Neurofocus Psicoterapias

Neurofocus Psicoterapias Práticas comprovadas, uso de equipamentos de ponta para diagnóstico e tratamento, a NeuroFocus atua desde 2011 com pesquisa, ensino e atendimento clínico.

Neurofocus
A seta do tempo é uma "uma teimosa ilusão persistente", de passado, presente e futuro. Einstein


A Neurofocus é uma organização voltada para a clínica, o ensino e a pesquisa. Como entende que a clínica não se desvincula da pesquisa e do ensino compromete-se com a pesquisa, oferecendo diversos cursos, trabalhos em empresas, grupos e organizações. Os terapeutas credenciados pela Neurofocus têm no mínimo três anos de experiência bem sucedida, comprovada capacitação clínica, supervisão constante e curso de especialização. Usamos a psicoterapia breve reichiana que é uma psicoterapia psicodinâmica de técnica ativa focalizada. Sua metodologia é posta à prova empiricamente. Ajuda a ativar e fortalecer a autonomia do usuário através de seus funcionamentos saudáveis. As sensações, emoções, sentimentos e paixões prazerosos ou afetos positivos são elementos de ajuda para a terapia e a busca por esse objetivo. Os afetos positivos - sensações, emoções, sentimentos e paixões - são focados como componentes da experiência do usuário como um todo. Quando tais afetos são processados de forma parcial o sofrimento prevalece e, na tentativa de diminuí-lo, aparecem funcionamentos defensivos para, de imediato, diminuir a sensação de dor. No curto prazo esses mecanismos são uteis, mas geram atitudes que perpetuam o sofrimento. A contração do potencial de expressão criativa no mundo e a desconexão afetiva de si, e dos outros por consequência, encolhe as expressões positivas - a possibilidade de encantar e encantar-se. O formato terapêutico usado pela Neurofocus propicia a busca da expansão limitando as contrações desnecessárias. O Veículo do Trabalho Terapêutico
O veículo do trabalho na terapia breve reichiana é a intersubjetividade paciente/terapeuta. Metodologia
O método privilegia os afetos despertados no momento presente do relato. A historicização não pretende uma reconstituição linear do tempo passado, mas o protagonismo do usuário na problematização do seu futuro. Instrumento Técnico a “Economia dos Afetos”
Um instrumento que descreve a fenomenologia das flutuações da experiência emocional do paciente e por isso é empregado pelo terapeuta para orientá-lo na escolha da melhor intervenção para aquele momento preciso da sessão. A Economia dos Afetos também ajuda a não efetuar uma retraumatização secundária. Origem
Nossa tradição remonta à Técnica Ativa de W. Reich, S. Ferenczi, às Psicoterapias Breves de Franz Alexander e de Michael Balint, à Psicoterapia Psicodinâmica Breve de David Malan, à Psicoterapia Breve Experiencial de Habib Davanloo, à Psicoterapia Empática de Michael Alpert. Estrutura Conceitual
Numa concepção evolucionista e com uma perspectiva integrativa do ser humano, nosso diálogo se dá entre campos de saber que inclui a metodologia desenvolvida por W. Reich e por F. Alexander, Neurociência Afetiva, Teorias do Afeto, Estudos do Apego, Estudos de Regulação Afetiva e Estudos do Trauma.

Para Freud, a vida psíquica seria movida por duas forças: Eros e a pulsão de morte.Reich não aceitava essa ideia.Reich v...
01/12/2025

Para Freud, a vida psíquica seria movida por duas forças: Eros e a pulsão de morte.
Reich não aceitava essa ideia.

Reich via o corpo humano como uma expressão contínua de busca por vida.
Para ele, a ideia de uma força interna que empurra o organismo para a morte contraria a natureza biológica e emocional do ser humano.

O corpo não deseja morrer.
O corpo deseja completar ciclos, resolver tensões, expressar afetos e recuperar a capacidade natural de pulsação.
Sofrimento, retração e agressividade não seriam prova de uma pulsão destrutiva interna.
São sinais de bloqueio, de interrupção do fluxo vital, de couraças formadas ao longo de vivências que ferem a capacidade de sentir.

