25/11/2025
Sim, existe um movimento global contra as vacinas, também conhecido como movimento "anti-vacina" ou de hesitação vacinal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a hesitação vacinal como uma das dez maiores ameaças à saúde pública mundial.
Este movimento não é novo (houve resistência, por exemplo, na Revolta da Vacina no Brasil em 1904), mas ganhou força significativa em escala global, especialmente com a disseminação de desinformação (fake news) através das redes sociais e plataformas digitais.
Principais características e razões:
Desinformação e Notícias Falsas: A propagação de mitos e alegações infundadas sobre a segurança e eficácia das vacinas é um fator central. Isso inclui, por exemplo, alegações falsas de que vacinas causam autismo (teoria já desmascarada pela ciência) ou a criação de termos inexistentes na literatura científica, como "Doença CoVax".
Medo e Percepção de Risco: O medo de efeitos colaterais, mesmo os extremamente raros, ou a baixa percepção da gravidade das doenças que as vacinas previnem, levam as pessoas a hesitarem ou recusarem a imunização.
Fatores Políticos e Sociais: A confiança nas instituições de saúde e nos governos, o contexto socioeconômico e cultural, e a polarização política podem influenciar a aceitação das vacinas.
Impacto na Saúde Pública: A consequência direta desse movimento é a queda nas taxas de cobertura vacinal, o que, por sua vez, resulta no ressurgimento de doenças que antes estavam controladas ou erradicadas, como o sarampo e a poliomielite.