Alena Medeiros - Psicóloga Clínica

Alena Medeiros - Psicóloga Clínica . Psicóloga Clínica - CRP: 02/23958 Clínica de Orientação Psicanalítica

Atendimentos online e presenciais {Os atendimentos presenciais atualmente estão com o horário mais restrito à segunda à tarde devido ao contexto de pandemia}

📌A que se propõe o Plantão Psicológico? O Plantão Psicológico pretende ofertar um espaço de escuta emergencial a urgênci...
04/04/2021

📌A que se propõe o Plantão Psicológico?

O Plantão Psicológico pretende ofertar um espaço de escuta emergencial a urgências subjetivas, sofrimentos e questões latentes, funcionando como porta de entrada para a possibilidade de uma psicoterapia continuada.

📌Como se inscrever?

Para se inscrever basta entrar em contato via whatsapp ou por e-mail, compartilhados a seguir:
Link direto para o WhatsApp: bit.ly/3cJKP8X
E-mail: priscillaufpepsi@gmail.com
Nossa equipe de plantonistas estará disponível durante o horário agendado.

📌Como ocorrerá?

Será realizada a primeira sessão, que consiste num momento de escuta e acolhimento às demandas trazidas. Neste momento, também serão esclarecidas dúvidas quanto à possibilidade de continuidade do acompanhamento, questões relativas a horários, dias de atendimento e flexibilidade quanto ao investimento.

[Vagas Limitadas]
Maiores informações:
WhatsApp: bit.ly/3cJKP8X / (81) 995818990
E-mail: priscillaufpepsi@gmail.com

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Alena de Oliveira Medeiros Brito
Psicóloga Clínica CRP (02/23958)

Primeiras entrevistas em análiseEm “Funções das primeiras entrevistas preliminares”, Antonio Quinet (1991) aborda que as...
29/03/2021

Primeiras entrevistas em análise

Em “Funções das primeiras entrevistas preliminares”, Antonio Quinet (1991) aborda que as primeiras sessões de terapia são fundamentais para vincular o sujeito tanto a seu tratamento quanto à figura do analista, gerando o desenvolvimento da função transferencial neste dispositivo de escuta. Desse modo, indica que é importante que o analista realize esse trabalho prévio à análise propriamente dita, de conhecer a história do paciente, sua queixa, o motivo que o levou a buscar uma análise, sendo essencial, pois, fornecer um momento significativo de escuta e espaço para a fala do sujeito, e explicar somente o absolutamente necessário para que o sujeito dê continuidade à associação livre, às ideias, à sua construção narrativa. O relançar o discurso do paciente, promovendo pontuação, enfatizações em palavras ditas, em formas ditas, é fundamental para fazer o paciente compreender e refletir mais atenta e intensamente sobre o que diz.

A passagem das Entrevistas Preliminares para o início da análise é marcada pela transformação da queixa desimplicada inicial do paciente para o surgimento de uma demanda real, verdadeira, de saber sobre si, sobre seu sintoma, proveniente do sujeito e endereçada, enquanto enigma, ao analista. Ou seja, é quando o sujeito se desloca da posição de queixar-se de seus sintomas para, de fato, implicar-se neles, falar de seus sentimentos e de seu desejo por se desvencilhar dos seus sofrimentos.

O ponto de partida para o trabalho analítico se encontra, portanto, no ato do sujeito de questionar este sintoma, visto que este é uma resposta a suas questões inconscientes, que delimitam um gozo, condensam um (des)prazer que paralisa o corpo e mente deste indivíduo, fazendo-o repetir inconscientemente comportamentos, escolhas, modos de sentir e pensar, deixando-o fixado, mortificado numa repetição. Neste sentido, por trás desse gozo, há um conflito, um não dito sufocado, um simbólico latente que precisa ser escutado, compreendido em seus significantes, representações da vida pulsional desse sujeito. Então não basta ouvir somente a queixa bruta, mas desenvolver a linguagem do sujeito, a gramática por baixo dela, analisando-a em sua maneira de se particularizar na sua história de vida - do paciente.

