31/10/2025
Uma pessoa que não acredita em terapia pode estar motivada principalmente por crenças relacionadas à necessidade de evidências científicas claras, à dúvida sobre a eficácia dos métodos terapêuticos, ou ainda por uma dificuldade em aceitar ajuda externa para questões emocionais e psicológicas.
Muitas vezes, essa postura pode esconder um medo de vulnerabilidade ou de lidar com aspectos íntimos de si mesma, pois admitir dificuldades pode ser percebido como um sinal de fraqueza.
Por trás dessa descrença pode haver também uma percepção de auto-suficiência exacerbada, onde a pessoa acredita que pode controlar e resolver seus conflitos sozinha, afastando-se de intervenções externas.
Em alguns casos, essa postura pode estar relacionada a uma ferida emocional de rejeição, baixa autoestima ou medo do julgamento, que favorece a negação da necessidade de terapia como forma de proteção psicológica.
Compreender essas motivações internas é fundamental para encontrar formas de dialogar e, se a pessoa desejar, promover uma abordagem que respeite seu modo de pensar e seus valores.
Portanto, o que está por trás da rejeição à terapia é uma combinação de fatores cognitivos, emocionais e sociais, que incluem a busca por controle, a aversão à vulnerabilidade e eventuais experiências ou crenças que minam a confiança no processo terapêutico.