Gatos&Gatos

A Gatos&Gatos é a clínica veterinária pioneira no tratamento exclusivo para gatos no Brasil. Dedicamos nosso conhecimento aos felinos desde 1997.

Afinal, gatos não são cachorros pequenos. Têm anatomia, características e comportamento únicos e precisam de cuidados específicos. Por isso a Gatos&Gatos foi a primeira clínica do Brasil a se dedicar exclusivamente ao tratamento de felinos domésticos. Nossa equipe é formada por veterinários especializados em Medicina Felina. Nosso trabalho é pautado pela eficiência no diagnóstico e no tratamento, pelo carinho no trato com o animal e pela atenção ao seu dono. Somos filiados à American Association of Feline Practitioners (AAFP) e integramos o programa Cat Friendly Practice, normatizado pela AAFP e pela International Society of Feline Medicine (ISFM). Este programa inclui clínicas de todo o mundo que seguem os padrões de excelência no manejo do animal e a educação continuada de seus proprietários. Com muito orgulho, temos dois Selos Ouro, o que significa estar de acordo com as diretrizes práticas, de treinamento científico contínuo e de cuidado extremo nos âmbitos ambulatorial e cirúrgico. E que nos torna uma referência de Clínica Amiga dos Gatos no Brasil. Na Gatos&Gatos, veterinários e clientes têm uma coisa em comum: o amor incondicional por nossos amigos bigodudos.

31/10/2025

Hoje é o Halloween, ou Dia das Bruxas. Embora não seja uma data tão popular por aqui, há quem celebre este dia. Já reparou que em todas as ilustrações do Halloween há um gato preto ao lado da bruxa? Por que isso acontece?

Por conta do Tribunal da Santa Inquisição na Idade Média, quando o Papa Inocêncio III incluiu os gatos na lista de perseguidos! Por mais absurdo que possa parecer, acreditavam que as “bruxas” se transformavam em gatos pretos para vagar à noite... E muitos gatinhos foram queimados na fogueira com as mulheres que eram acusadas de bruxaria! Em 1630, o rei Luís XIII proibiu a perseguição ao gato preto. Mas até hoje, séculos depois, a superstição permanece...

Gatos pretos estão entre os mais carinhosos e mansos. E só trazem amor e sorte a quem tem o prazer de conviver com eles. Certamente estão mais pra anjos que pra “bruxinhos”. Então... que se comemore o Dia das Bruxas, mas deixem nossos pretinhos fora dessa!

29/10/2025

Seu gatinho morre de medo da caixa de transporte? Tem pânico de andar de carro? E f**a pior quando “descobre” que está indo para o veterinário? Há coisas simples que podem ser feitas para minimizar esses medos. A primeira coisa, claro, é escolher uma clínica que seja exclusiva para gatos (como a nossa!), que tenha atendimento cat friendly. Entre iguais, ele f**a mais tranquilo.

Mas também dá para fazer uma preparação em casa. Por exemplo: a maneira com que um médico veterinário manipula o gatinho é diferente, mesmo que seja acompanhado de um carinho. Portanto, vez ou outra, imite a forma como o vet lida com ele: segure-o pela nuca, manuseie sua parte traseira, vire-o de barriga para cima. Quando for ao médico, ele já pode estar mais acostumado a essas posições.

Para minimizar o medo de andar de carro, cubra a caixa de transporte com uma toalha, deixando apenas a parte frontal descoberta, para que ele veja você. A caixa deve estar bem fixada para não balançar muito ou até virar. Coloque a caixa no banco traseiro, com o cinto de segurança em torno da caixa. Se preferir colocar no banco do passageiro, nunca esqueça do cinto de segurança, deixando-a bem firme! E deixe a caixa voltada para você. Dirija com calma, coloque uma música suave e uma temperatura agradável e evite buzinar sem necessidade. Vá conversando com ele, em um tom suave e baixo.

Mas talvez o pior medo de seu gatinho seja na hora de entrar na caixa de transporte. Veja em nossos cards alguns truques para fazer seu querido se acostumar com esse “monstro”!

24/10/2025

Alguns gatos parecem ter energia infinita: correm pela casa, pulam em tudo e atacam qualquer coisa que se mexa. Ele é hiperativo e está sempre querendo chamar a atenção.

