25/11/2025
No fundo, a compulsão não é sobre alimento.
É sobre um corpo que aprendeu cedo demais a tentar se preencher para não sentir o vazio de um abandono que não existiu “de fato”, mas existiu na percepção do bebê.
Quando a gente entende isso, uma luz acende:
“Eu não sou o problema. Eu só aprendi assim.”
E é nesse ponto que o processo terapêutico se torna libertador.
Porque quando acessamos a raiz, lá na gestação, algo se reorganiza por dentro.
A história não muda, mas o significado muda.
E o corpo não precisa mais buscar na comida aquilo que agora encontra na consciência.
Talvez esse vídeo seja o seu lembrete de que nada em você é “exagero”, “frescura” ou “falta de força”.
É só uma história querendo ser vista.
E quando é vista… ela deixa de comandar.