Jairo Stacanelli

Jairo Stacanelli Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Jairo Stacanelli, Psicoterapeuta, Praça Tiradentes, 75 sala 311, Retiro da Contagem.

Psicólogo clínico, psicólogo das categorias de base do Cruzeiro Esporte Clube, apresentador do Horizonte Debate pela TV Horizonte, comentarista no Tribuna Livre pela Rádio América.

Não conheço psicólogo, clínico, do esporte, da educação, que anda de Ferrari. Só a superficialidade do coaching. É sobre...
27/11/2025

Não conheço psicólogo, clínico, do esporte, da educação, que anda de Ferrari. Só a superficialidade do coaching. É sobre isso que conversarei, ao vivo, com Zé Piotto, que também não anda de Ferrari.

Quais foram as maiores invenções humanas? O motor? O computador? Ou a máquina de lavar? Nada disso, muito menos, a estupidez da última pergunta. As maiores invenções humanas foram a agricultura, milênios atrás, e a revolução industrial, de séculos.

Quando deixamos de comer o que coletávamos, e aprendemos a plantar, cuidar, e colher, fixamos nossos pés. Em terras que produzem, com água, com sossego, assentamos em vilas, desenvolvemos línguas e territórios.

Com domínio do fogo, do metal, conseguimos ir mais longe. Da faca da pedra polida, ao torno da indústria, avançámos, enormemente. Mas involuimos, diversas vezes. E não conseguimos alcançar um êxtase, um nirvana, a salvação justa, que faria uma convivência bacana entre as gentes.

No mundo atual, que conflui agricultura de defensivos venenosos, fome e excesso, discorremos dr**as e guerras. A tecnologia do ferro caminha para o carbono, e a exatidão que esperávamos, nos desconstrói.

O Uber leva, o iFood traz, o Tinder apresenta, o Instagram mente, o LinkedIn também. Ainda tem as plataformas mais escondidas, que discordam, zeram o raio do X, de uma rede antissocial com esse nome, ou os vídeos com o X antecedendo. Tecnologia que nos fez viver, ao contrário do que poderíamos imaginar - costurarmos com a mão os buracos de ozônio, para corrigir o desenvolvimento - involuímos o desenfreado, em mais exclusão, fome, obesidade e desentendimento.

Não consumir com preço justo, mas comprar em quantidade, para exibir, ostentar. Como é feio o que se faz para ficar bonito. O dente artificialmente branco em cima, amarelo embaixo, o cabelo grosseiramente implantado com a barba, a marca na roupa, e a joia que grita, um gosto questionável, uma ordem do sistema que manda.

A felicidade, para ser constante, precisa ser modesta. Felicidade que se apoia na raiz de um sonho de liberdade. Excesso que não tem nada a ver com isso. Desejos que surgem, na aurora da disciplina, no alvorecer da organização, da justa divisão.

Nascemos e morremos, ponto. Nesse caminho, antes de sermos essência, ou uma obra pronta, rascunhamos, transformamos. Ao ...
26/11/2025

Nascemos e morremos, ponto. Nesse caminho, antes de sermos essência, ou uma obra pronta, rascunhamos, transformamos. Ao longo da vida, precisamos polir nossa existência. Para viver, nos lançamos existencialmente. O sofrimento estará sempre conosco, como base, como a tela dessa obra.

Palavras contrárias se chocam, para produzir essa existência. Esqueça, que a felicidade, os desejos e a razão são firmes, simplesmente. Essa soma leva à angústia, à inutilização. É necessário um embate de outras palavras. Sem disciplina, sem organização, não há desejo. Sem liberdade, um sonho de liberdade, não há felicidade. Razão sem revolta não há. Muito menos essa tal existência, sem consciência.

Levei Davi para Gales, dois anos atrás. E, em sua capital, Cardiff, perdemo-nos em sua história, em sua língua estranha, em seu castelo. Ao longo de milênios, princesas galesas tiveram, em sua virgindade, a manutenção de uma relativa estabilidade, de uma nação vinculada, e dependente. Não das princesas. No quarto delas, do Castelo de Cardiff, ensinavam, que o príncipe era invisível! Assim, diziam às meninas, não esperem a cordialidade do príncipe.

