Inner Psicologia - Psicologia Clínica e Hospitalar

Inner Psicologia - Psicologia Clínica e Hospitalar Psicologia Clinica, Hospitalar e da Saúde

"Hoje, eu não quero receber visitas." 🚪 Essa frase, dita pelo paciente, pode gerar preocupação na equipe e na família. M...
05/12/2025

"Hoje, eu não quero receber visitas." 🚪
Essa frase, dita pelo paciente, pode gerar preocupação na equipe e na família. Mas, para a psicologia, a recusa de visitas nunca é uma resposta simples.

🔹 É um mecanismo de defesa? O isolamento pode ser uma forma de lidar com o cansaço ou de se proteger da sobrecarga emocional que as visitas, mesmo bem-intencionadas, podem causar.

🔹 É um sintoma depressivo? A recusa pode ser parte de um quadro mais amplo de anedonia e retração social, indicando a necessidade de uma avaliação mais aprofundada.

🔹 É um ato de proteção? Muitas vezes, o paciente se isola para proteger a família do seu sofrimento ou para evitar ser um "fardo".

🔹 É um conflito relacional? A recusa pode ser um ato comunicativo, uma forma de expressar raiva, mágoa ou de estabelecer limites em relações familiares disfuncionais.

Respeitar o "não" do paciente é fundamental. Mas compreender o que esse "não" significa é o que define uma intervenção clínica qualificada.

Lidar com os desafios do dia a dia no hospital exige preparo e aprimoramento contínuo. A Inner te ajuda a fortalecer suas habilidades clínicas. Confira em: 🌐 www.innerpsicologia.com

O paciente com transtorno de personalidade não adoece apenas no corpo. Sua estrutura psíquica, ao ser confrontada com a ...
04/12/2025

O paciente com transtorno de personalidade não adoece apenas no corpo. Sua estrutura psíquica, ao ser confrontada com a vulnerabilidade da hospitalização, pode intensificar padrões de relacionamento que desafiam toda a equipe. ⚡

A escuta do psicólogo busca entender a função desses comportamentos. Eles não são, na maioria das vezes, uma escolha consciente, mas a única forma que o paciente conhece para lidar com o medo do abandono, com o vazio e com a desregulação emocional, agora exacerbados pela doença.

Nosso trabalho é ajudar a equipe a não "atuar" na transferência do paciente. Isso significa: manter a comunicação alinhada, estabelecer limites claros e firmes (mas não punitivos) e, principalmente, compreender que a hostilidade é, muitas vezes, a expressão desesperada de uma dor que não encontra outras palavras.

O adoecimento grave traz consigo uma série de lutos. E um deles, frequentemente silenciado, é o luto pela estabilidade f...
30/11/2025

O adoecimento grave traz consigo uma série de lutos. E um deles, frequentemente silenciado, é o luto pela estabilidade financeira. 💸

A angústia de não saber como pagar as contas, o medo de perder o emprego, a tensão gerada por novas despesas... tudo isso compõe o cenário de sofrimento da família, mas raramente encontra espaço de escuta no ambiente hospitalar, focado na crise da saúde.

A psicologia hospitalar pode e deve abrir esse espaço. Não para oferecer soluções financeiras, mas para acolher o impacto psíquico dessa preocupação.

Ao validarmos essa angústia, permitimos que a família a elabore, diminuindo a ansiedade que, de outra forma, seria projetada no paciente ou na equipe. Ajudamos a transformar o desespero paralisante em um planejamento possível, muitas vezes em interface com o serviço social.

Reconhecer que o sofrimento financeiro é uma dimensão legítima do processo de adoecimento é fundamental para um cuidado verdadeiramente humanizado.

A comunicação de um diagnóstico grave a uma família é sempre um ato delicado. 💔 O mundo dos pais desmorona em um instant...
29/11/2025

A comunicação de um diagnóstico grave a uma família é sempre um ato delicado. 💔 O mundo dos pais desmorona em um instante.

