Dr. Stephen Wang

05/02/2016

03/02/2016

Não exponha seus olhos ao sol por tempo demais neste verão. A radiação dos raios ultravioletas UVA e UVB favorece o surgimento de uma série de patologias oculares. Uma das mais comuns é o pterígio, um tecido fibrovascular (vasos sanguíneos) que cresce da parte branca do olho em direção à córnea.
A catarata também pode aparecer mais cedo em pessoas que se expõem excessivamente ao sol. Lembrando que, normalmente, ela se manifesta após os 55 anos.

01/02/2016

Não! Por mais que você tenha ouvido isso na infância, sua retina não sofrerá qualquer tipo de dano se você ler no carro ou em um ônibus. O máximo que pode lhe acontecer é uma eventual tontura. Esta se justifica por uma confusão entre duas mensagens conflitantes enviadas ao seu sistema nervoso.
Do ponto de vista central, concentrada no texto à sua frente, você está parado. Mas a visão periférica capta a paisagem correndo ao seu lado e manda avisar que você está em movimento.

27/01/2016

Com pouca luminosidade, nossas pupilas se dilatam para aumentar a entrada de luz, reduzindo a profundidade de foco. Por isso, quem lê no escuro faz mais esforço com os olhos o que pode, muitas vezes, resultar em problemas como a fadiga ocular e a dor de cabeça.
Mas nada disso tem relação com o eventual aparecimento de ametropias (miopia, hipermetropia, astigmatismo) ou com o aumento do grau de suas lentes corretivas. Para uma leitura mais confortável em ambientes escuros, use uma fonte de luz direcional. Isso aumenta o contraste do material a ser lido e evita o cansaço dos olhos.

25/01/2016

Na prática não! As lentes corretivas não são como alimentos ou medicamentos, que podem fazer mal depois de expirado o prazo de validade. No entanto, as lentes de óculos sofrem alterações físicas, com o seu uso e desgaste, além dos olhos necessitarem de exames periódicos para assegurarem uma saúde preventiva. É prudente realizar exames oftalmológicos semestralmente, em crianças e adolescentes já usuários de correção visual, e anualmente, nos adultos.

20/01/2016

Os filmes 3D estão cada vez mais consolidados nas salas do Brasil (e também nas casas destes). No entanto, A Samsung alertou em seu website australiano sobre alguns sintomas que a exposição a essa tecnologia poderia trazer, principalmente para gestantes, crianças e idosos e quem já tenha algum problema. Tontura, espasmos musculares, náusea, enjoo, ataques epilépticos e até convulsões estariam entre eles.
Mas não se apavore. Segundo especialistas, embora ainda não existam muitos estudos sobre a tecnologia, essas reações do organismo não são tão frequentes - e nem há um dano a longo prazo - e as mais graves, como ataques epilépticos, podem ocorrer em quem já sofre com o problema, ainda que faça tratamento.

18/01/2016

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o hábito de fumar é a principal causa de mortes evitáveis no mundo e o fumo passivo é a terceira maior causa. No entanto o fumo pode desencadear diversas outras complicações - inclusive para os olhos.
O hábito de fumar aumenta em pelo menos duas vezes o risco de desenvolver catarata e degeneração macular relacionada à idade – duas das doenças que mais causam cegueira no mundo. Estudos também indicam que o tabagismo contribui para o agravamento do glaucoma e é um dos principais fatores de risco da doença de Graves, alteração muscular ao redor dos olhos relacionada ao funcionamento da glândula da tireoide, que pode até ocasionar a perda do globo ocular.

13/01/2016

O colírio é um remédio muito usado, receitado para pessoas com problemas como ressecamento dos olhos e outros. No entanto, pacientes precisam lembrar-se que este é um medicamento e abusar dele desencadeará em outras doenças.
O uso excessivo de alguns colírios podem causar, glaucoma e até catarata precoce. As pessoas precisam compreender que se trata de um remédio complexo e que, por isso, possui diferentes efeitos colaterais que se atribuem para quadros diferentes. Se ela é uma causa alérgica, é recomendado o colírio antialérgico; se é bacteriana, o colírio antibiótico; se é viral, pode ser indicada apenas a lágrima artificial ou um colírio anti-inflamatório.

11/01/2016

Óculos multifocais apresentam a combinação de dois óculos juntos: o de longe (miopia ou hipermetropia com ou sem astigmatismo) e o de perto (presbiopia ou vista cansada). Ou seja, ele soma duas lentes numa única lente sem que haja uma nítida separação entre elas. Melhor ainda, ele faz uma transição gradual e suave do grau de longe para o intermediário e então para o de perto, proporcionando uma visão nítida em todas as distâncias de foco. No entanto, algumas dicas podem ser úteis para a adaptação:
Como o óculos multifocal é caro, de nada adianta fazer uma lente ruim ou economizar na lente pra comprar uma armação cara. Para uma boa adaptação é preciso uma boa lente. E uma boa lente geralmente tem um custo maior.
Quem desiste logo na primeira tentativa, nunca vai usar multifocal. Tem que tentar, insistir, tentar mais e insistir novamente. Quando colocamos qualquer lente de correção visual, nosso cérebro precisa se adaptar para interpretar a nova forma como os olhos estão captando as imagens.
No começo algumas atividades como descer escada, manobrar o carro na garagem, parecerão mais difíceis. O jeito é evitá-las nos primeiros dias.
Algumas lentes multifocais privilegiam a visão de longe ou a intermediária ou a de perto. É preciso conversar com o especialista para saber qual a melhor para o usuário.
A medida da distância pupilar e a altura de montagem são fundamentais. Para isso procure uma boa ótica, com um atendimento personalizado e diferenciado.
A altura da armação é importante. Uma armação pequena (14mm, por exemplo) receberá uma lente especifica para essa altura de armação. Caso contrário a adaptação será muito complicada.