Não nos ensinam a amar. Aprendemos a odiar, e muito bem. Sem se enxergar, sem gostar de si, a gente não ama ninguém. Esqueça o príncipe, amiga, ele não virá. E, se o príncipe vira o que beija a princesa entorpecida, pelo veneno da bruxa, da sogra, saiba que ele é um canalha, bandido, que abusa da moça desprotegida. Tive um tio torto, Benedito do Amor Divino, que morreu sem amar ninguém, nem trepar, na Segunda Guerra.

S**o não é base, é resultado. Na literatura do século XIX, traição é a base, s**o sem amor. Somos um caos ambulante. Somos complexos, pessoas traídas, de uma amargura gigante. E também desejo, muito, sem disciplina.

Queremos a estabilidade que o casamento, contrato e cerimônia, prova. Mas, gostamos mesmo, é do Decolar.com, de aventura.

“Titanic” é um filmaço, uma ópera. Até a hora que a Winslet deixa de ser feminista, e se torna princesa. Nos “Avatares”, Winslet é forte. Em “Foi apenas um sonho”, se apela.

Amar é gostar de si. Para amar o outro constrói-se, alicerce e qualidade. Ah, e não se trepa todo dia.

Nós fazemos nossas prisões. Gostar mais da gente, perdoar mais o outro, amarmo-nos mais, sermos simples, sermos mais fel...
23/11/2025

Nós fazemos nossas prisões. Gostar mais da gente, perdoar mais o outro, amarmo-nos mais, sermos simples, sermos mais felizes. Acho que falo de cada fechadura, de cada porta, de cada janela, prontas para abrir. Juventude, cheia de tristeza, tem suas grades prontas. “Nego a boa intenção, o erro compreensível, o passo em falso, a circunstância atenuante.”

Não sei quem eu sou. Nem o que estava fazendo, nessa terça pela manhã. Conheci a Psicologia do Esporte em 2006, são vinte anos de clínica e muito estudo, dessa modalidade. Muito futebol, muitos craques, são meus pacientes, meus atletas. Muito UFC, muito paraglider, muitos tambores e cavalos, muito vôlei, muito atletismo, muito arco, muita flecha, muito judô, pacientes de todo canto do país.

“Agora, meu discurso é orientado. É orientado, evidentemente, pela ideia de fazer calar os risos, de evitar pessoalmente o julgamento(…)”. Estudei com Samulski na UFMG, com Katia Rubio em palestras e livros. E estive com Dieter Hackfort, psicólogo de Michael Schumacher, meu maior ídolo de esporte, pessoalmente, quando o trouxe à Toca da Raposa, para conhecer futebol e psicologia no Brasil. Sim, tenho história para contar. Meditei na China, na África, na Europa toda. Leio muito, dedico muito, me disciplino.

“O grande empecilho a evitar não será o de sermos nós os primeiros a nos condenar.” Quis, em um abrigo, em uma prisão, um lugar para guardar adolescentes que a sociedade não quer mais, infratores, contar um bocado de causos. Dizer-lhes dos sonhos de muitos, para questionar o deles próprios. Dizer-lhes da necessidade de se organizarem, ou senão morreriam, em meio a um desejo de felicidade, sem discernimento, sem liberdade. “O grande empecilho a evitar não será o de sermos nós os primeiros a nos condenar? É preciso, pois, começar a estender a condenação a todos, sem discrição, para diluí-la desde já.”

“Não sabia a liberdade não é uma recompensa, nem uma condecoração que se comemora (…) Oh, não, é um encargo, pelo contrário, e uma corrida de fundo, bem solitária, bem extenuante.” A liberdade, a gente busca, constrói.

“No final de toda a liberdade, há uma sentença; eis por que a liberdade é pesada demais.”