Comportamento excessivo ou impulsivo em gatos geralmente tem causas múltiplas. Pode estar relacionado a doenças como hipertiroidismo em gatos mais velhos, dor crônica ou problemas neurológicos. Outras vezes é resultado de frustração ou falta de estímulos adequados — por exemplo, não terem brinquedos, esconderijos ou oportunidades de caça simulada suficientes.

Também pode ser expressão de predatory/play aggression (ou agressão predatória ou por brincadeira), que não foi devidamente modulada na infância. E comportamentos repetitivos ou compulsivos, como over-grooming (lambedura e higiene excessivas, além do normal, e que pode causar perda de pelo, feridas ou até lesões), muitas vezes têm origem multifatorial.

A regra de ouro é: não rotule seu gato de hiperativo antes de investigar causas médicas (em primeiro lugar!) e ajustar o ambiente em que ele vive. Enriquecimento, brincadeiras estruturadas e rotinas previsíveis podem transformar energia excessiva em um comportamento saudável e satisfatório de seu querido. E a certeza de que você está atendendo a todas as necessidades dele!

22/10/2025

Dizem por aí que gatos só respondem quando querem... Mas e se estiver faltando alguma coisa na comunicação entre vocês? Porque a maneira como você se comunica faz diferença na rapidez e na resposta dele ao seu estímulo.

Gatos processam simultaneamente sinais visuais e auditivos vindos dos humanos. Combinar diferentes estímulos influencia na resposta e nas decisões dele em interações cotidianas – o que prova que a comunicação humano-gato é mais complexa do que se imagina.

Estímulos isolados, como alteração no tom de voz, funcionam. Mas se você incluir gestos claros com as mãos e expressões faciais ao dirigir-se a ele, o resultado será muito mais satisfatório! Estímulos combinados proporcionam um melhor entendimento da intenção da ação por parte do gato.

Veja em nossos cards como usar isso no dia a dia, deixando a convivência entre vocês muito mais harmoniosa!

17/10/2025

Semana passada falamos aqui na nossa sobre o hiperapego, ou a ansiedade de separação de alguns gatinhos quando o tutor sai de casa. São os gatinhos super dependentes de seus pais e mães humanos... Se não viu, dê uma olhada!

A maioria dos gatos reage bem a f**ar sozinho. Mas... quando reencontra o tutor é aquela festa! Você já reparou como seu gato parece “mais carinhoso” quando você volta para casa depois de algumas horas fora?

O estudo “Cats and owners interact more with each other after a longer duration of separation” (Eriksson, Keeling & Rehn), demonstrou que, após períodos mais longos de separação, gatos e tutores interagem mais entre si. De forma geral (e se não sofrerem de ansiedade de separação), gatos não f**am angustiados durante a ausência do tutor, mas quando se reencontram ele aumenta comportamentos de contato — como ronronar, se esticar e buscar atenção. E os tutores também tendem a iniciar mais interações.

Isso mostra que você faz parte do ambiente social do seu gato, e que ele valoriza sua presença. Se o seu gatinho não sofre de hiperapego, não se sinta culpado ao sair de casa: essas pausas parecem até reforçar o vínculo. Quando você volta, ele aproveita para mostrar todo o carinho que estava acumulando!

15/10/2025

Nem sempre um gesto de agressão do gatinho a você é sinal de “raiva” ou “malcriação”. Na maioria das vezes, revela emoções negativas intensas como medo, frustração ou dor e, em muitos casos, problemas físicos ou ambientais.

O diagnóstico correto começa com uma avaliação detalhada: o histórico do gatinho em relação à raiva, a observação do contexto e, principalmente, um exame veterinário completo para excluir causas médicas!

A partir daí, é possível entender que tipo de agressão está ocorrendo e adotar estratégias de manejo que devolvam segurança ao gato. Entender o que ele sente — e o contexto em que a agressividade se manifesta — é o primeiro passo para evitar novos episódios e reconstruir a confiança.

Importante: antes de qualquer abordagem comportamental, é essencial um exame veterinário completo — muitas vezes, dor ou uma doença oculta são os gatilhos.

Veja em nossos cards os tipos mais comuns de comportamento agressivo momentâneo e como lidar com cada um deles.

