25/11/2025
Prefira sair e fazer falta do que ficar e não significar nada.
Essa frase pesa porque revela uma verdade que muita gente tenta ignorar. Nem sempre permanecer é sinônimo de amor, presença ou importância. Às vezes, a permanência só prolonga o vazio, estica o cansaço e nos prende em lugares onde o coração já não encontra mais espaço para respirar.
Ficar onde você não é visto, não é sentido e não é valorizado corrói a alma de um jeito silencioso. Você começa a diminuir o tom de voz, começa a esquecer quem é, começa a aceitar migalhas como se fossem banquetes. E quando percebe, já não se reconhece mais. Por isso, sair não é desistir. É escolher você. É recusar uma história onde você existe apenas como figurante.
É curioso como a ausência, às vezes, ensina mais do que a presença. Quando você vai embora, quem precisava sentir, sente. Quem precisava enxergar, enxerga. E quem nunca se importou… continua igual, e isso também traz clareza. A falta revela lugares onde o seu coração nunca deveria ter insistido tanto.
Então, se um dia você sentir que está ficando apenas por medo de ir, lembre-se: a vida é muito longa para ser vivida em silêncio e muito curta para ser desperdiçada em cantos onde você não significa nada. Que você tenha coragem de partir quando necessário. Que você tenha coragem de escolher sua própria paz. E que, onde você ficar, seja porque é visto, querido e realmente sentido.