Dra Mariana Berti

Dra Mariana Berti Médica em Presidente Prudente/SP

24/08/2025
Os 10 alimentos essenciais para idosos que não podem faltar na dietaOs alimentos essenciais para idosos não são segredo ...
22/08/2025

Os 10 alimentos essenciais para idosos que não podem faltar na dieta

Os alimentos essenciais para idosos não são segredo para ninguém, mas muitas vezes não damos a devida atenção a eles. Desde pequeno, aprendi com minha avó que “somos o que comemos”, e essa sabedoria popular nunca fez tanto sentido quanto agora. Uma boa alimentação pode ser o remédio mais barato e gostoso que existe!

1. Aveia: A campeã do café da manhã
2. Iogurte natural: O protetor do intestino
3. Peixes: Alimentos para o cérebro e coração
4. Vegetais de folhas verdes: Os protetores da saúde
5. Feijões e leguminosas: Força para os músculos
6. Frutas coloridas: Os doces da natureza
7. Castanhas e nozes: Potência em pequenas doses
8. Azeite de oliva: O ouro líquido da cozinha
9. Tomate: O protetor vermelho
10. Água: O alimento invisível mais importante

Cuidados importantes na alimentação dos idosos
Quando falamos da alimentação de pessoas idosas, alguns cuidados específicos são importantes:

Atenção à hidratação
Como já mencionei, os idosos sentem menos sede. Por isso, é preciso criar estratégias para garantir que bebam líquidos suficientes. Ofereça água com frequência, mesmo que não peçam. Chás naturais, água de coco e sucos naturais (sem muito açúcar) também são boas opções.

Cuidado com o sal
O excesso de sal pode elevar a pressão arterial, um problema comum entre os idosos. Use ervas e especiarias para dar sabor às comidas sem precisar de muito sal. Alho, cebola, orégano, manjericão e louro são bons amigos da cozinha saudável.

Textura dos alimentos
Muitos idosos têm dificuldades com a dentição ou para engolir. Adapte a textura dos alimentos quando necessário. Legumes bem cozidos, carnes macias ou desfiadas, e frutas amassadas podem ser mais fáceis de consumir.

Pequenas porções mais vezes ao dia
Em vez de três grandes refeições, pode ser melhor oferecer 5 ou 6 refeições menores ao longo do dia. Isso facilita a digestão e mantém os níveis de energia mais estáveis.

Atenção aos medicamentos
Alguns remédios podem interferir na absorção de nutrientes ou alterar o apetite. Converse com o médico para entender essas interações e como contorná-las.

As quedas em idosos são um problema sério e comum, podendo resultar em fraturas e outras complicações de saúde. Estudos ...
21/08/2025

As quedas em idosos são um problema sério e comum, podendo resultar em fraturas e outras complicações de saúde. Estudos mostram que a prevalência de quedas entre idosos em áreas urbanas no Brasil é de 25%. As quedas não são uma consequência inevitável do envelhecimento, mas podem sinalizar fragilidade ou doenças agudas. É importante entender que as quedas não devem ser vistas como algo normal para a idade, e existem estratégias de prevenção que podem ser adotadas. Além disso, as quedas podem levar a fraturas em regiões essenciais para a locomoção, como quadril e joelho, comprometendo a qualidade de vida dos idosos.

Os pacientes também devem ser aconselhados a reduzir o risco decorrente de fatores situacionais. Por exemplo, o calçado deve ser sem salto, ter algum apoio no tornozelo e ser firme, com entressolas antiderrapantes. Muitos indivíduos com distúrbio crônico de mobilidade (p. ex., causado por artrite grave ou paresia) se beneficiam de estratégias médicas, reabilitativas e ambientais combinadas. As adaptações da cadeira de rodas (p. ex., apoios para os pés removíveis para reduzir os tropeços durante as transferências, barras antiderrapantes para evitar tombamento para trás), cintos e assentos removíveis e encosto podem prevenir as quedas em pacientes com pouco equilíbrio para se sentar ou fraqueza grave quando estão sentados ou na transferência.

Em geral, restrições podem provocar mais quedas e outras complicações e não devem ser utilizadas. A vigilância de um cuidador ou acompanhante é mais eficaz. Os detectores de movimento podem ser utilizados, mas um cuidador deve estar presente para responder prontamente ao alarme disparado.

Protetores de quadril (enchimento costurado em roupas íntimas especiais) mostraram reduzir as fraturas de quadril nos pacientes de alto risco em casas de repouso, mas são menos eficazes em idosos que vivem em comunidade. Além disso, muitos pacientes relutam em utilizar os protetores indefinidamente. O piso compatível (p. ex., borracha presa) pode auxiliar a dissipar a força do impacto, mas um piso muito complacente (p. ex., espuma macia) pode desestabilizar o indivíduo.

