26/12/2020
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Não há despertar de consciência sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão (Carl Jung). Não se engane, a iluminação é um processo destrutivo. Não tem nada a ver com tornar-se melhor ou mais feliz. Iluminação é desfazer-se da inverdade. É ver através da fachada de pretensão. É a erradicação completa de tudo o que imaginávamos ser verdade (Adyashanti). Todos querem a cura, mas a maioria teme mexer em suas feridas por medo da dor que ela causa. O medo está sempre protegendo alguma coisa. E olhar de frente para o medo a ponto de compreender o que ele está guardando é o primeiro passo para superá-lo. O medo é um guardião; E isso que o medo está guardando é o que precisa ser identificado, aceito, integrado e compreendido. Mas você tem medo de abrir essa porta justamente porque terá que entrar em contato com a dor que gerou esse mecanismo de defesa (Prem Baba). Você evita muitas dores na sua vida. Mas evitando-as você não as destrói; elas vão se acumulando. Você continua engolindo as suas dores e elas permanecem no seu organismo. É por isso que o crescimento é doloroso; quando começa a crescer, quando decide crescer, você tem que encarar todas as dores que reprimiu. Não pode simplesmente contorná-las (Osho). Abra as portas dos porões da sua alma e limpe seu templo interior. A medida que nos corrigimos e nos transformamos, limpamos nossas crenças e revelamos uma medida de luz escondida em proporção direta ao grau de mudança interior que sofremos. E essa mudança espiritual que expande nosso vaso interno, permitindo-nos receber uma maior proporção de luz oculta (Zohar).
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