22/11/2025

Tive um câncer cerebral, grave, difícil de viver, durante o governo desse canalha. O Brasil também teve.

Exames complicados, caros. Uma cirurgia de remoção de parte do crânio, de duração de um dia inteiro, e a recolocação da placa óssea. Radioterapia longa. Quimioterapia de dois anos, com medicamentos de ingerir e de injetar. Ao Brasil, foi dado, goela abaixo, injustiça, pequenez, rigidez.

Meu tratamento foi completamente coberto por meu plano de saúde. Mas com um risco de suspensão, entre 2021 e 2022. O canalha fez um movimento de suporte, aos planos de saúde, para que esses não fossem responsáveis pelos custos de algo que sofria, e para cada centavo, cada vintém, que eu pagava. Enquanto, do Brasil, se roubavam saques da Caixa, p***a, jet skis, e joias árabes.

O bolsonarismo é canalha, restringe o sossego de quem sofre. O bolsonarismo é canalha, porque distancia quem precisa de justiça, de voz, de liberdade, para sobreviver, para viver com saúde e qualidade. Seu governo foi estúpido, de piora econômica, de conflito, de ilusão.

Sim, o conheci quando não era ninguém, um deputado sem nenhum projeto, nenhuma lei aprovada, apenas uma verdadeira loucura de ideologia. E, se do nada veio, volta para o nada da prisão. Nada. Que lá fique, em silêncio.

O Brasil acorda mais leve hoje.

Sendo sincero, sendo honesto...“Tô falando de loucuraTô falando de viverAura clara, sorte escuraDescobrir o que se é, e ...
20/11/2025

Sendo sincero, sendo honesto...

“Tô falando de loucura
Tô falando de viver
Aura clara, sorte escura
Descobrir o que se é, e ser”

A loucura pode ser definida de um jeito muito simples, desconexão, inadaptação, dificuldade de conviver, e sofrimento, por vozes estranhas, pensamentos, na cabeça da gente, uns mais outros menos. Mas quem são mais, quem são menos? Que loucura que se vive, que todos vivemos?

“Pois é preciso ser honesto
Se cada dia é diferente
Sou um anjo e não presto
Sou só eu no meio desta gente”

Sentir-se sozinho, interromper um processo, qualquer processo, e não dar sequência a quase nada. O louco tem dificuldade em produzir. Mas e o sujeito que produz e trabalha, o tempo inteiro? E também enlouquece?

“Tô cansado de bancar
O herói de mim ou do bem
Abro a porta, eu quero mais
Eu quero ser sincero com alguém”

Ser o que não se consegue ser, inventar, mentir, ostentar o que não se tem, que ainda se deve. Mas e aí, a p***a, o chique, que se deve vestir, o hormônio que se deve ter no braço, o botox na testa, o ácido hialurônico no lábio? A loucura é cruel com o frágil.

“Deixe que eu respire o ar livre da rua
Sem parar pra discutir
Deixe que eu passeie minha loucura
Gentilmente por aí”

A loucura é um transtorno mental, do qual o normal tenho dificuldade em definir. Consigo dizer o que é o inflamado, o pus, o fedor, cujo antibiótico regrado é a cura. O haldol, o haloperidol, o choque, o couro, o chicote, nada disso é garantia de cura da loucura.

Saúde mental é o tema de “Falando de Vida”, nessa sexta, amanhã, ao vivo, com José Carlos Piotto , na Rádio América e na TV Horizonte , às 16:00. A “Gentil loucura”, que falaremos, das famílias que acolheremos, de soluções que tentaremos trazer, entrarão no seu dial, querendo encontrar um sentido, existência. Esteja lá conosco, nos canais 30.1 da TV aberta, 107.1 do FM, no Vox da Rede Catedral ou no YouTube.

“Dizem que soy louco, mas louco é quem me diz. E não é feliz!”

Temos uma função importantíssima, e tentamos garantir sentido para podermos viver, existir, termos paz, sossego. Nosso e...
10/11/2025

Temos uma função importantíssima, e tentamos garantir sentido para podermos viver, existir, termos paz, sossego. Nosso existir, vem antes de nossa essência. E ela precisa se organizar, trazer entendimento.