A vida sempre tenta continuar.
Mesmo quando o organismo está exausto, ele tenta se reorganizar.
Mesmo quando há dor, há também o impulso de cura.

Reich defendeu que, no fundo, o que chamamos de “impulso destrutivo” é a vida pedindo espaço para voltar a circular.
Onde há rigidez, há tentativa de proteção.
Onde há retração, há medo.
Onde há agressividade, há energia acumulada que não encontrou expressão.

Não existe pulsão de morte.
Existe vida impedida.

Reich devolve ao corpo sua dignidade primordial: ele não quer se aniquilar, ele quer existir.

Referência:
Shimabukuro, Felipe. A crítica de Wilhelm Reich à pulsão de morte freudiana. https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/47055/html

A Comunicação Não Violenta, desenvolvida por Marshall Rosenberg, não é apenas uma técnica.É uma forma de presença.É o je...
26/11/2025

A Comunicação Não Violenta, desenvolvida por Marshall Rosenberg, não é apenas uma técnica.
É uma forma de presença.
É o jeito de falar que cria ponte e não muro.

O documento utilizado na apresentação de Frinéa detalha os quatro pilares da CNV: observação, sentimento, necessidade e pedido.

Esses processos ajudam a transformar reações automáticas em escolhas conscientes.

Observar sem julgar é o primeiro passo.
Ver o fato, e não o rótulo.
Quando confundimos observação com avaliação, criamos ruídos e dificultamos o diálogo.

Nomear o sentimento permite reconhecer o que realmente está vivo em nós.
A emoção é o caminho que aponta para a necessidade por trás da situação.

Compreender a necessidade é o coração da CNV.
Toda emoção é um sinal de algo que importa para nós, seja segurança, respeito, descanso, pertencimento ou clareza.

Pedir com consciência é o que transforma o diálogo em encontro.
Um pedido claro, positivo e possível abre espaço para cooperação.
Exigir produz medo, resistência e afastamento.

A CNV não promete eliminar conflitos.
Ela oferece um modo mais humano de atravessá-los.
Quando comunicamos sentimentos e necessidades, diminuímos julgamentos, fortalecemos vínculos e abrimos espaço para resolução.

Comunicar sem violência é construir comunidade.
É voltar ao sentido original da palavra comunicar: pôr em comum.

Brandão, Frinéa Souza. Comunicação não violenta (2022, Escola Darcy Vargas).

A violência raramente começa com um gesto extremo.Ela nasce nos pequenos descuidos do cotidiano, nos comentários que hum...
24/11/2025

A violência raramente começa com um gesto extremo.
Ela nasce nos pequenos descuidos do cotidiano, nos comentários que humilham, nas comparações que limitam, nos julgamentos que transformam pessoas em rótulos.

É isso que Hannah Arendt chamou de banalidade do mal.
Não é o mal grandioso e espetacular.
É o mal que se torna hábito.
O mal que não se percebe mais.

Na comunicação, essa banalidade aparece quando falamos sem consciência do impacto das palavras.
Comparar, julgar, culpabilizar e negar responsabilidade são formas comuns de comunicação violenta.
Elas corroem vínculos, distorcem a percepção do outro e enfraquecem a convivência.

Frinéa Souza Brandão lembra que toda ação envia uma mensagem para nós e para quem nos escuta.
Quando não percebemos isso, abrimos espaço para o desrespeito e para a violência simbólica que antecede a violência concreta.
Foi assim em tantos conflitos escolares, como o episódio citado na Ilha do Governador, na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes em 2022.
Antes do ataque, havia a linguagem que exclui, a palavra que ataca, o olhar que desumaniza.

A Comunicação Não Violenta é um convite para interromper esse ciclo.
É o gesto consciente de colocar humanidade de volta na conversa.
É perceber que cada palavra pode curar ou ferir.

