Ediane Ribeiro

Ediane Ribeiro Emoções, comportamento, trabalho, relacionamentos, saúde e muito mais! Página administrada pela psicoterapeuta Ediane Ribeiro

Somos seres relacionais e isso já sabemos há séculos. Mas, a ciência, a pandemia, a velocidade e desconexão da vida mode...
28/11/2025

Somos seres relacionais e isso já sabemos há séculos. Mas, a ciência, a pandemia, a velocidade e desconexão da vida moderna nos mostraram em dados estatísticos o quando a ausência de bons relacionamentos nos adoece.

Mas, me conte uma coisa: Quem é seu colo para chorar? Quem pede ajuda nas questões práticas do dia a dia? Com quem você dá boas gargalhadas? Quem t**a um papo profundo e construtivo quando você precisa?

Se a resposta é sempre o mesmo nome, atenção!

Historicamente, à medida que começamos a nos isolar em grupos cada vez menores, principalmente nas grandes cidades, passamos a depositar em uma ou pouquíssimas pessoas a expectativa de atendimento de necessidades relacionais que deveriam ser atendidas por uma comunidade inteira.

As diferentes relações possuem funções distintas em nossa vida, e isso é saudável. Precisamos de diversidade relacional para nos mantermos engajados e nutridos.

Mas, claro, cultivar diversidade relacional exige, dá trabalho e demanda intencionalidade.

Me conta, como está a sua rede de afetos, hoje?

27/11/2025

de uma noite que ainda reverbera. No Obvious no Divã em Porto Alegre, fiz uma fala inédita sobre perda ambígua: despedidas que não chegam com um fim claro.

Quando alguém está fisicamente presente, mas emocionalmente ou cognitivamente ausente: como no caso de um familiar com demência ou de uma relação que ainda não terminou oficialmente, mas as pessoas já não se conectam mais.

Ou, ao contrário, quando alguém está ausente fisicamente, mas o laço emocional ainda persiste, como no caso de desaparecimentos e separações inconclusivas.

Além da emoção desse tema que é tão caro para mim, ainda tive o prazer de dividir o palco com mulheres tão especiais e potentes que fizeram de cada fala um convite ao mergulho naquilo que sentimos, no que pensamos e no que tantas vezes não temos espaço para nomear.

Deixo meu agradecimento especial à e toda equipe .cc pelo convite e pelo cuidado no dia do evento e às queridas , Bárbara Borges e Francinai Gomes pelos bastidores de trocas tão afetivas e especiais.

25/11/2025

Levar a palestra “Além do Trauma” para o 6º Congresso Internacional de Educação Parental, foi um momento não só de troca de conhecimentos como de experiências afetivas.

Esse evento reúne profissionais de diferentes áreas em prol de diálogos sobre uma educação parental levada a sério: com conhecimento consistente e compassivo.

Agradeço à organização do evento pelo convite, em especial nas pessoas de e , e todas as pessoas que me receberam com carinho e atenção nesse dia.

Foi um prazer!

24/11/2025

A internet mirou em ensinar relações saudáveis e acertou no terrorismo relacional.

Só que quanto mais inseguros, sobrecarregados e amedrontados, mais consumimos e mais chances temos de ferir o outro.

A comunicação não vive só no que dizemos, ela respira no que fazemos. E, muitas vezes, é no tom mais suave que mora a vi...
21/11/2025

A comunicação não vive só no que dizemos, ela respira no que fazemos. E, muitas vezes, é no tom mais suave que mora a violência mais silenciosa.

Quando proponho às organizações o desenvolvimento de uma comunicação compassiva, isso envolve não somente o que é dito, mas principalmente, a coerência entre o que é dito e o que é percebido pelas pessoas no dia a dia de uma empresa.

Um ambiente com comunicação compassiva não significa ausência de desconfortos, ao contrário. Há espaço para eles. Para que limites sejam expressos e negociados, para que emoções sejam traduzidas de forma compreensível mesmo quando são desconfortáveis, para que discordâncias possam ocorrer com respeito, ao invés de serem escondidas atrás de sorrisos sociais ou silêncios que gritam.

Porque tudo comunica, o que é dito e o que é ignorado; o que se promete e o que se pratica.

Ao iniciar um trabalho de comunicação compassiva na sua empresa, minha sugestão é que ao invés de se perguntar: “como melhorar a comunicação?”, se pergunte “O que a nossa forma de comunicar revela sobre a cultura que estamos construindo?” A partir daí, o caminho de mudança se torna mais visível e possível de ser trilhado.

20/11/2025

Hoje eu escolho celebrar o amor, a alegria e pessoas que respeito e admiro. Uma das grandes perversidades de um sistema opressivo é nos deixar em modo de guerra o tempo todo para nos destituir de nossa afetividade, de nossa alegria, de nossa criatividade e nossa capacidade de amarmos uns aos outros.

Hoje eu celebro a dignidade de sermos quem somos, mesmo em um mundo que não é gentil conosco.

Celebro vocês e todo mundo que não estiver aqui citado, mas que se identifique com aquilombamento como lugar de cura, amor e afeto! Asè
nutriboutique



















oficial











19/11/2025

As redes sociais nasceram exatamente no momento em que estávamos mais famintos por vínculos, que foram ficando cada vez mais raros a medida que fomos nos isolando nas grandes cidades e em comunidades cada vez menores.