Milhões de jovens se colocaram a escrever sobre a terceira idade, e como ela ainda pode ser útil, feliz, na redação da prova do Enem. É a primeira vez que uma geração, que dá mais trabalho, ou tanto quanto, comparada à mais velha, se encontra em um texto. Jovens doentes, idosos que dão trabalho, em meio tenso.

Conheci Santiago do Chile, uns dois anos atrás. E me assustei. Imensa quantidade de idosos, trabalhando naquelas ruas frias. Muitos deles, sentados nas calçadas, vendiam algo, balas ou doces, pois a aposentadoria que lhes era dada era insuficiente.

Se idosos no Brasil sobrevivem à chegada da aposentadoria, tornam-se busca, por uma juventude que não encontrou ainda, sentido e existência para a vida. O valor que ganham determinam a vida da casa, sua qualidade, a fartura da compra de fruta, de um empréstimo.

Mas e o jovem? Não há Felicidade solta; a Felicidade precisa ser alcançada por um desejo grande de Liberdade; Liberdade sonhada, como um sonho. Os Desejos são tidos quando damos conta de transformar nossas vidas em organização, em Disciplina; não há Desejo se não pautamos nossa estrada em Disciplina.

Se precisamos mudar, precisamos também de Revolta, sem queimar pneus na João César, em obras. Revolta e Razão. Consciência, consequência, resultado, que nos tocam em Experiência. O Sofrimento, uma ponte, um provocador, estará sempre lá. Não adianta fugir.

Mas pense. Felicidade, Desejos, Razão e Existência, sozinhos, que chamam Uber, iFood, Tinder, X ou videos, não trazem nada, nem uma ponta, de construção do que precisamos. Acordemos. Liberdade e Felicidade, Disciplina e Desejos, Revolta e Razão, Consciência e Existência. Isso liberta uma juventude sem sentido.

Sem ninguém me acordar, ou ser um exercício de mostrar para o outro, fecho seis mil quilômetros de distância, na Pampulha, apenas com a bike vermelha. Já vi de tudo, mas não vi nada. A alegria de vê-la, como posso vê-la, me sara a doença, me cutuca, me fecha, me desconstrói.

A bicicleta sempre esteve lá. Do velotrol, da primeira BMX da Caloi, de uma Giant Acapulco, bicicletas compradas com mui...
07/11/2025

A bicicleta sempre esteve lá. Do velotrol, da primeira BMX da Caloi, de uma Giant Acapulco, bicicletas compradas com muito trabalho por minha mãe.

Se o portão ficasse aberto, descia esse cara aqui, gordinho do cabelo lisinho, para o córrego lá embaixo, da rua lá de casa. Dava trabalho. Crescido, saia de casa para a Várzea das Flores com os amigos, e gastávamos o dia inteiro. Adulto, horas e horas de bike, da Pampulha, da praia, de Sabará, da vida!

Até pouco tempo, antes de adoecer, fazia um pedal de 100 quilômetros por BH, saindo de casa. Um sábado, outro no domingo. Cheguei bem pertinho de Oliveira, 150 quilômetros de distância. E vejo isso tudo como uma grande, enorme, gigante, delícia!

Os pedais nunca foram competição, sempre foram descoberta, desejo. Do velotrol à speed Specialized, chato que sou no investimento do meu esporte. Mais chato ainda, no cuidado de mim mesmo, com o sono, a alimentação, a hidratação e a sobriedade. Saiba, amigo, subir o morro de Marçal, de Legendários, sem preparação, é ilusão, é loucura. Achar que conseguirá fazer mágica, é acreditar que existe coelho d toda cartola. E não há!

Nesse domingo, chega a primeira prova do Enem. Linguagem, interpretação de texto, a redação, um exame, um fato, que busca encontrar, na juventude, crítica e conhecimento. É um sonho de nação, encontrar na juventude, perspectivas, e oferecer-lhes oportunidades! E a prova existe para isso. Prova que exige preparação, dedicação, tempo e pré testagem.