10/10/2025

Gatos se comunicam desde bem pequenos. Entre eles e conosco. E é preciso estar atento e entender o que eles estão querendo nos “dizer” – especialmente se for adotar um bebê que acabou de se separar da mãe. Veja como são os miados e o que signif**am:

• Estresse: alto e longo. Ele pode estar sentindo o afastamento da mãe. Procure distrai-lo com brincadeiras e dê muito aconchego.

• Fome: alto, curto e insistente. E quando chega a comida, tende a f**ar ainda mais alto!

• Por atenção: parecido com o miado de fome, é curto e persistente, mas o tom pode variar e ele acompanha você por todo lado. Pegue-o no colo – ele vai parar.

• Tristeza: é baixinho e persistente. Do que ele precisa? De muito carinho e amor!

• Medo: também é em tom baixo e repetido, mas vem acompanhado de uma postura rebaixada, cauda entre as patas ou para baixo. Crie um ambiente aconchegante, com um “ninho” onde ele possa se sentir seguro.

• Dor: repetitivo, alto e longo. Filhotes que miam assim, e de forma persistente, podem indicar algum problema de saúde ou dor. Leve-o ao vet!

• Alegria: é o melhor de todos! Curtinho, relaxado, às vezes só um murmúrio. Se os olhinhos piscarem lentamente, ele está querendo dizer que está feliz e que ama a nova vida!

08/10/2025

Veja se você já passou por isso: basta começar a se arrumar para sair e seu gatinho começa a demonstrar um comportamento diferente do normal. Ele pode estar sofrendo de hiperapego, ou ansiedade de separação.

Embora os gatos sejam bastante independentes e autossuficientes, eles criam laços emocionais muito fortes com seus tutores. Isso é ótimo! Entretanto, o apego excessivo é prejudicial para sua qualidade de vida. Em situações extremas, ele só come se o tutor estiver junto! Portanto, basta perceber que você não estará por perto que ele passa a f**ar ansioso.

Gatos com desmame precoce ou com traumas anteriores à adoção podem ter uma predisposição para o hiperapego. Outras possíveis causas vêm de fatores ambientais como falta de estímulo ambiental, de interação social com outros gatos da casa, mudanças de rotina e deficiência (ou exagero!) de atenção do tutor.

Veja em nossos cards os sinais da ansiedade de separação e o que fazer para minimizar esta condição!

04/10/2025

Hoje é dia de celebrar o protetor dos animais! Viva São Francisco de Assis e todos os bichinhos do mundo!

03/10/2025

A perda de um membro da família ou de um animal da casa pode afetar seu gatinho. Embora não vivencie o luto como nós, ele também sente a ausência de alguém que se foi. Primeiro precisamos entender o que o gato está perdendo: se há a morte de um humano com quem mantinha uma rotina, ele sentirá falta de quem o alimenta, dá carinho, cuida e faz companhia. Se a morte é de outro gato ou animal da casa, ele está perdendo seu parceiro de brincadeiras, seu companheiro social, com quem interagia no dia a dia.

Embora cada gato possa reagir de maneira diferente ao luto, os sinais mais comuns observados por comportamentalistas felinos são:

• Diminuição na interação social com humanos;
• Sinais de retraimento com outros gatos da casa;
• Diminuição de atividade e movimento;
• Perda ou mudança de apetite;
• Evitar interação ou contato físico ou, ao contrário, um aumento do apego ao tutor;
• Mudança na linguagem corporal (cauda baixa, corpo rebaixado, andar hesitante);
• Mudança nos hábitos de higiene.

Se você e ele estão passando por um momento assim, algumas coisas podem ser feitas para amenizar a tristeza: mantenha a rotina da casa; estimule-o com brincadeiras interativas; deixe-o sozinho se ele recusar contato (mas sempre que aceitar, dê muito carinho e aconchego). Importante: se a perda foi de outro animal, evite adotar imediatamente. Ele pode não estar pronto para a socialização com um novo morador.

E não esqueça que seu gatinho também será um grande companheiro para ajudar a atravessar momentos difíceis!

