07/12/2025
Memória também é tratamento, escutar Zezão é tocar numa ferida antiga e, ao mesmo tempo, em uma força enraizada. Quando resgatamos o Congado, resgatamos um povo, uma história, uma dor mas também uma potência.
A memória negra em Uberlândia não está apenas nos cortejos, ela vive nas vozes que mantêm o tambor batendo,
nas lideranças que vieram antes, nas mulheres e homens que abriram caminho, e no direito de existir com dignidade. Porque quando a história é negada, o sujeito também é. Quando recuperamos o passado, devolvemos nome, lugar e autoestima. Pertencimento gera saúde mental!
O Congado é resistência, fé e reconstrução.
É política da vida, cuidado coletivo, herança afetiva.
É onde o preto se vê, se reconhece e se afirma.
Que essa série seja um convite: ouvir os mais velhos é manter a história viva. Guardar memória é também cuidar do futuro.
Acompanhe os próximos capítulos e compartilhe — a cultura se preserva quando circula.