Haverá nervosismo? Sim. Haverá tensão, dos músculos aos intestinos? Sim. Mas pense no sonho, na condição de melhoria de vida, de si e da família, através da universidade, cujas portas de possibilidade são exatamente o Enem.

Sonhe! Relaxe! Deseje! Como disse, no pedal, a luta é de você com você mesmo. Faça o que você sabe, anime-se, chute o que você precisa - do chão da sala de prova, a uma questão ou outra mais difícil. Boa prova!

Essa é a temática do “Falando de Vida” de hoje, meu programa na Rádio América é na TV Horizonte, apresentado pelo amigo jornalista José Carlos Piotto. Esteja com a gente! 107.1 do FM, 30.1 da tv aberta, no app Vox da Rede Catedral e no YouTube, ao vivo, às 16:00.

Ele é a alegria da nossa casa. Inteligente, esperto, com uma percepção incrível, sensível, dono de amor e cuidados único...
07/11/2025

Ele é a alegria da nossa casa. Inteligente, esperto, com uma percepção incrível, sensível, dono de amor e cuidados únicos. É forte, bravo quando quer, criativo. Chato também, que demanda, e ganha, quase sempre. Vivente e existente, de um mundo e de um tempo próprios. Imaginar, curtir, viver... quanto sentido! Como é massa ser seu tio, crescer como tio, te curtir como tio, aprender contigo a ser tio.

Tico Tico, sobrinho mais novo, rapa do tacho, guarda os sorrisos mais lindos de nossa casa. E desperta, em nós, alegria de renovar, acreditar, esperançar. Piano, violão, tambor e batuque. Mata no peito, de Tchaikovsky à introdução de “Take on me”, do A-ha. E nos encanta.

Existimos, antes de sermos. Que alegria ter uma meninada, junto de Davi e Pipe, lá em casa. Colchões que descem a escada, e curtem a noite toda de jogos, conversas, confiança. A essência é de meu pai, que existe, em polimento, para me melhorar como pai dos meus e me tornar melhor tio. Já errei muito, portanto tento, creio, e busco me corrigir. Os quatro são meu sentido.

Existo para ser um tio massa, pronto para cuidar de meus sobrinhos. Existo para ser pai que protege, cobra, orienta. E pisa na bola, também. Se “existirmos, a que será que se destina”?, na “Cajuína”, de Caetano, saibamos. O destino é a autonomia! Esforçarmo-nos, para que “o menino infeliz não se nos ilumina”! Mas sermos mais inteiros para criar, mais vivos, mais presentes, da luz que é deles, e não nossa!

Ybápytanga, fruto vermelho, talvez a fruta mais deliciosa do mundo. Fruta de índio, de sabedoria, que cresce e é cuidada...
01/11/2025

Ybápytanga, fruto vermelho, talvez a fruta mais deliciosa do mundo. Fruta de índio, de sabedoria, que cresce e é cuidada, debaixo da janela de meu filho mais velho, Davi. Pitanga gerada, trazida, da terra, escolhida para cheirar, refrescar, proteger, a janela de um filho.

Vitamina C, uma carga imensa, Vitamina A, cálcio, fósforo, ferro, magnésio e potássio, tudo isso, em cada frutinha vermelha. Pitanga, farta em um pé, que tanto cuidei para germinar, livrar das colchonilhas, para florescer e frutificar. Quintal da minha casa.

Você conhece o Pêndulo de Newton? Bolinhas de metal, presas por fios, que transfere energia, quando você promove o contrário da estática, provocando desafio, provocando confusão. Elas estão quietinhas lá, mas é preciso fazê-las mexer, travar choque, embater, trabalhar. E é uma mão de fora que faz isso, que desperta o movimento, cinética que nos encanta. É só um empurrão, que produz esse encanto.

