20/11/2025
Nem todo “monstro” nasce monstro.
Alguns se tornam assim pela forma como são recebidos.
Em Frankenstein, a criatura chega ao mundo querendo o básico:
um olhar, um carinho, um lugar para existir.
Mas o que ela encontra é medo, rejeição e silêncio.
E é isso que o machuca, não sua aparência.
A psicanálise mostra que todos nós precisamos ser vistos para existir de verdade.
Quando ninguém nos reconhece, quando o amor não acontece, a solidão vira um peso que deforma por dentro.
Como diz Ana Suy, muitas vezes a gente mira no amor e acerta na solidão. Não porque não sabemos amar, mas porque o encontro com o outro falha. Porque não há espaço para nós.
É o que vejo na clínica: gente que se acha “errada”, “difícil”, “demais”, quando, na verdade, só não foi acolhida como precisava.
Rejeição não deixa marca na pele, mas deixa marcas profundas na forma como a pessoa se enxerga.
E talvez Frankenstein nos lembre disso:
✨ A solidão dói quando não temos lugar no olhar de ninguém.
✨ A rejeição machuca porque apaga nossa existência.
✨ Todo sofrimento precisa ser ouvido, não julgado.
No fim, Frankestein queria o que todos queremos: um olhar que diga: você pode existir 🤍
Se algo desse texto tocou em você, talvez seja hora de olhar para essas dores com mais cuidado.
Vamos juntos? Há espaço para você aqui! 🤍