Quando mudamos a forma de falar, mudamos a forma de existir em relação.

Brandão, Frinéa Souza. Comunicação não violenta (2022, Escola Darcy Vargas).

A ciência busca medir a vida.Reich, antes de muitos, tentou medi-la em energia.Frinéa Souza Brandão descreve o corpo com...
20/11/2025

A ciência busca medir a vida.
Reich, antes de muitos, tentou medi-la em energia.

Frinéa Souza Brandão descreve o corpo como instrumento sensível, vivo e mensurável.
A cada respiração, o corpo regula temperatura, batimentos e fluxo sanguíneo, respondendo a tudo o que o cerca, sons, emoções, lembranças, luz.

Reich estudou essas reações fisiológicas e descobriu que prazer e dor, expansão e contração, seguem a mesma lei da natureza:
quando há prazer, o corpo se expande; quando há medo, o corpo se retrai.

Essa alternância entre expansão e contração é a própria pulsação da vida.
Medir o corpo é, então, observar o movimento da alma.

Na Neurofocus, essas pesquisas continuam: sensores registram a condutância da pele e revelam o que Reich já intuía, o corpo reage ao amor, ao medo e à respiração.
O conhecimento nasce quando a ciência encontra o sentir.

Porque todo corpo é uma medida de presença.

Referência:
Brandão, Frinéa Souza. O corpo tem razões que a própria razão desconhece (2024, Apresentação “O Corpo tem Joviniano”, Neurofocus Psicoterapias).

A razão tenta explicar, medir e controlar.Mas o corpo… o corpo sabe antes que o pensamento compreenda.Frinéa Souza Brand...
17/11/2025

A razão tenta explicar, medir e controlar.
Mas o corpo… o corpo sabe antes que o pensamento compreenda.

Frinéa Souza Brandão recorda Blaise Pascal: “o coração tem razões que a própria razão desconhece.”
Hoje, a psicologia corporal amplia esse olhar: o corpo tem razões que a mente ainda não alcança.

Somos parte da natureza e vivemos entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande.
Entre o ser e o nada, o corpo é o território onde esses dois infinitos se encontram.

Cada sensação é uma forma de conhecimento.
Quando escutamos o corpo, o rubor da pele, a respiração que se altera, o tremor leve nas mãos, percebemos que ele fala a linguagem da emoção, muito antes da palavra.

A clínica reichiana reconhece o corpo como sabedoria viva, capaz de revelar o que a mente reprime.
Aprender a ouvir seus sinais é abrir-se para uma forma mais profunda de consciência: aquela que nasce do sentir.

O corpo pensa, lembra e responde.
Cabe a nós reaprender a escutá-lo.

Referência:
Brandão, Frinéa Souza. O corpo tem razões que a própria razão desconhece (2024, Apresentação “O Corpo tem Joviniano”, Neurofocus Psicoterapias).

Wilhelm Reich foi um dos primeiros a compreender que a cura começa no ponto onde o corpo resiste.Na análise do caráter, ...
13/11/2025

Wilhelm Reich foi um dos primeiros a compreender que a cura começa no ponto onde o corpo resiste.
Na análise do caráter, ele desenvolveu o que mais tarde chamaria de método focal: a capacidade de observar, com precisão, o ponto em que a energia se bloqueia e a vida se interrompe.

O foco, para Reich, não é apenas uma técnica. É um movimento da atenção que penetra a resistência e a transforma.
Ele propôs formas sistemáticas de lidar com a transferência negativa e com as defesas que impedem o fluxo vital, abrindo espaço para o que estava retido voltar a respirar.

Décadas depois, abordagens como o EMDR retomaram essa intuição reichiana: o uso do foco e do movimento ocular como instrumentos de reintegração.
A energia se organiza onde a atenção repousa.
E curar-se é justamente isso: aprender a sustentar o olhar sobre o que antes não podia ser visto.

Referência: Brandão, Frinéa Souza. Congresso Paris 2008 – EABP (European Association for Body Psychotherapy).