Se, debaixo da janela do quarto de seu filho, você pode ter um pé de pitanga, de acerola, de jabuticaba, ou de mato mesmo, aproveitando o máximo, da terra ou do filho, faça. Faça. Triste é o garoto, a menina, que acha que a enrolação do tempo será melhor. Terra que produz, meninada também. Juventude que precisa de estímulo. Meritocracia que não existe, acomodação que existe em excesso. Roblox, Minecraft, Naruto, Reels do Instagram, Ariana Grande ou pequena, em excesso, é preciso estimular a pesquisar, dedicar, estudar.

Mas, se a terra não é cuidada, fofa, trabalhada, corrigida no que precisa, não produz pitanga, acerola, jabuticaba. Se a criança não tem afeto, estímulo, disciplina, cresce perdida e infrutífera. A meninada é destino de energia, de desafio. É preciso que façamos.

O Enem chega, cheira, chama. E é preciso encará-lo! Não haverá herança, haverá promoção de capital intelectual, valorização do capital social, promoção de prosperidade pelo estudo, pelo conhecimento, valorizando a escola. Bora?

A universidade é caminho para uma juventude privilegiada, que conseguiu terminar o Ensino Médio, pobre ou rico. Conseguindo algo, um degrau, precisamos despertar neles interesse por mais conhecimento. Façamos. Ou os perderemos.

Hoje, dia de papo reto, com ouvintes e telespectadores, sobre perder pessoas que amamos. Pessoas são massa, não suas ide...
31/10/2025

Hoje, dia de papo reto, com ouvintes e telespectadores, sobre perder pessoas que amamos. Pessoas são massa, não suas ideias. Ou sobre, um dia, perdemo-nos também. Somos corpo, sim, massa, isso se perde, não ideias. Se, na última semana, falamos sobre o câncer, sobre o outubro rosa, e como enfrentá-lo, continuaremos a conversar sobre um tema difícil.

Ninguém quer ir, morrer, despedir. Se diz que quer, na minha opinião, faz crises teatrais de histeria. Querer o fim, é fazê-lo em um silêncio sepulcral. Transformar a adversidade em desafio, desafio em projeto, projeto em possibilidade, em meio à perda, é um caminho de filosofia, de aprendizagem, de aceitação e entendimento.

Dia de conversar sobre esperança. Dia de dizer sobre finitude, sobre o início do mês de novembro.

Bora compartilhar minha história, meu pensamento e meu sentimento, com um símbolo do rádio mineiro, José Carlos Piotto . Cara que me deixa seguro para desenvolver discurso, que dá suporte. Amizade massa.

Assim fazemos o “Falando de Vida”, na Rádio América e na TV Horizonte , toda sexta, ao vivo, 16:00. Nos canais 107.1 do FM, 30.1 da tv aberta, no VOX da Rede Catedral e no YouTube. Esteja lá também conosco!

“Eu gastava meu tempo em angústiaE fui pego em um caldeirão de ódioMe sentia perseguido e paralisadoE pensava que tudo m...
30/10/2025

“Eu gastava meu tempo em angústia
E fui pego em um caldeirão de ódio
Me sentia perseguido e paralisado
E pensava que tudo mais poderia esperar”

Tradução minha, de uma das letras mais tocantes do David Gilmour, de uma música fluida do Pink Floyd. “Lost for words”, “Perdido em palavras”, um grito contra o estúpido, sovina, de pensamento pequeno. Tempo, sem sentido, passa e destrói. A desconfiança constante, de si e dos outros, oxida sorrisos, faz com que desapareçam, não só do neurótico, mas também de quem o cerca. Um posicionamento imóvel, de tristeza, só adoece.

“Enquanto você gasta seus pensamentos com seus inimigos
Enrolado em uma febre de rancor
Além dessa sua visão limitante, a realidade se desfaz
Como as sombras em direção à noite”

A energia que temos, a força que temos, precisam ser para polir nossa existência. Precisamos melhorar sempre, precisamos estar cientes, precisamos estar alertas, aware de gestalt, atentos. E não dedicados àquilo que mais nos adoece! Perdidos, magoados, deixamos de ter luz! O quanto preciso, sim, aprender isso.