O sintoma, desse modo, é trazido por Quinet como um significado do Outro, e, durante a análise, o analista é colocado nesse lugar, ele completa o sintoma, porém não o fortalece. Ele busca transformá-lo numa questão de desejo, ou seja, em sintoma analítico, num enigma a ser desvelado, com o qual se pode, de fato, trabalhar. Fazer o sujeito atentar à sua própria demanda é o caminho para construir um saber fazer sobre seu sintoma, sobre seu sofrimento. É fazê-lo se implicar e se responsabilizar pelo seu processo de tratamento.
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Alena de Oliveira Medeiros Brito
Psicóloga Clínica CRP (02/23958)

O inconsciente: a pulsãoO ser humano é um animal simbólico, e, como tal, constitui uma forma metafórica, regida por sign...
28/03/2021

O inconsciente: a pulsão

O ser humano é um animal simbólico, e, como tal, constitui uma forma metafórica, regida por significantes, representações e imagens, de perceber a realidade, construir um discurso, dar sentido à sua identidade, ao seu existir enquanto sujeito. O simbólico, pois, media a relação deste com a realidade, como também consigo mesmo, com sua própria singularidade. O ingresso neste universo de símbolos, imagens, cultura e linguagem é o que constitui uma gramática de existência humana, que não segue as regras da racionalidade, mas possui uma estruturação própria, elaborada a partir da captura da energia pulsional produzida pela rede de significantes atribuídos ao vivido.

Esta estruturação é derivada das vivências deste sujeito, desde seu nascimento, com outros seres humanos, e, consequentemente, com repercussões sensíveis para o mesmo, a nível pulsional, formando uma gramática do inconsciente. Esta encontra expressão através de atos e manifestações que, inicialmente, parecem não ter muito sentido com a realidade consciente do sujeito, mas porque suas representações, por motivos de conflitos com seus desejos inconscientes, são recalcadas, separadas de seus acontecimentos, como modo de defender o sujeito de algo insuportável de ser processado psiquicamente. “É uma recusa de um representante da pulsão pelo consciente, estabelecendo uma “fixação”, onde esse representante permanece inconsciente e ligado à pulsão” (FREUD, 1915, p. 171 apud GARCIA-ROZA, 2009, p. 189-190).

Em outras palavras, há uma estruturação e funcionamento lógicos nos bastidores do pensamento consciente, que se impõe a este, fazendo o sujeito se encarar como se fosse outra pessoa, ao produzir trocas e lapsos de palavras e expressões, chistes, esquecimentos, fantasias, sintomas, cujo sentido dos mesmos escapa a um saber consciente. O autor aponta que, segundo Lacan, essas formações do inconsciente são um outro tipo de linguagem que constitui os seres falantes.

É, portanto, esse discurso que, através da associação livre desenvolvida nas sessões, ou seja, através do falar não premeditado, não pensado, mas espontâneo, pulsional, torna-se acessível, apontando uma outra sintaxe, uma outra lógica estrutural do sujeito, que o constitui de fato enquanto ser desejante, dividido, marcado pela lógica do inconsciente.
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Alena de Oliveira Medeiros Brito
Psicóloga Clínica CRP (02/23958)

Escuta, silêncio e angústiaA clínica tem um papel fundamental de cuidado ao sujeito, fornecendo um importante espaço de ...
28/03/2021

Escuta, silêncio e angústia

A clínica tem um papel fundamental de cuidado ao sujeito, fornecendo um importante espaço de escuta ao sofrimento humano, com respeito à singularidade de histórias, significantes e sentimentos de cada um. Desse modo, é um trabalho que possibilita a elaboração de questões a serem melhor reconhecidas, compreendidas e ressignificadas pelos pacientes.