O olhar é mais do que visão.É movimento, percepção e contato.Quando movemos os olhos, algo em nós também se move.Cada di...
11/11/2025

O olhar é mais do que visão.
É movimento, percepção e contato.

Quando movemos os olhos, algo em nós também se move.
Cada direção do olhar, convergir, lateralizar, girar, conduz a uma forma diferente de perceber.
Esses movimentos oculares não servem apenas para enxergar o mundo, mas para reorganizar o modo como o corpo o sente.

O ouvido capta vibrações, a pele traduz nuances e o olhar integra o conjunto.
Ver e ouvir são experiências complementares da percepção.
Enquanto o ouvido percebe o som que vem de fora, o olhar abre caminho para o que pulsa dentro.

Frinéa Souza Brandão, em sua apresentação no Congresso Europeu de Psicoterapia Corporal em Paris, propôs compreender o olhar como uma ponte entre o mundo interno e o externo.
Ao trabalhar os movimentos oculares, ela demonstra que é possível ampliar a consciência e recriar a forma como percebemos a realidade.

Quando o olhar se torna consciente, ele transforma o corpo em espaço de presença.
A percepção deixa de ser apenas sensorial e passa a ser existencial.
Ver é entrar em contato. É permitir que o corpo e a mente se reencontrem no mesmo instante.

O olhar, quando se abre, cura.
Porque ver, no sentido profundo, é finalmente reconhecer-se.

Referência: Brandão, Frinéa Souza. Congresso Paris 2008 – EABP (European Association for Body Psychotherapy).

Falar sobre saúde masculina ainda é, para muitos, um desafio.A campanha Novembro Azul nasceu para lembrar a importância ...
07/11/2025

Falar sobre saúde masculina ainda é, para muitos, um desafio.

A campanha Novembro Azul nasceu para lembrar a importância do cuidado e da prevenção do câncer de próstata. Mas ela também pode nos convidar a olhar mais fundo, para o modo como os homens lidam com o próprio corpo, com a dor e com a vulnerabilidade.

Durante séculos, a ideia de masculinidade foi associada à força e ao controle. E muitos aprenderam que sentir é fraqueza, que chorar é perigoso, que pedir ajuda é sinal de falha.
O resultado é um corpo que acumula o não-dito. Um corpo que adoece por dentro, mesmo quando parece inteiro por fora.

Cuidar de si não é um gesto de fraqueza, é um ato de presença.
A saúde não é apenas ausência de doença, mas um estado de integração, entre corpo, emoção e mente.
Quando o homem se permite sentir, ele se reconcilia com a vida.

Neste Novembro Azul, que cada um possa ouvir o próprio corpo, acolher suas pausas, e lembrar que prevenção também é afeto.

Toda ciência nasce do espanto.Do momento em que algo não cabe mais nas antigas explicações.A epistemologia, o discurso s...
05/11/2025

Toda ciência nasce do espanto.
Do momento em que algo não cabe mais nas antigas explicações.

A epistemologia, o discurso sobre o conhecimento, surge quando o ser humano começa a se perguntar como sabe o que sabe. E, ao longo do tempo, descobre que toda certeza é apenas uma etapa provisória.

Gaston Bachelard, ao observar as revoluções científicas dos séculos XIX e XX, afirmou que não existe uma razão eterna, mas uma razão em movimento. Cada ciência cria seu próprio objeto e precisa, em algum momento, romper com as ideias que ela mesma construiu.

Esses obstáculos epistemológicos são as crenças e teorias que limitam o olhar científico. Superá-los exige uma ruptura epistemológica, um gesto de coragem que reconstrói o pensamento e atravessa o limite do conhecido.

Karl Popper, por outro caminho, buscava distinguir o que é ciência e o que não é, lembrando que a verdade científica é sempre transitória, sujeita à refutação.

E o que dizer de Wilhelm Reich, cuja obra foi censurada e queimada por desafiar os limites da ciência? Reich acreditava que o conhecimento deveria servir à vida e não ao poder. Que amor, trabalho e saber formam um mesmo caminho de evolução humana.