QUANDO É NECESSARIO LEVAR UM IDOSO AO PRONTO SOCORRO?Fila, aglomeração, espera entre os atendimentos, profissionais de s...
19/08/2025

QUANDO É NECESSARIO LEVAR UM IDOSO AO PRONTO SOCORRO?

Fila, aglomeração, espera entre os atendimentos, profissionais de saúde correndo de um lado para o outro para dar conta da demanda. Quem já foi para o pronto-socorro sabe que o cenário de emergência é complexo. E é muito comum ter a dúvida: quando é necessário passar por essa experiência? Entenda como analisar os riscos e os sintomas antes de tomar sua decisão.

O pronto-atendimento é um serviço de saúde onde há profissionais prontos para lidar com casos graves, de urgência e emergência com risco iminente de morte ou com complicações que necessitam de ações imediatas.

ENTÃO QUAIS SÃO OS SINTOMAIS DE ALERTA PARA PROCURAR O ATENDIMENTO?

-Trauma físico grave, como acidentes de carros,
-Perda de consciência (desmaio) se aconteceu por causa de uma lesão ou que cause uma lesão
-Dor abdominal intensa: especialmente com febre
-Dor de cabeça súbita e intensa: A pior dor de cabeça da sua vida.
-Sentimentos suicidas ou homicidas
-Sangramento grave que não para com pressão constante após 10 minutos.
-Tosse com sangue, sangue no vômito ou sangue vermelho vivo do reto (que não está relacionado a hemorroidas).
-Dor repentina no peito ou a sensação de uma pressão no peito: isso pode indicar um ataque cardíaco. Outros sinais de ataque cardíaco incluem dor no ombro ou braço esquerdo, sensação de queimação ou dor sob a região do peito, no esterno, (que pode ser confundida com azia), tontura ou dor na mandíbula.
-Falta de ar severa
-Dormência ou fraqueza súbita nos braços ou pernas e/ou início súbito de visão turva, o que pode indicar um acidente vascular cerebral. Outros sinais possíveis incluem desorientação e dificuldade para falar.
-Pulso muito rápido em repouso sem febre que não esteja relacionada ao exercício ou estresse emocional.
-Intoxicação - ingestão acidental de produtos considerados tóxicos

A aglomeração de diferentes condições de saúde torna o ambiente contaminado. Os hospitais seguem protocolos de higienização e restrições severas para conter a situação, mas com a lotação, a espera e a entrada e saída de pacientes e acompanhantes, todos os ambientes, da recepção até as enfermeiras, tornam- se de risco.

Quanto mais natural, manos remédios (quando necessário) e mais água, frutas e um com diálogo com seu médico de confiança...
15/08/2025

Quanto mais natural, manos remédios (quando necessário) e mais água, frutas e um com diálogo com seu médico de confiança.

Delírio x Delirium: qual é a diferença entre os 2?DelírioBem, o delírio é caracterizado como uma perturbação mental que ...
17/07/2025

Delírio x Delirium: qual é a diferença entre os 2?

Delírio
Bem, o delírio é caracterizado como uma perturbação mental que gera estímulos e/ou sensações na pessoa delirante. Pode ser causado por consumo de medicações, bebidas alcoólicas, entre outros.

Ele também pode ser causado por uma resposta do cérebro às variações do organismo. Por exemplo, ficar sem beber água por muito tempo, ou sem se alimentar, pode causar delírio em pessoas. Nem sempre o delírio está associado com alguma doença mental e seu tratamento é feito, via de regra, sem intervenção medicamentosa.

Não existe uma lista de sintomas comuns do delírio. Algumas pessoas deliram com sons, outras com imagens, outras ainda com sensações, como frio e calor, há delírios com odores, etc.

Delirium
Já o Delirium é uma perturbação súbita, flutuante (ou seja, de intensidade variável), que vem sem motivo aparente. O Delirium tem como principais sintomas:

-Diminuição da capacidade de prestar atenção;
-Desorientação;
-Incapacidade de conversar e se comunicar com clareza;
-Flutuações da Consciência (podendo levar até à um desmaio)
-Entre outros, que varia de pessoa para pessoa (como ataques psicóticos).

Agora que já falei sobre a diferença entre os dois “ataques” gerados no cérebro. É preciso entender que nenhum deles está relacionado, diretamente, a um quadro de demência. Embora a demência seja responsável por causar delírios e delirium.

Ou seja, todo paciente que sofre de demência passará por episódios de delírio e de delirium, mas nem todo episódio deste dois problemas está associado, necessariamente, com uma demência.

