Psicóloga Francine Fernandes

22/03/2021

Christian Dunker e Cláudio Thebas nos presenteou com um livro necessário sobre relações humanas. Esse pedaço é valioso demais pra se tornar página virada... Façam a parada comigo nessa passagem.

É por isso que se faz terapia.

26/02/2021

Li isso em algum lugar e desde então uso como metáfora para lembrar de nossas individualidades. Em meio a cultura, agora propagada na velocidade da luz pelas redes, vamos do conforto da identificação ao desespero da comparação em um... touch.

É por isso que se faz terapia.

25/11/2020

Escutem o que Miguelito tá tentando dizer: autocuidado não é essa coisa de livro de centenas de páginas (ou lives de dezenas de horas), que muda toda a nossa vida num antes e depois extraordinário. São pequenos gestos cotidianos, que surpreendem pelo efeito da sutileza, trazendo conforto a nossa própria pele. Pra cada um, o seu.

É por isso que se faz terapia.

10/11/2020

Olá, colegues psis!

Boas e bons terapeutas FAP são, antes de mais nada, boas e bons analistas do comportamento. A compreensão funcional do repertório de cliente e da relação terapêutica, a classificação de comportamentos em CRBs, Ts e Os e planejamento da execução das 5 regras são passos essenciais para a experiência terapêutica de potencial curativo. Sendo assim, vamos treinar?

Inscrições em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeXuxjoftSU_RXzOGCMasZWAOFm-fvygzij29sPAwS005JSpA/viewform

Vem curtir esse sábado com a gente que não tem erro!!!

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22/10/2020

Estamos vivendo ou resolvendo a vida?

É por isso que se faz terapia.

25/08/2020

Quando crianças, somos consolados com a presença constante de alguém cuidando das nossas fragilidades e vulnerabilidades... Crescemos, e então esse alguém vai cuidar da própria solidão, nos deixando com a nossa... que assusta, amedronta... até descobrirmos que ser alguém independente também significa autonomia, para ter experiências que nos farão companhia por toda a vida.

É por isso que se faz terapia.

05/08/2020

O cuidado mais atento que podemos dar e receber são afetivos. Quase sempre não conseguimos nos livrar do que nos causa, por exemplo, medo (de um vírus a uma entrevista de emprego), mas sempre podemos cuidar desse sentimento: com reconhecimento de que ele está lá por um motivo e com a companhia de alguém que também está lá, por nós. Isso muda quando não é a responsabilidade pelo afeto, mas pela ação que está em jogo... Pedir ajuda pra conduzir nossas vidas é abrir mão da autonomia pela dependência. Pode não ser cômodo, mas é libertador fazer o próprio miojo!

É por isso que se faz terapia.

24/07/2020

Somos criticados muitas vezes ao longo da vida e aprendemos a nos relacionar com a lista de defeitos que ganhamos. Se sou ansioso, não tenho paciência, permaneço tenso, vivo pior que uma pessoa que não é ansiosa porque tendo a pensar e me preocupar extensivamente... Saber disso me permite ser coerente, prevendo situações e me expondo menos as minhas dificuldades; o que poderia ser cuidadoso se não perpetuasse, justamente, a ansiedade.
Em certa medida, é útil fazer e receber uma listinha dos nossos defeitos, porque observar e reconhecer são habilidades fundamentais. Para agir e reagir, útil mesmo é fazer como é importante e possível no momento, sendo um ansioso ou não. Saber diferenciar um defeito da sua perpetuação em cada circunstância ajuda não só a não ter mais esse defeito, mas a aprender e exercer qualidades.

É por isso que se faz terapia.

08/07/2020

"Nos meus devaneios particulares, fico imaginando se teríamos evoluído para sapiens se nossos ancestrais homo erectus tivessem tal expectativa de êxtase… Teriam eles desistido de produzir o fogo ao machucarem as mãos nas tentativas insistentes de conseguir faísca, queimarem o corpo com a flama e se intoxicarem com a fumaça? A dor me parece um protagonista muito mais provável que o prazer em tal circunstância."

Texto meu para o Comporte-se. Espero que contribua! :)

2020. Se alguém pedisse de supetão que eu, num fôlego só, resumisse os principais marcos da humanidade até aqui, eu arriscaria listar: [enchendo o peito de ar] vida em grupo – domínio do fogo e das ferramentas – desenvolvimento da agropecuária – invenção da roda – criação da escri...

26/06/2020

Ao longo da vida vamos experienciando perdas e aprendendo a viver o luto. Nos deparamos com a solidão de sentir nos momentos dolorosos, tendo de lidar com nossa angústia e com as demandas das readaptações... Por isso é importante o treino começar cedo, em condições favoráveis pro nosso desenvolvimento. Não é, Mafalda?
Na tirinha, a perda da vez é da exclusividade do tempo, atenção, cuidado e afeto da mãe. Talvez uma das primeiras perdas da Mafalda... Sofrida e necessária. Aprender a enfrentar as frustrações e dificuldades com acolhimento e compreensão é significativo por toda vida; educa, prepara e fortalece para os próximos desafios.

É por isso que se faz terapia.

11/06/2020

Recentemente assisti um vídeo divertido de uma criança que encontra o Stitch em tamanho real, sai correndo para abraçá-lo e leva um baita de um tombo! Então, a pessoa fantasiada finge que caiu também e os dois levantam e retomam a trajetória do abraço... Que gostoso! E um tanto doloroso também.
Fiquei pensando que aquela cena ilustra um tanto do que é a vida... Como essa tirinha de Calvin. Ir em direção ao que é significativo pra nós inclui cair e sentir dor. E se persistimos, o sofrimento ganha algum sentido.
Nem sempre alcançamos resultados recompensadores com nossos esforços; nem sempre ganhamos o abraço do Stitch ou somos aplaudidos como Calvin pelo belo número... Mas se aprendemos a nos envolver com o que fazemos, o ganho é inerente ao envolvimento.
Correr, cair e voltar a correr são habilidades que nos permite, nos dá liberdade e autonomia. São em si valiosas e em algum momento nos proporcionam também abraços e aplausos.

É por isso que se faz terapia.

26/05/2020

A complexidade de um relacionamento já é óbvia quando reconhecemos que existe o 'eu', o 'você' e o 'nós' em interação, simultaneamente. O ’eu’ e o ‘você’ tem demanda por si só: necessidades, desejos, valores, perspectivas… E quando se juntam, conciliá-los é desafiador. Mas possível! Snoopy nos dá a deixa.

Na tirinha, Snoopy e o passarinho Woodstock podem se reconciliar após um conflito usando o que tem em comum: o ‘nós’. Mesmo Woodstock tendo provavelmente muitas justificativas sobre porque ter comido a cabeça do coelhinho de chocolate do Snoopy, ele não se ocupa em explaná-las para convencer ao amigo; apenas pede perdão por tê-lo chateado. Snoopy, respondendo à busca por reparação com compassividade, perdoa sem concordar. Eles não abandonam o que pensam e sentem, e permanecem no relacionamento.

Posso continuar achando algo errado e perdoando quem errou, porque como eu respondo a mim (aos meus princípios e convicções) pode ser diferente de como eu respondo ao outro, com quem quero me relacionar. Isso preserva o 'eu' e o 'nós' quando divergências - de opinião à afetos - não precisam se tornar conflitos.

É por isso que se faz terapia.