O psicólogo, nesse cenário, não é um mero coadjuvante. Somos parte ativa e essencial do processo, atuando em três tempos:

O antes (preparação):
Ajudamos a equipe a organizar as informações de forma clara e empática, a escolher um ambiente privado e a antecipar as possíveis reações dos pais, planejando o suporte.

O durante (sustentação):
Acolhemos o choque, o silêncio, o choro, a raiva. Nossa função é sustentar o caos emocional que se instala, garantindo que os pais se sintam amparados.

O depois (acompanhamento):
Ajudamos os pais a processarem as informações, esclarecemos dúvidas que surgem após o choque inicial e iniciamos o acompanhamento do luto parental pela perda do "filho saudável" que foi idealizado.

É uma das nossas atuações mais exigentes, que demanda técnica, sensibilidade e uma enorme capacidade de continência.

Para atuar com mais segurança e técnica diante de cenários como este, a formação contínua é essencial. Convidamos você a conhecer o trabalho da Inner. 🌐 www.innerpsicologia.com

Muitas vezes, a família, em uma tentativa de proteger o paciente do sofrimento, acaba por isolá-lo em uma redoma de desi...
27/11/2025

Muitas vezes, a família, em uma tentativa de proteger o paciente do sofrimento, acaba por isolá-lo em uma redoma de desinformação, tirando dele o direito de participar das decisões sobre sua própria vida e de se preparar emocionalmente para o que está por vir.

Nosso papel como psicólogos não é o de confronto, mas o de mediação cuidadosa. A intervenção se desdobra em:

🔹 Acolher o medo da família: Acolhemos a angústia dos familiares, seu medo de ver o ente querido sofrer e sua própria dificuldade em lidar com o diagnóstico.
🔹 Psicoeducação sobre as consequências: Explicamos, com sensibilidade, os prejuízos da conspiração do silêncio: a quebra de confiança, o isolamento do paciente (que muitas vezes "sente" que algo está errado) e a impossibilidade de expressar seus desejos e medos.
🔹 Construção de um plano de comunicação: Ajudamos a família e a equipe a planejarem como e quando a comunicação será feita, garantindo que o paciente receba a notícia em um ambiente seguro e com suporte emocional adequado.

Quebrar o silêncio não é um ato de crueldade, mas de respeito à autonomia e à dignidade do paciente.

Para atuar com mais segurança e técnica diante de cenários como este, a formação contínua é essencial. Convidamos você a conhecer o trabalho da Inner.
🌐 www.innerpsicologia.com

O paciente chega para a visita com o celular na mão, pronto para debater o último estudo que encontrou sobre sua condiçã...
26/11/2025

O paciente chega para a visita com o celular na mão, pronto para debater o último estudo que encontrou sobre sua condição. Bem-vindo à era do "Doutor Google" no leito. 📱

A primeira reação da equipe pode ser de irritação. Mas, para a psicologia, esse comportamento é um material clínico riquíssimo. A busca incessante por informação não é, na maioria das vezes, sobre arrogância. É sobre medo.

A intervenção mais eficaz não é a confrontação, mas a aliança. Nosso trabalho é sair do campo da "informação" e entrar no campo do "significado". "O que essa informação que você trouxe significa para você?", "O que mais te assusta nesse artigo que você leu?".

Ao fazermos isso, deslocamos o foco do debate técnico para a escuta da angústia. Ajudamos a transformar o paciente de um "opositor informado" em um parceiro ativo e mais tranquilo no seu próprio cuidado.

A sala de emergência é o epicentro da crise. 🚨 Um ambiente de alta intensidade, onde o tempo é fragmentado e a dor é agu...
25/11/2025

A sala de emergência é o epicentro da crise. 🚨 Um ambiente de alta intensidade, onde o tempo é fragmentado e a dor é aguda. Aqui, a psicologia não opera com a calma do consultório. A escuta precisa ser adaptada, precisa ser possível em meio ao caos.

