03/08/2023
Diagnóstico da ILCCr (Insuficiência do ligamento cruzado cranial)
Existindo a suspeita diagnóstica, o paciente tem que ser avaliado clinicamente.
No momento da avaliação clínica, coloca-se o animal em decúbito lateral, para justamente testar a possível instabilidade articular do joelho, e ao mesmo tempo descartar qualquer outra alteração clínica associada ao membro, havendo a necessidade, pode se optar por uma sedação leve para facilitar a realização do exame.
OBS: Uma dica de ouro, é sempre testar o membro pélvico não afetado antes, para que se tenha uma real noção de como seria a estabilidade normal daquela articulação, do paciente específico.
Realiza-se duas manobras clínicas importantes, sendo uma delas o movimento de “compressão tibial” e logo em seguida, o teste do “gaveta +”.
Quando percebemos a instabilidade, ou melhor , o movimento de translação em relação ao platô tibial, e a porção distal do fêmur, constatamos clinicamente a insuficiência do ligamento cruzado cranial, podendo ser total ou parcial.
Alguns exames de imagem simples nos auxiliam, trazendo maiores informações do paciente, para que possamos determinar o diagnóstico definitivo quando existe alguma dúvida.
São eles: Raio-x, ultrassonografia articular, e podemos também recorrer a exames mais precisos, como ressonância magnética.
Lembrando que alguns fatores são importantes relacionados a suspeita diagnóstica da doença, animais muito jovens costumam ter essa lassidão articular, não necessariamente seria uma problema, e sim um processo ainda de imaturidade do paciente.