Casa das Marias

02/12/2025

02/12/2025

A dualidade da vida, um caminho de contrastes,
Onde a erva que cura, também pode matar,
A faca que corta o alimento, também corta o fio da vida,
A mão que te levanta, também te empurra para o abismo.
Sou o yin e o yang, o claro e o escuro, a luz e a sombra
O som e o silêncio, o movimento e o quieto.
Sou a vida e a morte, o começo e o fim,
O tudo e o nada, o sim e o não, o dentro e o fora.

Pra cada um, uma escolha, um caminho a seguir,
Entre a luz e a sombra, o bem e o mal, o amor e o ódio.
Sou o reflexo do que você é,
Um espelho da sua alma, um reflexo do seu ser.

Sou caos e cura, pra cada um escolho o que entrego,
A escolha é sua, o caminho é seu, o destino é seu.
Não há certo ou errado, ap***s escolhas,
E o que você escolhe, é o que você é.

Rita Salvador ✍
02/12/2025

01/12/2025

A dracena vermelha é uma erva de grande poder espiritual, ligada ao descarrego , proteção e abertura de caminhos.

BANHO DE DRACENA VERMELHA; faz um descarrego profundo, removendo "larvas astrais", inveja e energias negativas. Restaura a força intetior, protege contra ataques espirituais e fortalece o corpo energético.

DEFUMAÇÃO ; purificação ambie tes carregados, fecha portais negativos e corta demandas. Seu poder traz movimento, clareza e firmeza espiritual.

BATE FOLHAS; utilizados em rituais de limpeza pesada, afasta espíritos perturbadores, renova a energia vital e abre caminhos de proteção e vitória.

Um sopro da mata que limpa, protege e fortalece.

25/11/2025

Cuidado ao se calar demais ....

20/11/2025

Você honra seus ancestrais?

16/11/2025

A Clitoria ternatea, também conhecida como flor de borboleta ou flor azul, é uma planta trepadeira originária da Ásia tropical. Suas flores azuis são usadas para fazer um chá azul, que é uma bebida popular em muitos países.

O chá azul é feito infundindo as flores secas em água quente, e é conhecido por suas propriedades medicinais e antioxidantes. Além disso, o chá azul também é usado como um agente corante natural, devido à sua cor azul intensa.

A Clitoria ternatea é uma planta rica em antioxidantes e compostos bioativos, que podem ajudar a proteger o cérebro e a prevenir doenças neurodegenerativas. Além disso, o chá azul também é usado para ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, e para melhorar a memória e a concentração.

A Clitoria ternatea é uma planta fascinante, e o chá azul é uma bebida deliciosa e saudável. Se você ainda não experimentou, vale a pena tentar!

Se você está interessado em experimentar o chá azul feito com a Clitoria ternatea, oferecemos uma opção para você!

O chá azul em pacotes de 10g, feito com flores frescas e secas de forma natural, preservando todas as propriedades medicinais e antioxidantes da planta.

Preço: R$ 25,00 (dez gramas)

