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Raíssa Almoêdo Psicóloga

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Brasil
Recife, PE
Raíssa Almoêdo Psicóloga

Psicóloga clínica de base analítica, mestra em Psicologia cognitiva (dependência de internet). A

21/11/2020

Textos incríveis e reflexões importantes foram feitos no dia de hoje - 20 de novembro: dia da consciência negra. Ainda são escassos e muitos, frutos de um automatismo bem intencionado (ou apenas com fins de apaziguamento de culpas, manutenção de reputações e captação de clientes).

Mas hoje, meu propósito é pensar junto. Lembrar que o racismo não pode ser reduzido a um "tema" ou "recorte" e que, como nos ensinou Grada Kilomba, é uma problemática branca e está ancorado (também) no privilégio da branquitude.

Colegas psicólogos e estudantes psi: quantos professores negros vocês tiveram?
Quantos colegas de graduação/pós-graduação?
Quantos profissionais de Psicologia você conhece (e indica o trabalho)?
Quantos pacientes negros você tem?

A Psicologia não pode ser conivente ou omissa diante do racismo. Mas quem faz "a psicologia" está de fato pavimentando um caminho antirra***ta?

Quantos de nós têm se preocupado genuinamente com a racialização do cuidado Psi? Quantos de nós tem buscado conhecimento (inclusive técnico) especializado para lidar com o sofrimento mental decorrente do racismo estrutural?

É confortável (e bacana, útil) fazer ativismo on-line. Mas dentro do setting, da sala de aula, entre colegas de profissão, na Academia...como você lida com o ra***ta e com as vítimas dos racismos?

***ta

25/10/2020

É com muito orgulho e alegria que apresento a Ludicamente - clínica Psi como a minha mais nova casa! É realmente incrível fazer parte de um time de profissionais competentes e apaixonados pelo que fazem. Capitaneada pelas psicólogas Allane Borges e Maria H. Pimentel, a clínica atende crianças, adolescentes e adultos e está localizada logo ali, próxima ao shopping Recife. É sempre tempo de recomeçar!

No insta

25/10/2020

A primeira foto oficial na "sala adulto" da nossa !

❤️❤️❤️

18/10/2020

Já já nos encontraremos presencialmente na casa nova e em pleno "novo" normal (?).

Identidade visual por

10/10/2020

O que te ocorre quando você pensa em "saúde mental"?
Você associa ao fetichizado (ainda que extremamente importante) campo da Psicoterapia? Ou do superestimado universo psiquiátrico? Você pensa na profusão de práticas efetivas mas comumente deturpadas de yoga, meditação e mindfulness? Ou você relaciona ao seu suposto antagonista: a doença mental?
Quanto tempo nós levamos para vincular o conceito de saúde mental aos seus intrínsecos (aparentemente não-óbvios) aspectos sociais e culturais?
Ao deslocar o olhar do indivíduo para o social estamos ampliando e aprofundando nossa compreensão sobre o binômio saúde/doença - processos complexos que extrapolam os conceitos arcaicos e reducionistas sobre a existência de uma pretensa normalidade.
No dia mundial da saúde mental precisamos, penso, renunciar à tentadora e cruel tendência de localizar exclusivamente no sujeito - descontextualizado, deslocado dos grupos e da coletividade - a fonte de todo e qualquer sofrimento psíquico! Saúde mental é conquistada/mantida cotidianamente e está longe de ser cristalizada ou estável. Me parece que ela está para além do coaching, treinamentos e mentorias, das (psico) terapias prêt-à-porter, do fictício zen-budismo-fitness-good-vibes e dos "poderosos" e milagreiros medicamentos ("naturais" inclusos!). Podemos - individualmente - buscar uma vida mental e emocional mais equilibrada, com mais qualidade e autorresponsabilidade? Sem dúvidas! A tarefa de existir é nossa! Indivíduo, família e sociedade são agentes de saúde e de adoecimento (psíquico também!).
Mas a saúde mental também é produto do acesso à educação, saúde integral, alimentação, cultura, lazer, condições saudáveis de trabalho, saneamento básico, habitação. Ela está no respeito à diversidade e no antirracismo! Ela (R)existe quando os múltiplos aspectos de uma vida vivida com dignidade e respeito são preservados e garantidos ao povo! A luta pela saúde mental é sinônimo de luta pela democracia, pelo não retrocesso (e avanço) da reforma psiquiátrica, pela defesa (incessante) do SUS! Que hoje e sempre a gente possa pensar, construir e fazer uma Psicologia e uma clínica não-alienada e não-alienante!

