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Cris Belis - Fisioterapia Pélvica

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Brasil
Praia Brava, SC
Cris Belis - Fisioterapia Pélvica

Fisioterapeuta CREFITO 180950F
☆ Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
☆ Saúde da Mulher
☆ Maternidade Ativa

📍Brava Pilates - Espaço de Saúde - Itajaí/SC

01/09/2022

Uma respiração descontrolada, rápida, sem ritmo, somada a comandos respiratórios inadequados, podem interferir diretamente no desempenho da mulher durante o trabalho de parto.

Não existe apenas uma forma ou “um jeito certo” de respirar. Cada mulher vai ter o seu “padrão” de respirar no seu trabalho de parto!

Eu sempre falo por aqui que mais importante do que saber o que fazer, é saber o que NÃO fazer!

NÃO prenda o ar.
NÃO faça ciclos respiratórios rápidos e superficiais (a famosa respiração cachorrinho).

A respiração é sua grande aliada pra te ajudar a controlar a dor e a ansiedade durante a progressão do trabalho de parto. Ela aumenta a oxigenação pra você e seu bebê, ajuda a relaxar, aumenta a sua confiança e reduz o desconforto.

Reserve um momento pra respirar de forma consciente.
Respire profundamente.
Solte o ar lentamente.
Respire movimentando mais a barriga do que o tronco. Enche a barriga de ar.
Experimente soltar o ar suspirando, sorrindo, ou vocalizando, ou fazendo levemente bico com os lábios.

Enquanto experimenta essas formas de respirar, perceba o seu corpo.
Com qual respiração você sente que relaxa mais?

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

18/08/2022

Até quando você vai deixar o outro decidir por você?
Até quando você vai anular a sua vontade pela vontade do outro? Especialmente se essa vontade for de dizer NÃO!!
Até quando você vai tercerizar o seu prazer?
Até quando você vai se manter em uma situação que te faz sofrer?

Quando a gente não escolhe o que quer viver, a gente simplesmente vive a escolha que os outros fazem por nós.

A motivação pra esse texto veio de uma consulta rotineira da semana, era mais uma mulher buscando ajuda pra tratar dor na relação. Mais uma mulher porque a dor na relação é mais comum do que você imagina. Eu disse comum e não normal. E essas mulheres sofrem por ANOS (4…8…10… 16 anos), se culpam, se sentem incompletas, incapaz.

Mulheres insatisfeitas com a relação amorosa, sexual, com o seu feminino, mulheres sobrecarregadas, com dificuldade de se enxergar, olhar pra dentro…

Mas um dia tudo isso cansa, transborda e um start acontece: É hora de fazer alguma coisa por mim!

E então começam a enxergar uma luz no fim do túnel, com o acolhimento que precisam, às vezes na consulta ginecológica, na terapia, na fisioterapia pélvica, em uma aula de yoga ou em tudo isso junto.

Você não pode só ter a vontade de mudar, de melhorar… Você precisa se movimentar pra isso. Dar o primeiro passo e seguir com um pouquinho por dia, todos os dias!

Você importa!
A sua dor importa!
E você vai chegar lá!

Você pode escolher.
Escolha VOCÊ!
Faça por amor a você.

Com carinho do meu coração para o seu.

❤️

11/08/2022

Um assoalho pélvico que não relaxa adequadamente pode levar á alterações de outras funções, como força, resistência e coordenação.

Mulheres que tem dificuldade de relaxamento desses músculos sofrem com dor ou ardência durante ou depois da penetração, dificuldade de realizar exames ginecológico, perda urinária ou f***l ou até mesmo dificuldade em segurar os gases.

Como podem ver, nem tudo se trata sobre fortalecimeto do assoalho pélvico!

Um assoalho pélvico que não relaxa, é um músculo muitas vezes tenso, fraco e com pontos dolorosos.

Uma forma simples de trabalhar esse relaxamento é com bolinhas de diferentes resistências. Aquelas que a gente acha em lojinhas "tem de tudo".

Sente sobre um tapete de maneira confortável e coloque a bolinha sobre a região do períneo. Aquele espaço que temos entre a v@gin@ e o anu$!

Aos poucos, vá soltando o seu peso sobre a bolinha, se concentrando na sua respiração. Respire profunda e lentamente, enchendo a barriga de ar e depois solte, relaxando.

A bolinha funciona como um ótimo feedback de relaxamento, a medida que você vai conseguindo relaxar sobre ela, vai ficando mais confortável e você consegue perceber melhor também a musculatura do assoalho pélvico ao tentar fazer algumas ativações.

