16/11/2021
▶️As pessoas gostam de acreditar que suas ações e juízos se baseiam em razões lógicas. - E quando pensamos assim, de acordo com David Hume (1711-1777), estamos apenas nos enganando. Nossas ações e, em grande parte, nossas crenças e ‘verdades’ são determinadas mais pelo desejo do que pela razão.
🔹David Hume, ao tentar formular um entendimento científico sobre a mente humana, se deparou com alguns obstáculos: Como a conclusão que nossas ideias são formadas pela combinação de percepções sensoriais parecidas, por meio de associações.
🔹A experiência, segundo ele, embora seja única fonte de conhecimento, não pode nos informar muita coisa sobre a realidade. Assim, a maioria de nossas crenças baseia-se no hábito, na convenção e na natureza humana.
🔹Assim como como os astros no espaço atraem-se mutuamente pela força da gravidade, nossas impressões são atraídas umas pelas outras. Esse conceito é conhecido hoje como ‘associonismo’. Por exemplo, podemos associar cães e pulgas porque costumamos experimentá-los juntos. Portanto, nosso entendimento sobre pulgas passa invariavelmente pela conexão com o nosso conceito sobre cães.
🔹Segundo Hume, o associacionismo nos afasta de uma visão científ**a sobre a mente, uma vez que aquilo que conhecemos é formado com base em semelhanças e experiências, e através de associações não tão confiáveis quanto as leis formuladas por Newton, por exemplo.
🤔 E aí, faz sentido?