04/12/2025
Lembro muito do meu trabalho e das parturientes durante as corridas.
Começamos decididas, motivadas, empolgadas.
Assim como no trabalho de parto, nessa prova aí de 10km, quando chegou nos 7km, o cansaço bateu, o corpo pesou, a dor chegou. Veio a ansiedade e a pergunta “por que tô fazendo isso comigo?”. Deu vontade de desistir.
Aí começou o trabalho mental.
Bem como fazemos no trabalho de parto: playlist, respiração, me molhava e tomava água, mascava chiclete 😂
Lembrei do meu propósito. Tentei tirar o foco do cansaço e da dor. Trabalhei a ansiedade. E tentei encontrar um conforto no desconforto.
Até que cheguei.
E todo esforço valeu a pena.
Quando termina, sempre me vêm duas frases, que já se tornaram clichê, mas que sempre fazem sentido em ambos os momentos (e que podemos estender para outros da vida): “é justo que muito custe aquilo que muito vale” e “o corpo alcança o que a mente acredita”.