Prometeram conexão, mas o que recebemos, muitas vezes, é uma cópia mal-acabada das dinâmicas de apego. Uma versão editada de nós mesmos conversando com versões editadas dos outros.

Nesse espaço, nasce a tal identidade virtual, mais próxima do que desejamos ser do que de quem conseguimos ser no cotidiano. O problema é: não estamos mais vinculados e estamos perdendo nossas habilidades relacionais em função do excesso de interações virtuais: são tempos de atrofia social.

Trecho de participação no CAFÉ FILOSÓFICO | 02/11/2025.

[É HOJE] Novo episódio da minha série de encontros ao vivo no YouTube: O invisível à flor da pele.Quantas decisões você ...
18/11/2025

[É HOJE] Novo episódio da minha série de encontros ao vivo no YouTube: O invisível à flor da pele.

Quantas decisões você já tomou com a cabeça dizendo “vai”, enquanto o corpo cochichava um “não” quase inaudível?

Quantas vezes o medo te congelou, a tristeza se confundiu com a raiva e entre noites sem dormir, café e coração apertado, agir parecia quase impossível?

As emoções estão na base de como pensamos e agimos, mas com a hiper valorização da razão aprendemos a desconsiderar essa inteligência que pode ser uma verdadeira aliada para nos conduzir a boas escolhas.

No encontro de hoje, vamos refletir sobre como as emoções podem se tornar uma bússola de orientação interna que nos ajuda a caminhar de forma mais autoral pela vida!

“O que sentimos antes do ‘sim’ e do ‘não’.”

18h Ao vivo no YouTube Ediane Ribeiro
Link na bio e nos stories.

17/11/2025

O conceito de cinismo organizacional foi cunhado na psicologia do trabalho em 1998 por Dean, Brandes e Dharwadkar para descrever uma atitude de descrença e desconfiança em relação à sinceridade, justiça e valores da organização e de seus líderes, acompanhada de emoções negativas e comportamentos críticos.

Mas o cinismo organizacional não nasce do nada e nem tem relação exclusiva com a personalidade das pessoas. É uma reação. Um mecanismo de defesa diante de um contexto em que a pessoa não encontra outros recursos para enfrentar um ambiente de trabalho marcado por:

* Discrepância entre o discurso e a prática;
* Promessas não cumpridas;
* Experiências de injustiça;
* Mudanças mal conduzidas ou incoerentes;
* Falta de transparência e confiabilidade na comunicação.

Os prejuízos do cinismo organizacional são inúmeros e em números: queda de produtividade, afastamentos, boicote silencioso, piora de clima organizacional e maior dificuldade de engajamento dos profissionais.

Por onde começar a resolver a encrenca?

Pelas pessoas que ocupam posições estratégicas. É essencial aumentar o alinhamento entre discurso, atitude e objetivos.

Para isso, líderes e gestores precisam estar
preparados para agir com autenticidade, coerência, respeito e escuta ativa.

Se a confiabilidade na liderança imediata aumenta, há espaço para que medidas de reparo possam funcionar e para que o cinismo organizacional seja prevenido.

14/11/2025

Quando a gente começa a se tratar com o mesmo cuidado que oferece a quem ama, algo dentro da gente finalmente descansa.

O Brasil registrou mais de 470 mil afastamentos por questões de saúde mental em 2024. Depressão e ansiedade estão entre ...
13/11/2025

O Brasil registrou mais de 470 mil afastamentos por questões de saúde mental em 2024. Depressão e ansiedade estão entre os principais diagnósticos e as mulheres são as mais afetadas.

Mas esse dado pode ainda encobrir uma realidade mais preocupante: depressão e ansiedade são frequentemente vivenciadas como fases do Burnout, mas nem sempre reconhecidas com tal pelas próprias pessoas que atravessam o quadro, pelas empresas nas pessoas de seus gestores e área de saúde no trabalho, ou até mesmo por profissionais de saúde com uma análise apenas semiológica de sinais e sintomas, sem considera interações contextuais, violências estruturais e as mudanças na relação com produtividade que o mundo do trabalho sofreu nas últimas décadas.

Na minha coluna de novembro da Revista Simples , eu escrevo sobre algo que precisamos nomear com mais ênfase: burnout é trauma.

Burnout é uma síndrome de estresse crônico, portanto, estresse traumático. Não é cansaço, é uma sobrecarga em todas as dimensões: física, mental, emocional, relacional, que leva a perda de recursos para lidar com os desafios que a vida apresenta.

A história de Mariana, personagem que trago no texto, é o retrato de milhares de pessoas que adoecem tentando dar conta de um modelo de trabalho que normaliza o excesso e romantiza a exaustão.

Burnout não é um problema individual. É o sintoma de uma cultura que precisa ser transformada.

Leia o artigo completo na Revista Vida Simples

12/11/2025

A regulação emocional é a habilidade para fazermos companhia para nossas emoções a ponto de usá-las como uma bússola de orientação interna que se junto com a razão nos direcionam para melhores escolhas.

Quando passamos por estresse crônico e traumas, esse espaço interno para sentir se torna reduzido e podemos transbordar ao menor estímulo emocional ou, como defesa, desenvolver um tipo de anestesia emocional.

Um trabalho de regulação emocional tem como objetivo aumentar o nosso espaço interno para abarcar TUDO o que sentimos, sem transbordar e sem precisarmos nos anestesiar para sentir menos.

Endereço

Rio De Janeiro, RJ
22775002

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Ediane Ribeiro posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Ediane Ribeiro:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria