Fala Ansiedade

Fala Ansiedade Janaine Bionez - CRP 06/123994
O que a ansiedade comunica? Atendimento presencial e online

08/12/2025

Responsabilidade demais, reciprocidade de menos.
Quando a relação pesa só em um lado, o desgaste aparece.
Salve para lembrar quando o peso vier só pra você.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia para ansiedade.
Atendimento psicológico presencial e online.

Há quem insista em chamar de relacionamento aquilo que, na prática, é um monólogo afetivo.Você manda mensagem.Você marca...
07/12/2025

Há quem insista em chamar de relacionamento aquilo que, na prática, é um monólogo afetivo.
Você manda mensagem.
Você marca os encontros.
Você abre a conversa difícil.
Você sustenta o desejo.
Você, você, você…
E ainda chama isso de “reciprocidade”.

Se o outro não se implica, o laço não se sustenta.
Porque vínculo não se mede pelo que você sente,
mas pelo que os dois colocam em jogo. OS DOIS.

Não basta querer a relação, é preciso que o outro também queira. E não adianta isso acontecer apenas em palavras, é preciso agir.

A ausência de resposta e esforço já é uma resposta.
E insistir onde você é a única presença é uma forma sofisticada de abandono de si.

Talvez te falte se perguntar o que exatamente você está tentando salvar? A relação ou o medo de f**ar só?

Ninguém constrói “dois” quando apenas um se esforça para existir ali.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia psicanalítica para ansiedade.
Atendimento psicológico presencial e online.

O desequilíbrio nas relações é construído de forma gradativa e lenta. Ninguém inicia um relacionamento já assumindo tudo...
04/12/2025

O desequilíbrio nas relações é construído de forma gradativa e lenta. Ninguém inicia um relacionamento já assumindo tudo, começa com pequenos gestos: você adianta tarefas, organiza a rotina do casal, resolve conflitos antes mesmo de acontecerem. Enquanto isso, o outro permanece numa posição mais passiva, contando com a sua iniciativa para manter tudo funcionando.

Com o tempo, o relacionamento se estrutura na lógica de que uma pessoa é responsável por sustentar o vínculo, enquanto a outra apenas acompanha.

O problema desse funcionamento é que o cuidado passa a ser executado por apenas uma pessoa, que vivencia uma solidão mesmo diante a presença do outro.

Quando apenas um lado se responsabiliza pela qualidade da relação, surgem consequências importantes:
• a comunicação se fragiliza: um fala mais sobre o que sente, o outro evita se implicar • a intimidade emocional e física diminui
• o desgaste aumenta
• a sensação de injustiça e solidão cresce dentro da relação

Nessa configuração, a relação f**a empobrecida pois esgota sua energia e o outro não desenvolve a capacidade de se implicar afetivamente.

As relações se mantêm quando há corresponsabilidade: dois reconhecendo o vínculo, dois se movendo, dois desejando construir algo juntos.

Se algo aqui faz sentido para você, vale observar:
1 - Existe espaço para a sua necessidade?
2 - Existe reciprocidade no cuidado?
3 - O vínculo se sustenta nos dois ou só em você?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia para ansiedade
Atendimento psicológico presencial e online

Errar, para algumas pessoas, signif**a reencontrar experiências que um dia foram vividas como duras demais. A crítica qu...
01/12/2025

Errar, para algumas pessoas, signif**a reencontrar experiências que um dia foram vividas como duras demais. A crítica que machucou, o olhar que desapontou, a sensação de não ser suficiente para alguém que importava, e quando essas marcas f**am muito ativas dentro de nós, até a possibilidade de tentar pode parecer uma ameaça.

Na vida adulta, isso aparece de formas sutis: a hesitação antes de enviar um e-mail, o desconforto em iniciar algo novo, a certeza de que “não é hora ainda”. Tarefas que despertam internamente, fantasias de falha que fazem qualquer passao parecer grande demais.

É curioso como o psiquismo funciona, aquilo que aprendemos para sobreviver emocionalmente, pode ser também, o que acaba nos aprisionando mais tarde. Mesmo uma defesa criada para nos proteger, pode nos coloca em um lugar onde nada acontece.

Aos poucos, vamos percebendo que viver envolve risco.
Mas também envolve possibilidade.
É no encontro com o real, com o incerto, com o “não sei ainda”, que nasce a chance de construir algo novo sobre nós mesmos.

Porque viver implica o medo, e também, reconhecer que ele não precisa decidir cada passo.
E que errar, ainda que desconfortável, pode ser apenas parte do caminho.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia para ansiedade.
Atendimento psicológico presencial e online.

Domingo é teoricamente o “dia oficial do descanso”, né?Mas muita gente quando finalmente para sente um vazio, um incômod...
23/11/2025

Domingo é teoricamente o “dia oficial do descanso”, né?
Mas muita gente quando finalmente para sente um vazio, um incômodo, uma sensação difícil de explicar.

E olha... isso é mais comum do que parece.
Quando a semana inteira é vivida no modo “fazer, resolver, entregar”, o silêncio de domingo pode trazer à tona tudo aquilo que não dá tempo de sentir nos dias dito úteis.

Parar te coloca frente a frente com você mesma.
E se essa relação ainda é dura, o descanso pode vir acompanhado de culpa e ansiedade.

Às vezes, esse vazio é só o sinal de que o corpo parou antes da mente.
Ou que existem coisas pedindo atenção há muito tempo.
E tudo bem: reconhecer isso já é um movimento importante.

Se hoje o descanso ainda não chega como acolhimento, mas como desconforto, vá devagar.
Descansar também é algo que se aprende, e você não precisa saber fazer isso perfeitamente agora.