A destruição de sua obra nos faz pensar: por que tememos o novo? Por que destruímos o que não compreendemos?

A história da epistemologia também é a história dos corpos silenciados. Dos que ousaram sentir, dos que foram ridicularizados por unir energia e afeto, átomo e emoção, pensamento e corpo.

Talvez o verdadeiro caminho do conhecimento ainda precise reconectar o saber ao sentir. Só assim o pensamento deixará de ser prisão e voltará a ser corpo em movimento, guiado pela curiosidade, pela dúvida e pela vida que pulsa.

Referência:
Brandão, Frinéa Souza. Epistemologia (2006, XI Encontro Paranaense / VI Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais).

O corpo é ritmo.Ritmo de respiração, de pulsação, de pensamentos, de emoções.Desde o nascer até o adormecer, somos condu...
30/10/2025

O corpo é ritmo.
Ritmo de respiração, de pulsação, de pensamentos, de emoções.
Desde o nascer até o adormecer, somos conduzidos por fluxos contínuos — internos e externos — que se entrelaçam e nos mantêm vivos.

Frinéa Brandão, na Cúpula dos Povos (Rio+20, 2012), explorou a ideia de que compreender o corpo é também compreender a música que o move. A respiração, o batimento cardíaco e até o silêncio entre os sons revelam o que Reich chamava de “energia vital pulsante” — aquela que, quando reprimida, adoece; quando liberada, cria.

Inspirada em autores como Hans Berger e Willems, Frinéa mostra que os ritmos cerebrais — Beta, Alfa, Teta e Delta — refletem estados diferentes de consciência e emoção. Saber transitar entre eles é, de certo modo, uma arte de viver.
Quando estamos em Alfa, encontramos calma e imaginação; em Teta, revisitamos memórias; em Delta, mergulhamos no repouso profundo. O desafio é não perder a dança entre esses estados — a harmonia que sustenta o corpo e a mente.

Reconectar-se ao ritmo é um gesto terapêutico.
É lembrar que não há cura sem movimento, nem saúde sem escuta.
O corpo, como uma música viva, pede pausas, respiração e presença.
Ritmo é direção, dizia Schafer. E talvez, no fim, curar-se seja apenas reaprender a seguir o compasso da vida.

📖 Brandão, Frinéa Souza. Os Ritmos do Corpo. Cúpula dos Povos – Rio+20, 2012.

Na III Simpósio Panorâmica dos Aspectos Biopsicossociais na Religião (1997), Frinéa Souza Brandão propôs uma leitura ous...
27/10/2025

Na III Simpósio Panorâmica dos Aspectos Biopsicossociais na Religião (1997), Frinéa Souza Brandão propôs uma leitura ousada sobre violência e sofrimento psíquico. Em vez de reduzir o homicídio a simples transgressão, ela investigou o que se passa antes da agressão acontecer.

Inspirada em Erik Erikson, Brandão descreveu oito fases do desenvolvimento humano – da confiança básica no recém‑nascido até a integridade da velhice. Cada etapa exige afeto, limites e rituais que canalizem a energia vital. Quando essas necessidades são negligenciadas, a criatividade se reprime e transforma‑se em couraça; a transgressão deixa de ser rito e passa a ser crime.

O homicídio, para a autora, não é escolha de quem está pleno de amor. É produto de um ego fragilizado, que reprimiu a criatividade até ela romper em ódio. Pessoas “felizes, cheias de amor”, diz ela, “não cometem crimes; os crimes são cometidos por pessoas cheias de ódio”. Prevenir a violência passa por oferecer carinho, sustento e limites estruturadores desde a infância – como as margens de um rio que canalizam o fluxo sem o destruir.

“Quando o afeto é bloqueado, o corpo grita de outro modo.”Para Frinéa Brandão, o dependente químico não é alguém que “fo...
24/10/2025

“Quando o afeto é bloqueado, o corpo grita de outro modo.”

