Psicóloga Ligia Bergami

Psicóloga Ligia Bergami Prazer, me chamo Ligia! Sou psicóloga clínica com pós-graduação em Psicologia Junguiana.

Eu nunca tinha corrido antes de janeiro deste ano. Nunca foi parte da minha rotina. Não era um esporte que eu acompanhav...
01/12/2025

Eu nunca tinha corrido antes de janeiro deste ano. Nunca foi parte da minha rotina. Não era um esporte que eu acompanhava, nem algo que eu imaginava fazer. Em janeiro, eu simplesmente decidi tentar, sem compromisso, sem meta, sem pressa.

No começo, era difícil. Os famosos 5 km pareciam impossíveis. Eu ia devagar, parava, voltava a caminhar. Meu corpo ainda não entendia aquele movimento.

Aos poucos (bem aos poucos) fui criando ritmo. Fui ganhando fôlego, confiança, paciência. Até que um dia cheguei nos 5 km. E aquilo me deixou tão feliz que me inscrevi, em junho para a minha primeira corrida, seriam 8 km em outubro.

Comecei a treinar com mais frequência para chegar nos 8 km. E foi aí que a chave virou. A corrida, que tinha começado como hobby começou a ganhar cara de obrigação. De responsabilidade. De mais uma meta para cumprir.

Eu sei que para muita gente que corre 8 km pode parecer pouco. Mas pra mim era muito. E quando a corrida passou a ocupar o mesmo lugar de produtividade e cobrança que tantas outras áreas da minha vida, entendi que precisava colocar o pé no freio.

Foi a melhor coisa que eu fiz.

Voltou a ser leve.
Voltou a ser minha.
E eu consegui terminar os 8 km!
Em novembro fiz outra corrida, dessa vez de 10 km. Foi mais desafiadora que a de 8, mas eu consegui. E consegui de um jeito que fez sentido pra mim: respeitando o meu corpo e o meu ritmo.

Hoje, a corrida segue sendo meu hobby. Meu jeito de organizar a mente, de me conectar comigo, de viver algo que é só meu.
E eu sigo lembrando que nem tudo precisa virar performance. Que coisas boas podem continuar sendo só coisas boas.

Percebi que o problema não era correr, era a forma como eu me relacionava com isso. E no fundo, você save que eu não estou falando só sobre corrida!

27/11/2025

Todo mundo fala sobre “melhorar a autoestima”.
Mas ninguém fala sobre o peso que isso tem quando você vive com medo de decepcionar alguém.

É difícil se sentir confiante quando a mente não descansa!

Se esse tema te atravessa, respira.
Existe um caminho para reconstruir segurança emocional de um jeito que faça sentido pra você.

24/11/2025

Descansar não era pra dar culpa.
Mas quando você vive tentando dar conta de tudo, parar parece errado.

A mente cobra, o corpo pesa… e você sente que sempre poderia fazer mais.

Isso não é fraqueza.
É insegurança transformando até o descanso em pressão.

29/10/2025

Você não precisa ser forte o tempo todo.
Às vezes, o que você mais precisa é de um espaço seguro pra se ouvir sem ensaiar tanto💙

Há um espaço que te espera e ele é só seu.Um lugar que ninguém mais pode ocupar, e que permanece ali, à sua espera, até ...
22/10/2025

Há um espaço que te espera e ele é só seu.
Um lugar que ninguém mais pode ocupar, e que permanece ali, à sua espera, até que você se permita chegar.

Você começa a se aproximar dele quando para de se moldar para caber nos lugares que nunca foram seus.
Quando deixa de buscar aprovação e começa a se ouvir.
Quando entende que autenticidade não é sobre ser diferente, é sobre ser inteira.

A verdade é que o mundo precisa de pessoas ocupando seus próprios lugares,
não de cópias tentando seguir um mesmo padrão.

Talvez o seu lugar ainda não tenha nome.
Mas ele existe e só será completo quando for habitado por você.

Se você se identificou, talvez seja hora de olhar com mais carinho pra esse espaço que é seu.
A terapia pode ser o caminho pra se reconectar com ele 💙

14/10/2025

O domingo e a segunda só escancaram o que você tenta ignorar o resto da semana.

Às vezes, o peso que você sente não é cansaço — é o corpo tentando te avisar que algo precisa mudar.

🌿 A terapia pode ser o espaço pra entender o que tá por trás desse peso e reconstruir uma rotina com mais sentido.

✨ Salva esse vídeo pra ver de novo quando o domingo pesar.