“Se martirizar por cuidado
Não te ajudará em nada
Porque não haverá salvação em dinheiro
Quando Aquele que é certo voltar”

“Ó céus, ó vida”, lembra daquela hiena da tristeza, de um desenho animado? Fazer-se vítima, fazer-se coitado, não resolverá nada. Preocupar-se com grana, com acumular, e ter raiva de tudo, também! Porque quando o Certo voltar, valorizando a humildade, a paz e o perdão, não haverá oportunidade para se justificar, nem perdoar, quem viveu de ressentimento e de acúmulo.

No Primeiro de Maio de 1886, morreram seis trabalhadores em revolta, nas indústrias de Chicago. Primeiro de Maio se torna, no mundo todo, Dia do Trabalhador, dia de se pensar as injustiças do trabalho.

No Rio, fim de outubro, mais de cento e trinta morrem, pretos, favelados, pobres, polícia. Nenhuma boca de fumo deixou de existir, ninguém parou de usar droga por isso. Mas quem lava o dinheiro, que de lá jorra, não foi preso, nem o político corrupto. Nada se resolve, absolutamente nada, do problema que se via.

A música que traduzi é para o escroque, que diz que é preciso morrer mais. É preciso uma revolta consciente.

Hoje é o dia de um Santo que foi esquecido, confundido, que morreu protegendo sua fé, a Boa Nova de Cristo. Judas Tadeu ...
29/10/2025

Hoje é o dia de um Santo que foi esquecido, confundido, que morreu protegendo sua fé, a Boa Nova de Cristo. Judas Tadeu foi sacrificado pelo machado de Diana, deusa grega da caça. Quanta fé temos, no Brasil, por seu poder, em causas impossíveis. A ele dedico o pedal. E me pergunto o que passava, também, na cabeça de seu xará, que trai e engana, quando beija o rosto preto de Cristo, sua barba crespa, entregando-O a quem o condenaria. Salva-nos Tadeu hoje, pois queimaremos, na Semana Santa, seu homônimo Iscariotes.

“Não se tem certeza de nada, já lhe disse. (...) Faço questão, também, de condenar a porta do pequeno universo bem fechado, do qual sou o rei, o papa e o juiz.” Assim Camus descreve uma conversa, consigo mesmo, do personagem principal, de “A Queda”. Livro que é análise existencial, terapia vívida, um presente para minha mãe.

Confesso, no mundo do meu pedal, da minha nadada, de minha caminhada e corrida, faço 40 quilômetros de um, um e meio de outro, mais dez quilômetros do último. Ninguém entra, ou palpita, no meu triatlo. É o meu mundo, é um polir de existência. Aprendo a lidar com o vento que segura, com o vento que empurra, com o morro que me desafia, com a descida que me descansa.

É o meu pensar, rezar, e criticar até o padre que ouço. Pedalo com uma solidão tão bela, e declaro meu amor à Pampulha, ou ao caminho entre a Praia de Santa Mônica e a de Ubu. Nado com o silêncio do nada, e caminho, olhando para o céu. Céu, casa de Deus, de Nossa Senhora, para quem peço perdão, e proteção.

O tempo? Esse destrói. Destrói corpos mesmo que se cuidem, pois recebem o alimento correto, sem excesso. Corpos que se exercitam, com a frequência necessária, para se cuidar, e para não morrerem de estética com câimbra. O tempo corrói, como o ar da praia corrompe até o alumínio. Encontrar a razão do tempo nos significa. Curo-me com o exercício.

Se respirar é morrer, aos poucos, me mato de exercício. E encontro sentido. Sou o Louco por esportes, de Maurício de Souza. Perder e se encontrar. Sou o Punk, sujeito doidão bacana de Contagem. Morro de tanto querer viver, e encontrar existência, razão e sentido. E agradeço a Deus e São Judas por tudo isso.

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