27/03/2018
“Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais; somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos, sem querer” (Freud)
Existe receita para tudo?
Como viver em um mundo de padrões impostos por imagem, onde felicidade é beleza e não estado de espirito, neste mix como reconhecer a qual padrão me encaixo?
Estar feliz com minha aparência, ou me sentir feliz indiferente a ela?
São perguntas que na contemporaneidade questionamos; ser magra (o), bonita (o), atlético (a), ou ser o mais descolado e popular, o “fodão da web”.
Mas quem não tem este perfil, deprime, ou já está morrendo excluído por si próprio ou por essa sociedade de aparências.
Por favor, mostre-se e se permita ser o que é. Se olhe se observe e se admire na sua perfeita singularidade.
Seja aquele que questiona padrões, que não se modela ao estereótipo onde ser assim ou assado é melhor ou feliz.
Procuramos ser feliz, sim, mas não como perfeitos iguais, para esta ou aquela peça que só se encaixa nos ditames sociais.
Somos únicos, geneticamente falando, então porque tenho que me parecer com este ou aquele perfil.
Buscaremos sim, ser melhores sempre, sem propósitos de encaixes de notas ou tons de padrões questionáveis. Serei melhor para o meu eu.
Pessoas são pessoas sempre, que são gente, “Gente” que curte, ama, chora, discute e acorda todos dias para trabalhar, porque nascer especial dá trabalho.
Pense nisto.
Michelesilva e Eloisadeassis@ psicólogas