando compensá-las: nos papéis que assumimos, nas expectativas que sustentamos ou na busca constante por aprovação.

Mas existe um caminho de volta.
Um caminho que passa por olhar para dentro e oferecer à nossa criança interior o que ela mais precisou: presença, paciência e afeto.
Cuidar de si é, muitas vezes, aprender a cuidar dela, com a ternura que um dia faltou e com a consciência que agora é possível ter.

Porque amadurecer não é silenciar o que sentimos, é aprender a escutar com mais amor aquilo que, por muito tempo, ficou em silêncio.
💙

07/10/2025

Você também sente dificuldade em pedir ajuda, mesmo quando está exausta?

Pedir ajuda é um dos atos mais humanos e, paradoxalmente, um dos mais difíceis.
Desde cedo, muitos de nós aprendemos a esconder o que sentimos, a dar conta sozinhos, a acreditar que depender é sinal de fraqueza. Mas, por trás desse silêncio, quase sempre existe medo: medo de incomodar, de ser rejeitado, de não merecer o cuidado do outro.

Na terapia, esse tema aparece com frequência. Quando conseguimos pedir, abrimos espaço para o vínculo, aquele tipo de laço que não se apoia na perfeição, mas na presença.

Pedir ajuda é confiar que o outro pode nos ver como somos e, ainda assim, permanecer.
É dizer com doçura: _“Eu posso até dar conta sozinha, mas não preciso.”_

Acolher a própria necessidade é o primeiro passo para se permitir ser acolhida também. Porque pedir não é sinal de fraqueza, é um lembrete de que não precisamos atravessar tudo em silêncio.

A vida fica mais leve quando é compartilhada.
Força também é saber dividir o peso.

03/10/2025

E se eu te dissesse que talvez você tenha acreditado, e até viva assim até hoje, que só merece amor quando dá conta de tudo?
Quando é forte, quando é impecável, quando não “dá trabalho” pra ninguém.

Muita gente aprendeu a se relacionar desse jeito: tentando provar valor pela performance, pelo cuidado com os outros, pelo silêncio das próprias necessidades. Só que o amor verdadeiro não nasce da perfeição, nasce da humanidade.

Porque a verdade é que todos nós temos limites, dias pesados, momentos de fragilidade. E nada disso nos torna menos dignos de afeto. Na real, é justamente quando mostramos quem somos de verdade, imperfeitos, vulneráveis, humanos, que os vínculos mais genuínos acontecem.

O amor que realmente vale a pena nunca pediu perfeição. Ele floresce quando você se permite ser inteiro, com falhas, pausas, lágrimas e recomeços. Porque, no fim, talvez a maior coragem não seja dar conta de tudo, mas se deixar ser amado exatamente como você é.

26/09/2025

A gente cresce acreditando em histórias sutis sobre quem precisamos ser.
Fortes o tempo todo.
Inabaláveis na fragilidade.
Produtivos sem pausa.

Esses mitos parecem nos proteger, mas na verdade escondem necessidades emocionais profundas: de amor, de acolhimento, de reconhecimento. Quando ficamos presos a eles, carregamos pesos que não precisávamos carregar sozinhos.

Na terapia, aprendemos a reconhecer essas vozes internas, entender de onde elas vieram e oferecer a nós mesmos novas formas de cuidado. Com isso, vamos construindo narrativas mais leves, mais reais e mais respeitosas com a nossa essência.

Não é sobre abandonar a força, mas sobre não precisar sustentá-la sozinho o tempo inteiro.

16/09/2025

A perfeição nos afasta da vida real. ✨
Nessa busca sem fim por corresponder a expectativas (nossas ou do mundo) deixamos de lado aquilo que nos torna inteiros: nossas emoções, nossas necessidades, nossa humanidade.

Ser humano não é nunca falhar.
É sentir, errar, aprender, se refazer.
É acolher vulnerabilidades como parte do caminho, e não como sinais de fraqueza.

A verdadeira força nasce quando deixamos cair a armadura e nos permitimos existir de forma genuína. É nesse espaço de aceitação que encontramos autocompaixão, criamos vínculos mais profundos e cultivamos o bem-estar que vem de dentro.

O contrário de perfeição não é fracasso.
É humanidade.

09/09/2025

Mesmo depois de adultos, seguimos carregando necessidades emocionais que nunca deixam de existir.
Ser visto, ouvido e acolhido não é luxo, é essência. É o que nos sustenta, o que nos dá chão e o que mantém viva a nossa humanidade.

Quando reconhecemos essas necessidades e damos a elas espaço para existir, fortalecemos nossa relação conosco e com quem caminha ao nosso lado. Criamos vínculos mais verdadeiros, relações mais seguras e um lar interno de confiança e cuidado.

Honrar o que sentimos é um ato de amor-próprio.
E cuidar das nossas necessidades é também cuidar da qualidade do amor que podemos oferecer ao mundo.
💛

05/09/2025

Às vezes, o que mais cura não é o que dizem de nós, mas o que temos coragem de sentir em nós.

Porque cada emoção, até aquelas que tentamos esconder, traz um pedaço da nossa história. A dor fala sobre o que importa. O medo mostra onde precisamos de amparo. A raiva aponta limites que foram ultrapassados. A alegria lembra que ainda existe vida dentro de nós.

Quando paramos de brigar com o que sentimos e começamos a escutar, abrimos espaço para compreender, acolher e transformar.

Curar não é ter todas as respostas.
Curar é se permitir existir inteiro, com luzes e sombras, com quedas e recomeços, com humanidade.
💛

29/08/2025

Na vida, o que mais nos sustenta não são certezas, mas vínculos.
A Terapia do Esquema nos mostra que, desde cedo, carregamos necessidades emocionais profundas: ser vistos, acolhidos, compreendidos, acompanhados. Quando essas necessidades não são atendidas, criamos modos de sobreviver. Mas é no encontro, no caminhar junto, que encontramos reparo.

Porque não é a resposta pronta que cura.
É a experiência de não estar só.
É sentir que existe alguém ao lado, oferecendo presença, validando a dor, celebrando os pequenos passos.

No fim, o que transforma não é ter todas as explicações, mas ter espaço seguro para ser humano, na relação terapêutica, e em todas as relações que escolhem caminhar conosco. 💛

26/08/2025

Muitas vezes confundimos fuga com força. Ironia, hiperindependência, autocobrança, ser a supercuidadora, viver distraída ou racionalizar tudo... podem parecer estratégias de maturidade e coragem, mas no fundo, são mecanismos de defesa que usamos para não sentir aquilo que dói.

Esses modos de enfrentamento nascem como proteção, afinal, em algum momento, foram necessários para que a gente seguisse adiante. Mas quando se tornam padrões automáticos, acabam afastando a gente da nossa essência e das nossas verdadeiras necessidades emocionais.

A verdadeira força não está em ignorar ou fugir das emoções, mas em se permitir sentir, pedir ajuda e reconhecer a própria vulnerabilidade. 💛

E você, já se percebeu usando algum desses modos no seu dia a dia?

22/08/2025

Autenticidade não é se abrir por completo, a qualquer hora, para qualquer pessoa.
Não é despejar tudo o que sente.

Ser autêntico é se ouvir.
É se respeitar.
É escolher o que merece ser mostrado, e o que precisa ser guardado com cuidado.

Porque ser verdadeiro também é se preservar.
É poder dizer “não quero falar sobre isso” sem culpa.
É lembrar que até o silêncio pode ser um ato de amor-próprio.

Autenticidade é viver de acordo com quem você é,
não com o que os outros esperam ver.
🩵

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