Saúde Bucal e Saúde Cardiovascular

Saúde Bucal e Saúde Cardiovascular Importância da condição oral na saúde cardiovascular já comprovada por diversos trabalhos científicos

A saúde do seu sorriso reflete na saúde do seu corpo
25/10/2023

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Dia de sol , saúde  para todos
17/09/2023

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Atendimento especializado a portadores de doenças cardiovasculares. Atendidos seguindo protocolos seguros elaborados por...
20/07/2023

Atendimento especializado a portadores de doenças cardiovasculares. Atendidos seguindo protocolos seguros elaborados por uma equipe multidisciplinar no INC (Instituto Nacional de Cardiologia- RJ), oferecendo segurança aos pacientes da alta complexidade em cardiologia.

19/07/2023
https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/por-que-importante-consultar-dentista-antes-de-fazer-uma-cirurgia-23565705_Publ...
03/04/2019

https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/por-que-importante-consultar-dentista-antes-de-fazer-uma-cirurgia-23565705
_Publicado no O Globo – Saúde -02/04/2019_

*Porque é importante consultar o dentista antes de fazer uma cirurgia*.
Alfredo Guarischi, médico.

Uma dentista amiga me perguntou sobre quem cuida da boca do paciente hospitalizado. Ela havia sido chamada de urgência, para atender um paciente, internado no CTI de um grande hospital, com grave infecção respiratória no pós-operatório da retirada de um tumor intestinal.
O dente de número 36, primeiro molar inferior esquerdo, estava totalmente móvel, com a formação de uma cavidade – bolsa periodontal – , entre a gengiva e a raiz, de onde saía secreção purulenta. Dra. Isabela (nome fictício), constatou que o dente estava praticamente solto em decorrência da infecção do tecido de sustentação ao redor. A única opção foi completar sua extração.
Passaram-se muitos dias até o paciente se recuperar da pneumonia e ter alta hospitalar.
Essa é uma triste realidade.
A saúde oral é frequentemente negligenciada pelos mais diversos motivos, como o medo, questões econômicas ou desleixo. No entanto, jamais deveria ser “esquecida” pelos profissionais de saúde e gestores, tanto do setor da saúde pública como da privada.
Essa falha no cuidado aumenta o número e a gravidade de complicações após cirurgias, como infecção respiratória e das válvulas do coração; resultam em bebês prematuros ou de baixo peso, descontrole da glicose em diabéticos e muitos outros eventos evitáveis. Se isso não bastasse – falando diretamente para os gestores –, aumenta os custos hospitalares.
Poucos hospitais têm permanentemente dentistas no seu corpo clínico. A assistência odontológica em CTI é outro “esquecimento”. Muitos gestores parecem acreditar em pasta de dente ou líquidos milagrosos para tratar cáries e reservatórios de biofilme, repleto de bactérias, endotoxinas e fatores que inibem os anticorpos, perpetuando a doença periodontal. Essa doença crônica e recorrente é o resultado de um processo inflamatório progressivo, que destrói os ligamentos que ligam os dentes aos ossos, cuja perda resulta numa mobilidade dentária excessiva. Se o paciente necessitar de intubação, que é a colocação de um tubo especial para permitir uma melhor respiração, pode ocorrer luxação e até avulsão dos dentes acometidos, mesmo quando realizada de forma programada e por um anestesista experiente.
Todos os pacientes que necessitem uma cirurgia não urgente deveriam ser previamente examinados por um dentista. Alguns solicitarão um exame radiológico panorâmico, que ajuda a identif**ar problemas inicialmente não percebidos no exame clínico. Havendo placas dentárias bacterianas, essas só serão ef**azmente removidas com intervenção mecânica, hoje um procedimento seguro e tolerado.
É fundamental a troca de informações entre o cirurgião, anestesista, clínico e odontólogo, para definir as prioridades. Adiar uma cirurgia pode ser a melhor decisão diante da necessidade de uma extração dentária, tratamento de um canal ou colocação de uma coroa protegendo um implante dentário. Da mesma forma a cirurgia pode ser prioritária, mesmo diante de uma inadequada condição oral. Nas duas situações os riscos devem ser compartilhados entre todos, incluindo o paciente.
Consultas regulares ao dentista e trabalho harmônico em equipe fazem bem à saúde.

Há casos em que o paciente chega a perder um dente por causa de complicações no pós-operatório, mesmo que o órgão manipulado não tenha (aparentemente) nada a ver com a boca

Doença Periodontal (DP)A doença periodontal inclui diversas doenças, entre as quais as principais são as gengivites e as...
11/10/2017

Doença Periodontal (DP)
A doença periodontal inclui diversas doenças, entre as quais as principais são as gengivites e as periodontites tendo como principais etiologias processos infecciosos e inflamatórios.
A gengivite se caracteriza por inflamação gengival, sem perda de inserção da gengiva ao dente. Apresenta-se clinicamente através do sangramento na escovação e no uso do fio dental, ou na sondagem pelo dentista, e nos casos mais graves, por eritema e edema principalmente nas papilas gengivais entre os dentes. Quando a inflamação se estende às estruturas mais profundas do aparelho de sustentação dental f**a caracterizada a periodontite. A periodontite pode desenvolver-se a partir de uma gengivite em pacientes com condição imunológica comprometida, na presença de fatores de risco, assim como na presença de microorganismos patogênicos . Pode ocorrer perda da inserção das fibras gengivais ao cemento dentário e reabsorção de osso alveolar. Está formada assim uma bolsa periodontal que atua como reservatório e área de proliferação de patógenos oportunistas que perpetuam a periodontite podendo levar à progressão da doença .
A DP destrói os tecidos de proteção e suporte dos dentes e tem etiologia bacteriana ou inflamatória podendo evoluir de forma aguda ou crônica e, na maioria das vezes, é atribuída a infecções por germes gram-negativos, representando fator de risco para aterosclerose e eventos tromboembólicos . Resulta do processo interativo entre a placa bacteriana que se instala na superfície dos dentes e os tecidos periodontais. O processo de destruição se dá a partir da inflamação inicial que ocorre no tecido gengival principalmente ligado à deficiência no controle da placa bacteriana que se adere à superfície dos dentes. O processo de destruição prossegue em direção aos tecidos mais profundos de sustentação e envolve o sistema vascular como conseqüência de resposta inflamatória e imunológica próprias de cada pessoa.
Este processo, depois de instalado, depende de tratamento profissional, com realização de raspagem e alisamento da parede dentária exposta pelo aprofundamento do ligamento periodontal e remoção de material acumulado na bolsa periodontal, o que permite que a resposta inflamatória à agressão microbiana seja controlada e que a perda de inserção do sulco gengival seja interrompida. Porém, este controle depende também da adesão do paciente à higienização doméstica com escova dental e fio dental removendo a placa bacteriana que se forma após a alimentação, assim como, de visitas regulares ao dentista.

11/10/2017

Importância da condição oral na saúde cardiovascular já comprovada por diversos trabalhos científicos

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