12/08/2025
A recente denúncia feita pelo Felca expôs algo que vai muito além de um caso isolado: a adultização precoce e a sexualização das nossas meninas.
Phenomenal Because
Esse fenômeno não é apenas um crime. É um roubo.
Roubo da infância, da inocência e do direito de viver cada fase da vida no tempo certo.
O que muitas pessoas não percebem é que essa violência, seja explícita ou velada, pode deixar marcas profundas que se estendem até a vida adulta.
Meninas que são ensinadas desde cedo a agradar, performar e corresponder a expectativas irreais crescem acreditando que precisam estar sempre “no papel certo” para serem amadas ou aceitas.
E assim, na vida adulta, essas mulheres carregam jornadas exaustivas: acumulam papéis, tarefas, funções e responsabilidades…
Esgotam-se física e emocionalmente.
Desconectam-se da própria essência.
E acabam vivendo aquilo que chamamos de burnout emocional feminino (e somos muitas neste lugar. Com e sem diagnóstico). Um esgotamento profundo que vai muito além do trabalho.
Quando olhamos de perto, percebemos: esse excesso de tarefas e desespero por reconhecimento, muitas vezes, começou lá atrás: Na infância.
Em um ambiente que silenciou, cobrou, sobrecarregou e, em alguns casos, feriu a alma dessa menina.
Por isso, falar sobre a proteção da infância é também falar sobre a cura e a liberdade da mulher adulta.
Proteger nossas meninas hoje é prevenir que se tornem mulheres exaustas e adoecidas amanhã.
E você, o que pensa sobre a ligação entre a adultização das nossas crianças e o esgotamento das mulheres?
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