01/10/2025

Quem nunca se referiu ao seu gatinho como “meu filho” ou “meu bebê”? Isso é normal... O amor que sentimos por ele nos dá essa “licença poética”. Mas alguns problemas podem surgir quando atribuímos a eles emoções e sentimentos humanos – o chamado antropomorfismo.

Um estudo de 2024 conduzido por Pim Martens, da Universidade de Groningen (Países Baixos), apresentou questionários a 2.117 tutores de gatos, com perguntas sobre emoções simples e complexas que eles acham que seus gatos têm. Ainda mostraram fotos de gatos e os entrevistados deveriam dizer qual a emoção que cada gato transmitia.

Mais de 85% dos tutores reconheceram quando os gatos estavam felizes ou tristes. Isso quer dizer que estados básicos de humor são facilmente reconhecidos. Entretanto, ao atribuírem sentimentos complexos como orgulho, culpa, ciúme, vergonha e inveja, houve muita divergência. Ou seja: humanos projetam sentimentos humanos, e leem emoções nos gatos de acordo com a percepção individual de cada pessoa – o que pode não corresponder à realidade.

O lado bom do antropomorfismo é que ele aumenta a atenção e o cuidado, o vínculo entre vocês se fortalece, seu gatinho se sente seguro e acolhido. Mas há malefícios... Interpretações equivocadas de comportamento podem gerar frustração no gato, porque ele não entende como nós o reconhecemos: o verdadeiro motivo de determinado comportamento pode passar despercebido e suas necessidades reais, negligenciadas.

Veja em nossos cards algumas dicas para uma melhor interpretação dos sinais que eles dão. Assim, você vai corresponder ao que ele está demonstrando e melhorar a qualidade de vida do “seu bebê”!

26/09/2025

O “reflexo de endireitamento” dos gatos é uma habilidade fascinante e bastante estudada: é o que permite ao gato se orientar no ar quando cai, corrigir a postura do corpo e aterrissar com as patas para baixo.

Alguns componentes-chave para isso são:

• O sistema vestibular, que detecta a posição da cabeça em relação a gravidade e movimento;

• O ajuste da cabeça para apontar para baixo, o que serve como referência para o resto do corpo;

• As vértebras móveis da coluna vertebral e uma “clavícula flutuante”, que dão habilidade para a torção do corpo;

• A divisão de corpo em dois segmentos durante a rotação: primeiro o corpo da frente gira, depois o traseiro se ajusta;

• O alongamento e o relaxamento do corpo para aumentar resistência ao ar quando for possível, e amortecer o impacto com as patas.

Embora seja um reflexo eficiente, não é garantido que o gato sempre caia de pé ou sem se ferir. Alguns fatores que limitam:

• A altura da queda: pode não haver tempo para o gato se ajustar completamente;

• Idade e/ou condição física: gatos muito jovens, idosos ou com problemas de saúde;

• Obstáculos ambientais, espaço insuficiente para girar, superfícies instáveis ou irregulares;

• Mesmo caindo de pé, a força do impacto pode causar lesões, dependendo de onde aterrissa e em que posição exata.

A conclusão: sim, gatos geralmente caem de pé, se a altura permitir o processo do reflexo de endireitamento. Mas eles não são super-heróis! Mostramos o processo apenas como uma curiosidade, mas essa habilidade não impede que se machuquem (até de forma grave ou fatal) ao cair. Portanto, janelas, sacadas e varandas teladas SEMPRE!

Endereço

Rua Goethe, 6/Botafogo
Rio De Janeiro, RJ

Telefone

+552579-3934

Site

http://www.gatosegatos.com.br/

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Somos filiados à American Association of Feline Practitioners (AAFP) e integramos o programa Cat Friendly Practice, normatizado pela AAFP e pela International Society of Feline Medicine (ISFM). Este programa inclui clínicas de todo o mundo que seguem os padrões de excelência no manejo do animal e a educação continuada de seus proprietários. Com muito orgulho, temos dois Selos Ouro, o que signif**a estar de acordo com as diretrizes práticas, de treinamento científico contínuo e de cuidado extremo nos âmbitos ambulatorial e cirúrgico. E que nos torna uma referência de Clínica Amiga dos Gatos no Brasil. Na Gatos&Gatos, veterinários e clientes têm uma coisa em comum: o amor incondicional por nossos amigos bigodudos.