Comece com bolinhas mais macias, que você consiga ir ajustando a postura sobre ela. Se conseguir, pode mexer um pouquinho o quadril pra frente e pra trás, deixando a bolinha massagear o assoalho pélvico.

Vamos tentar?

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

08/08/2022

Eu me lembro da primeira vez que escutei essa frase em uma das minhas aulas de yoga. Em um momento de um alongamento que me exigia muito mais flexibilidade e entrega. Uma frase que ficou em mim e que levei pra vida, pra tudo.

Nossa respiração é o nosso guia, a forma natural e espontânea que nos mantém vivos, uma ferramenta básica e potente pra se conectar com o profundo, o divino, a melhor forma de nos trazer para a consciência, de estar presente.

Se te faz sentir dor, respire.
Se te faz chorar, respire.
Se te faz ansioso, respire.
Se te confunde, respire.
Se te faz feliz, respire.
Se te faz sonhar, respire.

Acima de tudo, não esqueça de respirar.

Uma linda semana pra todos nós.

💜

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

03/08/2022

Um estudo que avaliou a posição de parto e o risco de laceração perineal, evidenciou que:

👉 Mulheres que tiveram parto em pé tiveram taxas mais baixas de laceração.

👉 A posição de lado tem um efeito mais protetor para o assoalho pélvico, quando comparada às posições na banqueta ou agachada.

👉 Entre as posturas verticalizadas, a banqueta é a que tem mais chances de laceração por favorecer uma saída mais rápida do bebê.

👉 As taxas mais altas de laceração foram encontradas em mulheres que tiveram parto deitada (posição ginecológica).

Além de pensar em posições que podem ser mais protetoras para o assoalho pélvico, é importante cuidar da sua funcionalidade durante a gestação.

A laceração não depende apenas da posição para acontecer, mas também do peso do bebê, puxo dirigido, tensão do assoalho pélvico, direcionamento da força (não é força de 💩), parto instrumentalizado, entre outros fatores.

Conheça seu corpo e saiba o que você pode fazer para prevenir a laceração.

Faça Fisioterapia Pélvica!

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

26/07/2022

Quando conseguimos nos conectar com o nosso corpo durante o trabalho de parto, não precisamos de ninguém direcionando a força, a respiração ou os posicionamentos.

Deixe seu corpo trabalhar.

Confie.

Se conecte com o seu processo.

Você vai saber o que fazer.

E se durante a gestação você tiver dúvidas, medos… Olhe com carinho para suas questões, porque isso pode te atrapalhar lá na frente, pode minar a sua confiança e te desviar da sua fisiologia.

A informação de qualidade te dá segurança para fazer as suas escolhas. Te prepara.

Conte comigo.
Estou aqui pra te ajudar.

🧡

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

18/07/2022

Preparar o assoalho pélvico para o parto não se trata de deixá-lo relaxado.
É sobre FUNCIONALIDADE.

Um assoalho pélvico funcional, é aquele que desempenha todas as suas funções de forma adequada em todos os ciclos da vida. Você não precisa esperar a gestação acontecer para cuidar do seu.

✔ Ele precisa ter boa capacidade de contração e relaxamento. Isso favorece uma boa capacidade de sensibilidade.

✔ Precisa ter resistência, que nada mais é que sustentar a contração.

✔ Precisa ter potência, para realizar movimentos rápidos e completos.

✔ Precisa ter controle e coordenação. Isso reflete diretamente na capacidade de ser ativado em diferentes situações, como na rotina do dia-a-dia, em atividade física, ou no parto, foco desse post, onde seu alongamento e distensibilidade se dá aos poucos, de forma gradativa à medida que o bebê vai descendo na pelve e ca**l vaginal.

Por isso, o cuidado do assoalho pélvico durante a gestação não é só deixar esse músculo relaxado, mas manter a qualidade da sua capacidade de sustentar as demandas da gestação.

É necessário manter o foco em todos os níveis de funcionalidade, para que no momento do parto, em que essa musculatura for mais exigida, consiga desempenhar suas funções da melhor forma possível.

E por tudo isso “Mais importante que um períneo íntegro, é um períneo funcional”.

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

20/06/2022

Tão importante quanto conhecer as posturas de parto, é senti-las e observar em qual delas o seu corpo se adapta melhor.

Durante o trabalho de parto, o corpo precisa de liberdade e movimento, e isso traz uma certa facilidade para o parto acontecer.

Posturas mais verticalizadas devem ser encorajadas pelos seus inúmeros benefícios, mas não deve ser superior à vontade do seu corpo.

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

07/06/2022

De 30% á 85% das mulheres submetidas ao parto vaginal sofrem diferentes graus de laceração perineal.