Arte por

20/09/2020

De frases de efeito reproduzidas indiscriminadamente até produções mais elaboradas e críticas sobre o Setembro Amarelo, parece ser consensual a ideia de que precisamos falar sobre o suicídio.
Para além do que se fala (e do que se cala), penso que precisamos também escutar. Nos despir de moralismos, criminalizações e julgamentos esvaziados e adoecedores. E acredito que essa escuta - que começa em nós mesmos - deva a partir daí, se propagar, como o efeito da pedra atirada no lago de águas calmas. Se não há sujeito sem o outro é bem verdade que não há sociedade sem os sujeitos e suas subjetividades. Somos diretamente responsáveis pelas transformações que desejamos e uma luta coletiva precisa almejar uma conquista coletiva.
O suicídio não é uma questão - exclusivamente - de cunho pessoal. Esse deslocamento do olhar contextual para o individual é perigoso e irresponsável. São muitos os fatores que desempenham papéis significativos no desenvolvimento do sofrimento psíquico e dos transtornos mentais. Apontar apenas os processos depressivos como única causa para o suicídio, por exemplo, me parece uma apelação reducionista e alienante! Somos, também, seres políticos. Diagnósticos e tratamentos não estão isentos disso! Muito menos as Psicologias...
Como e onde esse sujeito vive? Qual a sua situação sócio-econômica? Há acesso à educação, cultura, lazer? Ele integra os grupos vulneráveis? E a questão étnico-racial? E a questão do gênero e das sexualidades?
Todas essas indagações (e outras tantas) atravessam o fenômeno do suicídio e, portanto, a questão da saúde mental.
E o acesso aos serviços de saúde? Apenas cerca de 24% da população brasileira tem acesso à saúde suplementar. E o restante de nosso povo?
Reconhecer a importância do SUS - maior sistema público de saúde do mundo - é condição sine qua non para que a população compreenda a urgência de sua defesa! Defender o SUS, portanto, é lutar pela vida. A atenção em saúde mental é oferecida - para todes (teoricamente) - no sistema único de saúde! Não vamos transformar um mês que traz tamanha visibilidade para a causa em uma época de mera captação de clientes particulares e panfletagem online! Podemos mais!!! Viva o SUS!

02/09/2020

E o sigilo?

Qualquer profissional da Psicologia familiarizado com o nosso código de ética, está ciente de que (especialmente) nos artigos 6º, 9º e 10º, o sigilo profissional é compreendido como aquele que possui o intuito fundamental de proteger o cliente, o que, para o psicólogo, implica na proteção das informações compartilhadas e reveladas através da relação psicoterapêutica.
Diante disso, penso que caiba aqui um lembrete: todo profissional da Psicologia tem o dever de assegurar a manutenção do sigilo seja em qual esfera for a do exercício da profissão.
Muito me inquieta o movimento que tem ocorrido nas infindáveis "lives", nas salas de aula (presenciais e remotas), na divulgação de "conteúdo digital", durante conversas em grupos de WhatsApp etc. de profissionais da psicologia fazerem de maneira relapsa e desnecessária relatos públicos de casos, trechos de histórias e "causos" de pacientes.
O meu incômodo é justificado por duas razões simples: A Primeira, porque é da ordem da obrigatoriedade zelar pelo sigilo e confidencialidade profissionais e a segunda, porque - pasmem - pacientes são pessoas que também têm acesso à internet e redes sociais (podendo, portanto, se reconhecer e ser reconhecido por terceiros).
Acredito que seja válido ainda refletir sobre os potenciais desdobramentos dessas práticas tão distantes de um fazer ético. Como eles se sentiriam ao terem suas vidas expostas e tomadas como exemplos públicos (muitas vezes para ilustrar sofrimentos mentais e comportamentos "disfuncionais")? Como a relação terapêutica ficará? E a percepção social sobre o trabalho do psicólogo? Será que estamos corroborando com o preconceito? Qual o propósito em compartilhar essas informações?
O convite que faço aqui é pra que a gente se perceba enquanto profissional nessa aldeia global.Vamos pensar sobre o imensurável alcance cibernético (e irreversível) das informações que são divulgadas e os impactos significativos de nossas ações (também) nesse mundo digital.

E o sigilo?

Precisa ser respeitado em todos os âmbitos! Vamos zelar pela qualidade do exercício de nossa profissão em todas as suas variações.

27/08/2020

Feliz dia do psicólogo e da psicóloga!

Hoje é um dia de comemoração, reflexões e de luta! A Psicologia, ciência e profissão, está pulsante, ativa, combativa e atenta.
A formação e a prática desconectadas da crítica, do conhecimento histórico e político (e da convocação para a transformação social) é fictícia, fantasiosa, inútil.
Não há mais espaço para silenciamentos e omissões.
Não há mais tempo para fazer e exercer uma Psicologia elitista, inacessível, que privilegia uns e corrobora com o aprofundamento do abismo das desigualdades.
As minorias não são apenas recortes e "focos". Não são cobaias de pesquisa e objetos de estudo.
As questões raciais não são "específicas" e "especialidades".
A compreensão sobre a diversidade de gênero e sexualidade não é tema para psicólogos moderninhos.
Ou a gente assume nossa urgente e imprescindível responsabilidade social ou a gente continua cúmplice de uma prática impregnada de desumanidade, indiferença e uma conveniente "neutralidade"!
Sem luta não estaríamos e não estaremos aqui.
Por uma Psicologia feita por e para gente - toda a gente.

11/06/2020

Dia 19 às 19h no Instagram!

26/04/2020

Em tempos de adaptação à desadaptação, descobrimos que as "novas regras" de socialização não são tão novas assim. Máscaras na rua, nos protegendo (de si e do outro e do encontro) e em casa (em nós) podemos retirá-las. Será que conseguimos?
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Arte incrível por

09/04/2020

"Todo sonho versa sobre o próprio sonhador. Os sonhos são inteiramente egoístas."

S. Freud (A interpretação dos sonhos, 1900).

Endereço

Empresarial Iberbras, Rua Ribeiro De Brito, 830, Sala 703
Recife, PE
51021-310

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