Victor Seixas - Psicanálise

Victor Seixas - Psicanálise Uma proposta de leitura crítica da Psicanálise : Reflexões sobre a teoria, prática clínica e ci

Rock na Montanha 2025 ❤️✨️🌄
10/11/2025

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Gosto de sol e mar ☀️❤️E muito dengoPaz terrivel
21/01/2025

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E muito dengo
Paz terrivel

Gostinho de sol e mar ☀️❤️Muito dengo Paz terrivel
20/01/2025

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Muito dengo
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Se você sofre na relação com o outro, sente angústias, se vê "travado" em alguma questão, ou se sofrimentos como por exe...
14/09/2022

Se você sofre na relação com o outro, sente angústias, se vê "travado" em alguma questão, ou se sofrimentos como por exemplo depressão, ansiedade, fobia, medo, pânico, falta de sentido, passam pela cabeça ou se tornaram recorrentes, um processo psicanalítico pode te ajudar nestas situações.

Venha compartilhar sua história comigo em um ambiente de acolhimento e segurança, para que possamos juntos abrir novas possibilidades nesta história e construir novas formas de se posicionar no mundo.

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Qualquer informações ou dúvidas estou aqui a disposição!

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Aí f**a difícil defender 🤣
11/12/2020

Aí f**a difícil defender 🤣

Essa semana, me deparei com uma nova citação que quero compartilhar com vocês! Então pega um café e vamos juntos!Ali, du...
10/12/2020

Essa semana, me deparei com uma nova citação que quero compartilhar com vocês! Então pega um café e vamos juntos!

Ali, durante um discurso em Milão, nosso amigo francês nos diz mais sobre o que seria o problema do "retorno a Freud", e isto aponta para como podemos ter uma leitura diferente da noção de continuidade que é a mais vigente em nosso campo.

"Retorno a Freud: naturalmente recebi esse rótulo, que bem mereço, porque foi assim que eu o produzi pela primeira vez.
Eu não me importo com você Freud. [!]
Era simplesmente o processo para os psicanalistas perceberem que o que eu estava dizendo a eles, já estava em Freud. Ou seja, que só precisamos analisar um sonho para ver que é apenas de signif**ante. (...) A saber, que não existe um signif**ante cujo signif**ado é assegurado. Ele pode sempre ser outra coisa."

Lacan aqui nos diz que recebeu esse rótulo mas que não se importa com o vienense!Apenas o utilizou como processo de seu ensino. Ao retornar a Freud, Lacan inaugura um novo discurso, uma nova clínica. Cria um Freud com quem dialoga e usa-se dele para dizer de sua nova teoria. Podemos traduzir "retour" como giro, reversão. Se Lacan foi rotulado e produziu esse retorno a Freud, não foi para continuar e sim virar do avesso o que estava posto.

Porém, não podemos deixar passar desapercebido que Lacan contribuiu para essa confusão e esse rótulo, como afirmou acima. Se as vezes insulta o vienense, também acaba sempre alegando que a subversão que trazia, já estava toda lá em Freud. Um truque muito críticável. Aponta como se o novo não fosse novo, "para que os psicanalistas percebessem" [só agora] o que já estaria ali. Mas não estava! E no mesmo discurso deixa isso claro, continuo abaixo:

"É exatamente por isso que eu nunca começaria a fazer a psicanálise de Freud, especialmente porque ele é uma pessoa que eu nunca conheci.
O que Freud disse é isso, o que eu acabei de dizer. É esse deslizamento do signif**ante do qual eu estava falando anteriormente, que é em nome do fato de que ele retratou este sexualidade. Nós achamos que ele sabia o que isso signif**ava. Mas precisamente o que ele nos explica é que não sabe. Ele não sabe disso." [!]

Freud não sabia do signif**ante! Só apartir da introdução do novo é como se estivesse retroativamente sempre lá.

E vocês o que acharam?

Uma sequência sobre o mito de auto fundação da Psicanálise!Quem nunca ouviu que a psicanálise surgiu da escuta das histé...
04/12/2020

Uma sequência sobre o mito de auto fundação da Psicanálise!

Quem nunca ouviu que a psicanálise surgiu da escuta das histéricas?

Vem comigo acompanhar essa leitura:

O peão e a palavra"A riqueza da linguagem pode ser medida pelo número de palavras, mas não seu poder. Há escritores que ...
27/11/2020

O peão e a palavra

"A riqueza da linguagem pode ser medida pelo número de palavras, mas não seu poder. Há escritores que se viram com um vocabulário restrito, eles pegam nuances e partem do que têm para a maestria na colocação.

