Vanessa R Vaz Gomez - Psicóloga

Vanessa R Vaz Gomez - Psicóloga Atendimento psicológico individual para crianças, adolescentes e adultos

Hoje vou começar uma série sobre diagnósticos psiquiátricos infantis. E o primeiro que falarei aqui é sobre o TDAH (Tran...
05/03/2021

Hoje vou começar uma série sobre diagnósticos psiquiátricos infantis. E o primeiro que falarei aqui é sobre o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção). Hoje ele é considerado o transtorno mais comum na infância e na adolescência, com prevalência estimada de 3 a 5%. Definido como transtorno neurobiológico, tem início na infância e pode ou não acompanhar na vida adulta.

Muitos adjetivos são usados para descrever pessoas com TDAH de forma errônea, como “avoado”, “estabanado”, “preguiçoso”, “relaxado”. É fundamental destacar que a pessoa não tem intenção o culpa. É muito comum atender pais que se queixam da criança ter dificuldade em acompanhar a escola mas que é ótima em jogar videogame, por exemplo. Ou que se comporta bem em certa situação social, e em outras não para quieto. Isso reflete muito a característica do transtorno de que a pessoa foca em situações que geram mais prazer, que são agradáveis, e isso não é intencional.

Os sintomas mais característicos são relacionados a:

- Desatenção

- Inquietude

- Impulsividade

Dentro do quadro, podemos descrever e:

Predominantemente Desatento: são os pacientes que apresentam dificuldade maior de se concentrar, organizar atividades, seguir instruções e costumam pular de uma atividade para outra sem acabar. Tem dificuldade a se aterem a detalhes – o que pode levar a prejuízos escolares, por exemplo.

Predominantemente Hiperativo: são os pacientes que tendem a serem inquietos agitados e falarem muito. Costumam ser mais impacientes, agirem sem pensar e não conseguirem aguardar sua vez de falar. São facilmente descritos como os que importam em sala de aula, e com dificuldade em respeitar regras impostas.



Gostaram do conteúdo? Semana que vem falarei mais a respeito do tratamento multiprofissional para esse transtorno

04/12/2020

Fiz algumas dicas sobre livros para trabalhar sentimentos com crianças, alguns acabaram de chegar. Gostaram das ideias??

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Nesse período de pandemia que estamos vivendo, muitas pessoas tem visto a vida virar de ponta cabeça. Adoecimento na fam...
11/05/2020

Nesse período de pandemia que estamos vivendo, muitas pessoas tem visto a vida virar de ponta cabeça. Adoecimento na família, óbitos de pessoas queridas, perda de emprego, redução de salários.
Muitos de nós ainda nos encontramos em uma posição privilegiada: não trabalhamos com profissões de linha de frente, temos a possibilidade de fazer home office, estamos conseguindo pagar as contas.. e porque mesmo quando estamos mais protegidos nessa situação nos sentimos tão angustiados??
Talvez a principal resposta a essa pergunta seja uma simples palavra: EMPATIA. Não é porque algo não nos afeta diretamente que a gente não pode se impactar com isso. Sentir-se ansioso, deprimido com tudo que tem ocorrido é mais do que esperado. Vejo muitos pacientes e pessoas que converso com dificuldade em aceitar esse turbilhão de sentimentos, pois pensa nas pessoas que estão em uma condição muito pior.
Afetar-se pela dor do outro, apesar de muito dolorido às vezes, é fundamental para promoção de mudanças - vide o movimento de solidariedade visto.
Negar que estamos nos sentindo mal não faz com isso se resolva. Perceber nossa liberdade tolida, rotina modificada, distanciamento de pessoas queridas.. define naturalmente um momento difícil.
A ideia aqui não é a de resolver essa angústia .. mas de se permitir. Pois seja em maior ou menor intensidade, todos estão sofrendo um impacto. E facilita para que seja possível estender a mão para quem seja possível ajudar, e permitir que sejamos ajudados caso necessário

18/04/2020

Entrevista que dei hoje no programa Quem Realiza na TV 🙂
Falei sobre idosos na quarentena, pensando em algumas estratégias para lidar com o isolamento

30/03/2020

Isolamento social e crianças em casa: como lidar?