Link na Bio

14/11/2025

O PODER DAS GRANDES MÃES. 🦉
Em terras Iorubás o poder da ancestralidade feminina é em síntese coletiva um termo usado: Awon Iyá wa, “nossas mães”.
este poder, esta energia é homenageada por ocasião do festival GELEDE entre março e maio, antes da época das chuvas, estas tão necessárias na fertilidade do solo e ao cultivo, assim como garantir o pasto a alguns animais. O objetivo desta comemoração é precisamente aplacar as terríveis mães ancestrais para que a fecundidade dos campos se possa processar. As cantigas evocam características que fazem das Grandes Mães, designadas ainda mais diretamente pela forma singular Iya mi, “minha mãe”, as donas de tão poderoso axé que garante o sustento e renovação da vida como um todo.
“Mãe destruidora, hoje te glorifico:
O velho pássaro não se aqueceu no fogo.
O pássaro doente não se aqueceu ao sol.
Algo secreto foi escondido na casa da Mãe…
Honras a minha Mãe!
Mãe cuja va**na atemoriza a todos.
Mães cujos pêlos púbicos se enroscam em nós.
Mãe que arma uma cilada, arma uma cilada.
Mãe que tem montes de comida em casa”
Na simbologia iorubá, o pássaro representa o poder procriador da mãe. As p***s do pássaro, como as escamas do peixe, aludem ao número infinito de descendentes, que estão, por assim dizer, implicitamente presentes no corpo materno. Nada pode aquecer o velho pássaro porque ele mesmo é fonte de calor, de vida. Esse poder é essencialmente misterioso, secreto, escondido no âmago do corpo da mãe, casa e morada. Em tempo: uma numerosa família é símbolo de prosperidade nestas comunidades.
A Grande Mãe, é pura completude. “Ela é a matriz primeira da qual surge toda criação.”
Origem de todos nós, a mãe é pura essência sacralizada. O seu poder, como sua beleza, reside no âmago do segredo da criação. Ela basta a si própria, olha-nos do alto da árvore iroko.
Ela pode tudo. Ela é um ser auto-suficiente, ela não precisa de ninguém, é um ser redondo, primordial, esférico, contendo todas as oposições dentro de si. Awon Iyá são andróginas, elas têm em si o Bem e o Mal dentro delas, elas têm a feitiçaria e a anti-feitiçaria, elas têm absolutamente tudo, elas são perfeitas” 🌖🌚🌔🦉
~Apetebi Osà Méjì Omo Obatalá

12/11/2025

O Desafio de Ser Eu Mesmo

A pergunta é profunda e me faz refletir sobre a identidade e a autenticidade. Se eu sempre me adapto às situações e às pessoas, em que momento eu sou eu mesmo?

Ser eu mesmo significa ser autêntico, sem máscaras ou pretensões. Significa ser verdadeiro e honesto comigo mesmo e com os outros. Mas, em um mundo onde a pressão social e as expectativas são constantes, é fácil se perder no processo de adaptação.

Quando eu me adapto, eu estou, de certa forma, me moldando às expectativas dos outros. Eu estou tentando agradar, ser aceito e evitar conflitos. Mas, nesse processo, eu posso perder a minha identidade e a minha autenticidade.

Mas, será que é possível ser sempre autêntico? Será que não é necessário se adaptar às situações e às pessoas para manter a harmonia e o respeito?

Acho que a resposta está no equilíbrio.
É importante ser flexível e se adaptar às situações, mas sem perder a minha essência e a minha autenticidade.
É importante ser verdadeiro e honesto comigo mesmo e com os outros, mesmo que isso signifique ser diferente e não agradar a todos.

Então, em que momento eu sou eu mesmo?

F**a a reflexão;

10/11/2025

Medusa, a deusa da pedra e do olhar,
Transforma os homens em estátuas de si,
Impede o olhar masculino, opressor e cruel,
E nega a definição das mulheres, livres e pagã.

Suas cobras, símbolo de poder e força,
Representam a autoposse, a coragem,
Intimidante, inquebrantável, inabalável,
Medusa é a voz das mulheres, que não se calam.

Ela teve que ser morta, dizem os contos,
Porque sua existência expunha a fragilidade,
Da Lei dos Pais, do patriarcado opressor,
Que tenta silenciar as vozes femininas, sem valor.

Mas Medusa simboliza o potencial feminino,
A força, a resiliência, a liberdade,
É a não envernizada, não domesticada,
A contranarrativa ao patriarcado, a resistência.

Demonizar a figura feminina, é o que se faz,
Para manter o poder, para manter o controle,
Mas Medusa é a prova de que a mulher é forte,
E que a sua voz, não pode ser silenciada, nem morta.

Ela é a deusa da pedra, do olhar e da força,
A representação da mulher, livre e sem amiel,
Medusa é a não submissão, a não subjugação,
É a mulher que se levanta, que se ergue, que não se cala.

Rita Salvador ✍
10/11/2025