Para Freud, a psicanálise, ligada a uma forma de psicoterapia configura-se na intenção de extrair e trabalhar representantes, metáforas, significantes dos sintomas apresentados pelo indivíduo em sofrimento. Sendo assim, ela não busca acrescentar ou inserir algo no sujeito, mas fazê-lo emergir como tal, através do falar sobre si, sobre sua história de vida, eventos que lhe ocorreram e causaram traumas, conflitos. Para isso, é importante que o profissional, portanto, sustente um campo assimétrico de troca com o paciente, utilizando da sua escuta e do seu silêncio para sustentar a existência, naquele lugar, da angústia de um sujeito em sofrimento, que precisa de tempo e espaço para reconhecer o que diz e elaborar os significantes de seu discurso.

O silêncio do psicólogo, pois, dá peso, consequência e significado à palavra do paciente. E é aí que se encontra a especificidade deste profissional. Pois, tendo em vista que há muitas pessoas que, por não suportarem ver o paciente angustiado, sofrendo, acabam por negar, apagar ou encobrir aquele espaço de dor com outra coisa que não uma elaboração sobre ela, torna-se fundamental a presença de alguém que de fato esteja ali para dar suporte a esse lugar de fala sobre o que angustia o sujeito, que o escute de fato e consiga trabalhar em conjunto para que o sujeito vá melhor se escutando também, reconhecendo-se, implicando-se em seu discurso e, assim, elaborando-se simbolicamente.

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Alena de Oliveira Medeiros Brito
Psicóloga Clínica CRP (02/23958)

Por quê ir ao(à) psicólogo(a)? Compreendo a psicologia como uma profissão que fornece uma presença atenta, uma escuta qu...
10/03/2021

Por quê ir ao(à) psicólogo(a)?

Compreendo a psicologia como uma profissão que fornece uma presença atenta, uma escuta que sustenta um real espaço para o sujeito dizer do seu íntimo, de suas palavras latentes, falando do que pensa, do que sente, como também partilhando seu silêncio, sua ausência de palavras, e uma angústia de deparar-se com perdas de sentido diante da crueza de realidades diversas, difíceis de lidar.

Neste espaço, portanto, valoriza-se e acolhe-se a fala e o silêncio de alguém que está ali para ser verdadeiramente escutado, e é uma escuta de grande importância, pois sua atenção, cuidado e acolhimento vão abrindo espaço a este sujeito para um maior aprofundamento e elaboração de si, de suas vivências, bem como das afetações que as mesmas trouxeram e ainda trazem em sua vida, em sua subjetividade. É um movimento que vai possibilitando, com o tempo de trabalho e engajamento nas sessões, uma maior e melhor escuta de si, do que se é dito, e os sentidos por trás desses dizeres, das histórias, que podem ser transformados, ressignificados, pelo próprio indivíduo, o qual vai desenvolvendo um saber lidar melhor com o que foi vivido e seus impactos subjetivos.

Neste sentido, é sobre um saber se escutar melhor e um saber fazer com aquilo que se diz, como também com o que não se diz. O paciente se aprofunda em sua história e se depara com camadas internas enraizadas em experiências singulares, fornecendo a si mesmo, em seu processo de entrega e, sobretudo, de amor - vinculado a este processo - a oportunidade de reescrever e reconstruir sua própria narrativa diante dos sentidos e vivências de sofrimento pelos quais foi atravessado, podendo transformá-los conforme compreende melhor os seus próprios desejos, sua própria fala, suas próprias significações e possibilidades de reelaborá-las diante da vida.

Por meio dessas breves palavras, venho dizer, pois, do meu desejo em oferecer este lugar de escutadora, um lugar de presença, acolhimento e comprometimento com quem desejar iniciar seu processo de análise comigo.

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Alena de Oliveira Medeiros Brito
Psicóloga Clínica CRP (02/23958)

10/03/2021

. Psicóloga Clínica - CRP: 02/23958 Clínica de Orientação Psicanalítica Atendimentos online e presenciais {Os atendimentos presenciais atualmente estão com o horário mais restrito à segunda à tarde devido ao contexto de pandemia}

Endereço

Avenida Conselheiro Aguiar, 2738. Boa Viagem. Sala 304
Recife, PE
51020-020

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