24/03/2020

Saúde Mental e Ansiedade em tempos de quarentena. Como lidar com isso?

E o post de hoje vai ser de um dos meus assuntos favoritos: emoções.Parece óbvio ligar terapia a falar como se sente, ma...
09/03/2020

E o post de hoje vai ser de um dos meus assuntos favoritos: emoções.
Parece óbvio ligar terapia a falar como se sente, mas é muito interessante como precisamos ensinar as pessoas a sentir. É muito comum no contexto de consultório atender pessoas que chegam dizendo estar mal, mas que não consegue discriminar se está triste, ansioso, decepcionado (ou uma somatória disso tudo k*k).
Coloquei na imagem o filme “divertidamente” (que é uma animação incrível, adultos podem assistir sem preconceito) pois ele trabalha uma questão fundamental, que é a função dos sentimentos. Mostra o quanto precisamos nos sentir triste, com medo, com raiva.. que muitas vezes somo educados para acharmos que são sentimentos “ruins”, porém são fundamentais para vivência em sociedade. Imagina o perigo que seria se não sentíssemos medo de altura, por exemplo??
Entender que estamos nos sentindo bem ou mal talvez seja algo que a maioria das pessoas dá conta, mas como especificar isso? Diferenciar qual situação que nos afeta, como reagimos a ela e as consequências que isso tem para nossa vida.. essa sim é uma tarefa bem difícil. E a terapia tá aí pra isso: ajudar nesse processo de entender como a gente funciona, porque sentimos certas coisas, evitando que a gente repita situações que nos fizeram e/ou fazem sofrer ou tome escolhas sem visualizar as consequências possíveis.

Muitos me perguntam como devemos falar e conduzir mediante casos de suicídio. Precisamos sim falar o assunto, mas de for...
05/03/2020

Muitos me perguntam como devemos falar e conduzir mediante casos de suicídio. Precisamos sim falar o assunto, mas de forma responsável, para não expor ainda mais a pessoa e os familiares da mesma.
Por isso, vou colocar um trecho de um manual da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o assunto

https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_media_port.pdf

(Esse é o link do manual para quem desejar)

Aproveitando que janeiro é mês de férias escolares, escrevei esse mês a respeito de psicologia infantil. Começarei com u...
08/01/2020

Aproveitando que janeiro é mês de férias escolares, escrevei esse mês a respeito de psicologia infantil. Começarei com uma dúvida frequente que escuto na prática dos atendimentos:
PORQUE PSICÓLOGOS SÃO CONTRA O USO DO BATER COMO PRÁTICA EDUCATIVA?
Muito vão dizer: ah mas é só uma palmadinha. Não vou focar minha argumentação na questão de lesões graves (que aí já envolve uma questão jurídica), e sim no ato de bater e na situação como um todo.
Dar um tapa em uma criança quando ela faz algo considerado inadequado pode PARECER que resolve, pois no momento ela provavelmente irá parar de fazer o que estava fazendo. Mas é importante que a gente pense que a criança irá aprender que tal situação está errada, mas não vai aprender o que deve fazer de certo. Por exemplo, se seu filho te desobedecer e você der um tapa, isso pode fazer com que ele entenda que ele fez algo errado, mas não ajuda a entender o que exatamente fez de errado e nem como ele realmente deveria se comportar.
Outro detalhe fundamental é que se ensinamos uma criança que bater resolve os problemas, muito provavelmente ela usará isso em outras situações da vida dela. Então quando uma criança bate no amiguinho da escola porque ele pegou o seu brinquedo sem pedir, talvez ele só esteja usando que os próprios pais ensinaram. E isso é muito sério.
Educar é um ato de amor, e amar não é para gerar dor. Adultos erram, perdem a paciência, a gente tem dias ruins... mas escrevo tentar ajudar a repensar a nossa visão sobre desenvolvimento e como educar.
Para não me alongar muito, escrevo mais sobre como educar uma criança de forma positiva no próximo texto ok?

06/01/2020

2020 chegando, e a gente começa trabalhando :)

Um ótimo final de ano a todos! E janeiro estou de volta 🎄🎁❤️
20/12/2019

Um ótimo final de ano a todos! E janeiro estou de volta 🎄🎁❤️

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