Essa semana sai para correr com a Amelie.E foi uma experiência diferente! Dessa vez, o ritmo não era o meu.Ela não fala,...
08/10/2025

Essa semana sai para correr com a Amelie.
E foi uma experiência diferente! Dessa vez, o ritmo não era o meu.

Ela não fala, então eu precisei observar.
Perceber o quanto ela aguentava, quando precisava parar, quando queria continuar.
Eu precisei estar atenta.
Presente.

E foi bonito perceber o quanto isso se parece com a vida (e com as relações também).
Nem sempre dá pra ir no nosso ritmo.
Às vezes, a gente precisa desacelerar pra acompanhar.
Pra respeitar o tempo do outro — ou o nosso.

Cuidar não é só fazer.
É sentir, estar junto.

✨ Que a gente aprenda a se relacionar mais assim:
com atenção, presença e sensibilidade, sem pressa de chegar, mas com vontade de estar!

💙 E se, por agora, o seu passo for mais lento, tudo bem.
A caminhada continua sendo sua e você não precisa correr pra se encontrar.

07/10/2025

A insegurança é silenciosa, mas impacta tudo: suas decisões, seus relacionamentos e a forma como você se enxerga.
Ela te faz duvidar de si, buscar aprovação e se afastar da sua própria força.
Na terapia, esse olhar muda — você aprende a se sentir segura mesmo sem ter o controle de tudo

A base da mudança é a insatisfação.É quando algo já não cabe mais, quando a vida deixa de fazer sentido do jeito que est...
02/10/2025

A base da mudança é a insatisfação.
É quando algo já não cabe mais, quando a vida deixa de fazer sentido do jeito que está, que surge o desejo de transformar.

A insatisfação pode ser vista como um sinal de que algo dentro de você pede espaço, pede atenção.
Ela pode trazer aprendizado, crescimento e movimento.

Mas também pode gerar anestesia, fuga, dúvidas e até paralisar.

Na terapia, você aprende a usar a insatisfação como motor de mudança — não como prisão.
É um caminho para olhar de frente para o que incomoda e transformar esse desconforto em consciência, escolhas e novos movimentos.

Porque é a insatisfação que abre a porta para a transformação.

Por que tanta culpa?Desde cedo, aprendemos que para sermos amadas precisamos ser “boas meninas”. Que amor e aceitação sã...
16/09/2025

Por que tanta culpa?

Desde cedo, aprendemos que para sermos amadas precisamos ser “boas meninas”. Que amor e aceitação são recompensas pela obediência, pela perfeição, pela docilidade. Só que, na vida real, não existe perfeição. Sentimos raiva, ambivalência, dúvidas, incoerências. E quando nos deparamos com isso em nós mesmas, o que aparece? Culpa. A culpa nasce quando acreditamos que amar ou ser amada depende de nunca errar. Que basta falhar uma vez para perder o afeto e ficar sozinha. Esse peso não vem só da nossa história pessoal, mas de uma cultura que ensinou às mulheres que o amor é condicional. Que se não formos boas, fortes, bonitas, produtivas, ninguém vai nos querer. Mas o paradoxo é que, quanto mais tentamos agradar ao “checklist” do que esperam de nós, mais nos afastamos de nós mesmas — e mais a culpa cresce. Não precisamos ser impecáveis para merecer amor. O amor real não é um prêmio pela perfeição, mas um espaço de acolhimento, onde até os erros podem ser reparados e onde, mesmo imperfeitas, não somos abandonadas. Talvez o caminho não seja lutar para se livrar da culpa a qualquer custo, mas compreender de onde ela vem — e aprender a se reconciliar com quem você é.

Domingo fui assistir a uma peça sobre Clarice Lispector, e fiquei com uma palavra ecoando dentro de mim: “incompreensíve...
26/08/2025

Domingo fui assistir a uma peça sobre Clarice Lispector, e fiquei com uma palavra ecoando dentro de mim: “incompreensível”.

Na nossa vida, quantas vezes nos sentimos assim? Diante de situações, sentimentos ou até de nós mesmas. Nem tudo precisa ser entendido de imediato, nem tudo se explica de forma lógica.

O que é incompreensível, às vezes, também é o que nos move. É no encontro com o desconhecido que muitas descobertas acontecem.

Na terapia, isso também aparece: o estranhamento, o não saber, o silêncio que parece não fazer sentido. Mas é justamente aí que abrimos espaço para novas compreensões e para enxergar partes de nós que estavam escondidas.

Talvez a vida nunca seja totalmente compreensível — e tudo bem. A beleza pode estar justamente nesse mistério.

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Endereço

Avenida Senador César Vergueiro 480
Ribeirão Prêto, SP
14020510

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