Já que a demência é uma doença que afeta as células do cérebro. Normalmente, a demência afeta os neurotransmissores (como a dopamina), impactando a funcionalidade normal do órgão.

INDEPENDENTE O CASO IDENTIFICADO, É NECESSARIO QUE ESSA PESSOA PROCURE AJUDA MEDICA PARA QUE O DIAGNOSTICO E TRATAMENTO CORRETO SEJA FEITO, MESMO QUE DESDE O MAIS SIMPLES ATE O MEDICAMENTOSO. SEJA ELE DOMICILIAR OU HOSPITALAR. NEGLIGENCIAR SINAIS INICIAR PODE AGRAVAR CASOS SIMPLES.

O que é Delirium?O delirium é definido por uma alteração aguda da atenção ou consciência (instalação em horas ou dias). ...
17/07/2025

O que é Delirium?

O delirium é definido por uma alteração aguda da atenção ou consciência (instalação em horas ou dias). Ao longo do dia esse estado de atenção pode voltar algumas vezes, sendo então de curso flutuante.

É uma condição muito prevalente, com isso, os dados mostram que 15% dos pacientes que chegam no departamento de emergência podem estar em delirium, mas essa taxa aumenta bastante em outros setores hospitalares, como pós-operatório (15%-50% dos pacientes, especialmente após cirurgias de urgência ou de grande porte), mas principalmente na UTI (mais de 70%) e nos cuidados paliativos (mais de 80%).

O que pode causar Delirium?
-Fármacos: benzodiazepínicos, sedativo-hipnóticos, antidepressivos tricíclicos, anticolinérgicos, opioides, anti-parkinsonianos e neurolépticos. Vários outros grupos de fármacos muito utilizados também podem desencadear. Mesmo em doses habituais, a polifarmácia contribui bastante para o desenvolvimento da condição;
-Álcool (Delirium tremens - por abstinência do álcool);
-Abstinência de dr**as;
-Infecções (principalmente pneumonia e ITU);
-Patologias pulmonares: condições que causem hipoxemia, DPOC exacerbado
-Redução sensorial (déficit auditivo/visual ou até acomodações muito escuras durante o dia todo);
-Distúrbios metabólicos: distúrbios hidroeletrolíticos (DHE), hipo/hiperglicemia, hipercalcemia, hipóxia e insuficiência hepática ou renal;
-Condições neurológicas (AVC e convulsão);
-Retenção urinária (bexigoma) ou constipação;
-Condições cardíacas: Síndrome Coronariana Aguda e arritmias.

Como identificar?
-Distúrbio de atenção (menor capacidade de dirigir, manter ou desviar a atenção) e/ou da consciência
-Mudança de cognição (déficit de memória, desorientação, alteração da linguagem e distúrbio da percepção), não explicada por demência preexistente
-Progressão da condição em curto período de tempo (horas a dias), com flutuações durante o dia
-Manifestações resultantes de uma ou mais alterações fisiológicas (condição médica geral, exposição medicamentosa, intoxicação ou abstinência).

Tipos de Delirium

Delirium hipoativo:
Conhecido também como delirium silencioso, é caracterizado por sonolência, apatia, lentificação e redução de atividade motora. A mobilidade reduzida pode aumentar o risco de doenças como o tromboembolismo venoso.

Delirium Hiperativo:
Agitação motora, irritabilidade e agressividade são os principais sinais, é um tipo menos comum, porém perigoso, podendo levar a lesões físicas do próprio paciente ou das pessoas ao redor.

Delirium Misto:
O paciente com esse tipo oscila entre o estado hipoativo e hiperativo. Pode ser mais difícil de tratar, pois é necessário estabelecer o tipo predominante para indicar medicações sintomáticas.

Medidas simples podem prevenir o delirium:

-Estimulação cognitiva
-Preservar o sono: redução de ruídos noturnos ou colocar música suave, ingestão de bebida morna ao deitar-se, uso de melatonina.
-Estimular mobilização
-Evitar contenção mecânica
-Correção de déficit visual e auditivo
-Tratamento de dores
-Minimizar uso de dr**as psicoativas e anticolinérgicas
-Tratamento de constipação e retenção urinária
-Medidas ambientais: abrir cortinas do quarto, colocar relógios e calendários, criar rotinas diurnas e noturnas.

Conclusão
O delirium é um estado agudo de alteração da atenção que ocorre principalmente em idosos hospitalizados, com etiologia multifatorial, devendo ser identificada, tratada e prevenida. Com medidas simples consegue-se prevenir até 40% dos casos de delirium, assim diminuindo o risco do paciente desenvolver declínio funcional, demência e depressão.

Dia a dia...
16/07/2025

Dia a dia...

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Rua Jose Bongiovani 1297
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