Como no xadrez, uma palavra não vale por si só, mas por sua posição relativa, pela estrutura total da qual faz parte. Só um escritor ruim pode desdenhar certas palavras, como um mal jogador de xadrez desdenha um peão: não sabe que às vezes mantém uma posição."

(Uno y el Universo - Ernesto Sabato)

♟️ Só vale por sua relação com outra, pela posição na estrutura.

Sobre fazer viver um textoSe há alguma coisa de fundamental que a psicanalise nos ensina é justamente que há um saber ar...
25/11/2020

Sobre fazer viver um texto

Se há alguma coisa de fundamental que a psicanalise nos ensina é justamente que há um saber articulado que independe de mim, independe do eu , e causa efeitos. Somos atravessados por ele.

Somos falados , somos pensados. Não somos donos do que falamos, não somos donos das ideias, algo fala mais além de nós mesmos. Lembremos: Isso fala, isso pensa, isso goza.

Assim podemos dizer - ou talvez seria bom que disséssemos - que criticar as idéias não é criticar alguém. Afinal, as ideias não são posses individuais. Elas são maiores que as pessoas, existem para além destas. Criticar é colocar em destaque o saber e interroga- lo para avançar. Autores são imagens, apenas atores. É preciso abrir mão dos autores, não se levar por imagens. Prescendir destes fatores imaginários, que muitas vezes caímos por seu fascinamento.

Para usar uma metáfora que a psicanálise gosta , atores tais quais peças de xadrez. Mas que são movidas pela teoria de jogo e não o contrário. Freud e lacan estão mortos, as ideias que usaram eles para serem postas em jogo não - ou não deveriam estar.

Deixo como lembrete para nós : A teoria é importante, o autor é apenas o veículo desta. É preciso desatrelar a teoria, da imagem, para assim fazer viver o texto.

Afinal, o que faz um psicanalista além de fazer um texto viver ali onde não era reconhecido?

O sujeito de que se trata em psicanálise não é o indivíduo, não é uma pessoa, não é o paciente. 📚📝
18/11/2020

O sujeito de que se trata em psicanálise não é o indivíduo, não é uma pessoa, não é o paciente.

📚📝

"A referência ao fundamento orgânico não responde, nos analistas, a nada mais que uma espécie de necessidade de seguranç...
16/11/2020

"A referência ao fundamento orgânico não responde, nos analistas, a nada mais que uma espécie de necessidade de segurança..."

Lacan vem nos falando sobre como retorna essa ideia onde para ele muitos psicanalistas f**am prisioneiros. Estão presos quanto a própria noção de realidade, a qual ele chama de ladainha, essa ideia de uma realidade última, uma matéria que estaria lá desde a origem.

" Existe aí uma especie de absurdo para um analista"

O absurdo aqui tem seu fundamento na questão dos psicanalistas estarem atrasados em matéria de ciência, como Lacan diria mais tarde.

Para tratar disso nos brinda com o exemplo da usina hidrelétrica. Em senso comum resumindo pensamos que há primeiro uma energia da queda d'água e a usina utiliza esta energia que estava lá desde sempre.
Lacan tira o acento do que estaria antes e nos convida a pensar de outra forma. Para ele é a máquina que está no princípio da acumulação de uma energia qualquer. A energia só é levada em conta a partir do momento em que pode ser medida. A noção de energia é construída, considerar que esteve ali eternamente é uma miragem.

" Dizer que a energia já estava ali não nos adianta nada. Isso não quer dizer nada, pois a energia, neste caso, só nos começa a interessar a partir do momento que é acumulada e só se acumula a partir do acionamento das máquinas.
(...) Acreditar que a correnteza do rio é a ordem primitiva da energia , querer a todo custo reencontrar esse algo que estaria ali desde toda a eternidade (...) Isso só poderia vir a ideia de alguém inteiramente louco."

Falar de uma realidade última, uma matéria primitiva, colocar a ênfase no que estaria antes que um funcionamento simbólico se exerça seria nesta teoria uma miragem, uma loucura. Não se trata de conhecer algo que já estaria ali na realidade, não há nada de partida. Isso seria desconhecer que a própria estruturação dos elementos cria esta realidade e nos dá a partir daí uma miragem que ela sempre esteve lá.

" Essa referência [de realidade última] posso qualificá-la de supersticiosa. É uma sequela do postulado organicista que não pode ter sentido algum na perspectiva analítica"

Feliz dia daqueles que despertam um desejo de saber! 👏📚Feliz dia dos professores! Um abraço especial para os que fizeram...
15/10/2020

Feliz dia daqueles que despertam um desejo de saber! 👏📚

Feliz dia dos professores!
Um abraço especial para os que fizeram e fazem parte da minha trajetória!

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Rio Comprido, RJ

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