Para Frinéa Brandão, o dependente químico não é alguém que “foge” da realidade,
mas alguém aprisionado em uma estrutura que o impede de sentir plenamente.

A droga ocupa o lugar do contato perdido:
substitui o toque, a presença, o amor, e por um instante devolve uma ilusão de unidade.
Mas logo, o prazer vira couraça — uma defesa contra a dor de existir desconectado.

A psicanálise reichiana mostra que quanto mais rígido o caráter, menor a capacidade de afeto.
E nas adições, o corpo usa a substância como blindagem —
uma forma de sobreviver quando a espontaneidade se torna perigosa demais.

Cuidar do corpo é abrir fendas nessa couraça.
É permitir que o prazer volte a pulsar sem precisar de substitutos.
É resgatar o contato como forma mais profunda de cura.

📖 Brandão, Frinéa Souza. “O que é caráter?” Apresentação na Semana da Psicologia – Celso Lisboa, 1989.

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Rua Alice
Rio De Janeiro, RJ
22210-030

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Neurofocus A seta do tempo é uma "uma teimosa ilusão persistente", de passado, presente e futuro. Einstein A Neurofocus é uma empresa prestadora de serviços em psicoterapia breve reichiana. Como entende que a clínica não se desvincula da pesquisa e do ensino compromete-se com a pesquisa, oferece diversos cursos, trabalhos em empresas, grupos e organizações. Os terapeutas credenciados pela Neurofocus têm no mínimo três anos de experiência bem sucedida, comprovada capacitação clínica, supervisão constante e curso de especialização. Usamos a psicoterapia breve reichiana que é uma psicoterapia psicodinâmica de técnica ativa focalizada. Sua metodologia é posta à prova empiricamente. Volta-se para ativar e fortalecer a autonomia do usuário através de seus funcionamentos saudáveis e sensações, emoções, sentimentos e paixões prazerosos ou afetos positivos. Os afetos positivos - sensações, emoções e sentimentos e paixões - são focados como componentes da experiência sintomática do usuário como um todo. Quando tais afetos são processados de forma parcial o sofrimento prevalece e, na tentativa de diminuí-lo, surgem funcionamentos defensivos para, de imediato, diminuir a sensação de dor. No curto prazo esses mecanismos são uteis, porém acabam por gerar atitudes que perpetuam o sofrimento. A contração do potencial de expressão criativa no mundo e a desconexão afetiva de si, e dos outros por consequência, encolhe as expressões positivas - a possibilidade de encantar e encantar-se. O Veículo do Trabalho Terapêutico O veículo do trabalho na terapia breve reichiana é a intersubjetividade paciente/terapeuta. Metodologia Focada no momento presente. O método privilegia os afetos despertados no momento presente do relato. A historicização não pretende uma reconstituição linear do tempo passado, mas o protagonismo do usuário na problematização do seu futuro. Instrumento Técnico a “Economia dos Afetos” Um instrumento que descreve a fenomenologia das flutuações da experiência emocional do paciente e por isso é empregado pelo terapeuta para orientá-lo na escolha da melhor intervenção para aquele momento preciso da sessão. A Economia dos Afetos também ajuda a não efetuar-se uma retraumatização secundária, deletéria ao paciente. Origem Nossa tradição remonta à Técnica Ativa de W. Reich, S. Ferenczi, às Psicoterapias Breves de Franz Alexander e de Michael Balint, à Psicoterapia Psicodinâmica Breve de David Malan, à Psicoterapia Breve Experiencial de Habib Davanloo, à Psicoterapia Empática de Michael Alpert. Estrutura Conceitual Numa concepção evolucionista e com uma perspectiva integrativa do ser humano, nosso diálogo se dá entre campos de saber que inclui a metodologia desenvolvida por W. Reich e por F. Alexander, Neurociência Afetiva, Teorias do Afeto, Estudos do Apego, Estudos de Regulação Afetiva e Estudos do Trauma.