Aos poucos, o silêncio pode deixar de ser ameaça e começar a virar espaço.
Espaço para respirar, existir e se encontrar consigo mesma, sem ter que provar nada para ninguém.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia psicanalítica para ansiedade
Atendimento psicológico presencial e online.

Descansar não deveria ser uma recompensa, mas muita gente vive como se precisasse “merecer” cada pausa.Na vida adulta, a...
21/11/2025

Descansar não deveria ser uma recompensa, mas muita gente vive como se precisasse “merecer” cada pausa.
Na vida adulta, a cobrança interna, o medo de não ser suficiente e a necessidade constante de provar valor podem transformar o descanso em ameaça.

Você consegue parar ou a culpa chega antes do alívio?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
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Quando alguém cresce em um ambiente onde o cuidado é inconsistente, violento ou emocionalmente inacessível, a maneira co...
19/11/2025

Quando alguém cresce em um ambiente onde o cuidado é inconsistente, violento ou emocionalmente inacessível, a maneira como o próprio sujeito passa a experimentar seus sentimentos f**a comprometida. O afeto, que deveria servir como base de segurança, se torna uma situação ambígua: desejada e temida ao mesmo tempo.

O psiquismo, para continuar existindo, constrói modos de proteção. Uma das consequências possíveis é o desenvolvimento de uma sensibilidade à aproximação emocional. Toda tentativa de vínculo ativa um sistema de alerta que foi útil no passado, mas que se torna um obstáculo na vida adulta. Isso explica por que o carinho pode ser oferecido de forma genuína, mas ainda assim não ser vivenciado como suficiente. Para aceitá-lo, seria necessário abrir mão de defesas que surgiram para evitar a dor.

É importante compreender que essas defesas são como respostas orgânicas à falta de previsibilidade afetiva. Quando o outro, lá no início da vida, representou tanto a possibilidade de cuidado quanto de sofrimento, o sujeito não aprendeu a descansar no afeto. Cada aproximação pode reacender a experiência primária de que “algo pode dar errado”.

Por isso, não basta ouvir que “merece ser feliz” ou “não precisa mais ter medo”. O entendimento cognitivo não alcança, sozinho, o campo emocional. Há uma distância signif**ativa entre saber com a razão e sentir com o corpo. A transformação acontece quando, ao longo do tempo, novas experiências conseguem ser registradas de forma diferente, diminuindo a resposta automática de ameaça.

Relações estáveis, repetidas e confiáveis permitem que o sujeito vá reconhecendo que a intimidade nem sempre fere. E, conforme a percepção interna se modif**a, o afeto deixa de ser algo que precisa ser mantido à distância para poder ser experimentado de forma mais plena.

Nesses processos, o carinho do outro começa a encontrar o espaço interno que antes não existia devido a falta de condições psíquicas de recebê-lo. É nesse ponto que a experiência afetiva se transforma, finalmente, em vínculo.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia psicanalítica para ansiedade
Atendimento psicológico presencial e online.

O medo do improviso costuma apontar para um funcionamento psíquico que se organiza tentando antecipar riscos emocionais....
14/11/2025

O medo do improviso costuma apontar para um funcionamento psíquico que se organiza tentando antecipar riscos emocionais. Geralmente, são pessoas que tentam controlar a própria experiência afetiva para evitar ser surpreendido por algo interno que pareça intenso ou desestabilizador.

O improviso convoca espontaneidade e esta implica permitir que emoções apareçam sem serem previamente editadas. Para algumas pessoas, isso é vivido como ameaça. Isso pode ter relação com experiências precoces em que o afeto, quando expresso, não encontrou acolhimento suficiente. Quando sentir foi, em algum momento, confundido com causar problema, o psiquismo aprende a “podar” aquilo que sente antes mesmo de sentir.

Ensaiar cada gesto vira uma forma de estabilizar angústias. É como se o sujeito precisasse garantir que nada interno escapará de forma inesperada, porque o inesperado ativa medos comoo da rejeição, do julgamento, da própria intensidade. Assim, controlar deixa de ser uma escolha e passa a ser um modo de sobrevivência emocional.

Mas, apesar de trazer uma sensação de segurança, esse controle rígido empobrece a vida afetiva. Quando tudo precisa ser antecipado, a pessoa perde contato com aquilo que é vivo, criativo e autêntico em si. A espontaneidade vira um território perigoso, quando na verdade ela é uma fonte importante de vitalidade psíquica.

Aprofundar esse tema signif**a reconhecer que o medo do improviso não nasce de “falta de habilidade social”, mas de angústias que moldaram o modo como o Eu se protege. E é justamente na elaboração dessas angústias que o sujeito pode começar a construir um espaço interno capaz de sustentar o inesperado.

Psicóloga Janaine Bionez
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12/11/2025

Em muitas relações, o medo de se posicionar vem disfarçado de calma e paciência. Mas, na verdade, ele revela uma dificuldade de sustentar os próprios limites diante do desejo do outro.

Quando os limites se apagam, o Eu f**a fragilizado.
Você começa a duvidar do que pensa, a confundir o seu desejo com o do outro, a moldar suas escolhas pra caber em algo que não te representa mais.
É assim que, aos poucos, o vínculo que parecia proteger, passa a aprisionar.

O movimento de se perder no outro é sutil, começa com pequenas concessões, justif**adas pelo amor.
Mas o amor que exige desaparecimento não é cuidado, é fusão.
E na fusão, não há espaço para dois sujeitos, só para um que se apaga e outro que ocupa.

Sustentar seus limites é o que mantém viva a possibilidade de um encontro verdadeiro.
Porque só quando existe espaço para o “eu” e para o “outro”, o amor deixa de ser medo e passa a ser escolha.

Psicóloga Janaine Bionez
Psicoterapia psicanalítica para ansiedade
Atendimento psicológico presencial e online.

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