A "escuta possível" na emergência não busca a causa raiz do sofrimento, mas sim o seu efeito imediato. Nosso foco é no aqui e agora da crise. O que o paciente e a família precisam neste exato momento para não sucumbirem ao desespero?

A intervenção é cirúrgica: acolher o impacto da notícia, ajudar a organizar os pensamentos em meio ao caos, facilitar a comunicação com a equipe e, principalmente, ser uma presença que transmite segurança.

Quer aprofundar seu conhecimento em temas complexos da prática hospitalar? Na Inner, oferecemos conteúdos e cursos para fortalecer sua atuação. Acesse: 🌐 www.innerpsicologia.com

💬 Essa pergunta, aparentemente simples, é uma das mais complexas que recebemos à beira do leito. Ela não é um pedido de ...
24/11/2025

💬 Essa pergunta, aparentemente simples, é uma das mais complexas que recebemos à beira do leito. Ela não é um pedido de opinião. É um pedido de alívio. Um desejo de transferir o peso esmagador de uma decisão para o outro.

Responder diretamente seria um erro técnico e ético. Nosso papel não é dar conselhos ou decidir pelo paciente.

O manejo clínico dessa pergunta envolve uma devolução cuidadosa, que transforma a questão em uma ferramenta de exploração. Nossa intervenção busca:

🔹 Validar a angústia: "Entendo que essa é uma decisão incrivelmente difícil e que você se sinta perdido(a)."
🔹 Explorar o desejo subjacente: "Essa é uma pergunta muito importante. Me parece que você está buscando o 'caminho certo'. O que, para você, faria um caminho ser o certo?"
🔹 Mapear medos e valores: "O que mais te assusta em cada uma das opções?"

Ao não responder, abrimos um espaço para que o paciente encontre sua própria resposta, a única que verdadeiramente importa.

A alta da UTI nem sempre marca o fim do cuidado.A Síndrome Pós-Cuidados Intensivos traz desafios que continuam além do h...
22/11/2025

A alta da UTI nem sempre marca o fim do cuidado.
A Síndrome Pós-Cuidados Intensivos traz desafios que continuam além do hospital — físicos, cognitivos e emocionais.

No artigo “Quando a alta não é o fim”, com participação de Mayla Cosmo, refletimos sobre o papel da psicologia nesse recomeço.

📖 Leia no site:
https://revistasbph.emnuvens.com.br/revista/article/view/909

Na última semana de outubro, uma megaoperação policial no Complexo do Alemão e na Penha balançou o cenário de emergência...
21/11/2025

Na última semana de outubro, uma megaoperação policial no Complexo do Alemão e na Penha balançou o cenário de emergência da capital fluminense.

Em meio ao caos, o hospital se torna palco de perdas múltiplas: vítimas, famílias, equipes de saúde…
Por isso, é urgente refletir sobre como cuidar nessas situações e acompanhar os lutos que se multiplicam. O artigo “Perdas múltiplas, morte/morrer e processos de luto em emergências e desastres no cenário hospitalar”, que contou com a colaboração da Dra. Mayla Cosmo, entre outras autoras, lança luz sobre essa atuação crítica da psicologia hospitalar.

➡️ Acesse o artigo completo no site: http://www.innerpsicologia.com.br (link direto nos stories)

De 19 a 22 de novembro, estarei participando do maior congresso de psicologia do Brasil em Taguatinga (DF).O 7º Congress...
19/11/2025

De 19 a 22 de novembro, estarei participando do maior congresso de psicologia do Brasil em Taguatinga (DF).

O 7º Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão tem o desafio de dialogar sobre "Crises Globais e Impactos Locais: Caminhos para a Psicologia como Ciência e Profissão". Neste evento, estarei representando a Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar -SBPH- que compõe o Fórum de Entidades Nacionais da Psicologia Brasileira (FENPB) que, em conjunto com o CFP, organizou o congresso.

Serão dias intensos de encontros, abraços, diálogos, trocas científicas e profissionais e muita construção coletiva.

Endereço

Rua Dalcídio Jurandir
Rio De Janeiro, RJ
22631-250

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