Dentre os fatores de risco para laceração perineal temos a episiotomia, mau posicionamento da mulher durante o período expulsivo, intervenções durante o trabalho de parto como o uso de fórceps ou vácuo extrator, macrossomia fetal (peso superior á 4,5kg), obesidade materna e nuliparidade (primeiro parto).

A técnica da massagem perineal é indicada a partir de 34 semanas de gestação, podendo ser aplicada antes, se houver indicação e tem como benefícios:

1. Redução da incidência de episiotomia.
2. Redução da incidência de laceração perineal de terceira e quarto grau (laceração grave).
3. Redução da dor perineal pós parto.
4. Redução significativa de incontinência a**l.
5. Redução do tempo do segundo estágio do trabalho de parto.
6. Melhora na cicatrização de feridas.
7. Melhora nos escores de apgar de 1 e 5 minutos.

Eu sempre gosto de explicar para a paciente a importância da massagem e como ela deve ser realizada, dando possibilidades de posicionamento e sugestões para que ela encontre a melhor maneira de fazer e se comprometer em casa.

Além de ter seus benefícios citados em vários estudos, fazer a massagem perineal é uma ótima oportunidade de melhorar a consciência sobre o assoalho pélvico e se conhecer.

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO 180950F

28/10/2021

Seu corpo passou por aproximadamente 40 semanas se adaptando, distendendo, abrindo espaço para acomodar o seu bebê… Então não espere que ele “volte ao que era antes” nas primeiras semanas pós parto.

Pra ser bem sincera, eu não sei se um “corpo de antes” cabe em uma vida que se transformou e gerou uma nova vida 😊

O corpo precisa de tempo para que suas estruturas retomem suas funções e lugares.

Não se cobre tanto. Se mantenha saudável e dê condições para que o seu corpo se recupere.

Quanto mais estímulos musculares o seu corpo teve durante a gestação, mais fácil pode ser esse processo, pois existe a ativação da memória corporal 😉

A fisioterapia pélvica também pode te ajudar.

Conte comigo.

🧡

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
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27/04/2021

Verdades sejam ditas!

Nenhuma assistência profissional durante o pré natal ou no trabalho de parto pode garantir a via de parto!

Parto é um evento multifatorial e fisiológico. E por isso, é preciso deixar as coisas acontecerem, uma vez que a mulher já é pronta para a evolução natural do trabalho de parto.

Afinal, essa mulher vai parir independente de qualquer profissional. É a natureza.

E qual é então, a finalidade da Fisioterapia Pélvica no pré natal?

A base da Fisioterapia no pré natal é trabalhar a consciência corporal juntamente com o assoalho pélvico, respeitando a fisiologia e as demandas específicas de cada trimestre gestacional.

Nós buscamos aprimorar os movimentos, favorecendo uma boa sinergia entre músculos, ligamentos e tendões, com foco na funcionalidade através de uma variedade de recursos.

Fisioterapia Pélvica é estudo! É biomecânica! E vai muito além da via de parto!

Não se resume em uma técnica “x” ou um aparelho “y”.

Muitas vezes, a gestação é a primeira ou a única oportunidade que essa mulher teve de conhecer a fisioterapia pélvica, e ela pode receber informações e orientações que podem repercutir por toda a sua vida.

E nós temos estudos que mostram a importância dos nossos recursos não só na gestação, mas no pós parto e ao longo da vida também.

Fisioterapia Pélvica também é prevenção.

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Cristiane Belis
Fisioterapia Pélvica e Obstétrica
CREFITO10 180950/F

22/04/2021

No pós parto, o assoalho pélvico pode estar distendido, com o seu tônus e força muscular diminuídos. Isso está relacionado a fatores hormonais, pela sobrecarga do bebê e até mesmo por possíveis traumas durante o trabalho de parto.

É importante dizer, que essa alteração na funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico, pode acontecer independente de um trauma perineal aparente. E pra isso vale aquela máxima “Períneo íntegro não significa períneo funcional.” 😉

Essas disfunções também podem acontecer após cesárea, afinal, é o assoalho pélvico quem suporta todo o peso da gestação. Já temos estudos que mostram que a principal causa de alterações de funcionalidade perineal não é necessariamente a via de parto, e sim o número de gestações, entre outros fatores, somados à demanda da gestação.

Por tanto, uma avaliação e treinamento adequados dos músculos do assoalho pélvico no pós parto são essenciais no tratamento e prevenção de futuras disfunções, como incontinência urinária, queda de órgãos pélvico, dor na relação sexual e dor pélvica.

🌻

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Cristiane Belis
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