17/05/2022
Estressar nosso corpo é muito fácil, mesmo com a cabeça limpa, bastam duas noites de sono mal dormidas ou comer errado.
O estresse aciona um mecanismo de fuga no nosso organismo, que as vezes é até necessário, como no caso de um fuga ou perigo, mas também uma situação de tristeza, grandes inflamações e alergias, trânsito etc.
Há ainda coisas que podem estressar nosso corpo não mentalmente, como a privação de micronutrientes (comer só porcaria não alimenta realmente o corpo), a falta de água, os alimentos que geram efeitos inflamatórios (gordura trans). Então, tudo que depende de sobrevivência e de reparo rápido necessita de estresse. Então, o estresse é muito acionado hoje.
Obs.: Com o celular, ficamos constantemente trabalhando ou captando informações, o que pode nos gerar estresse.
O estresse ativa a produção do cortisol. A ativação constante da glândula responsável por este hormônio vai desgastando-a. Por isso, precisamos aquietar nosso organismo para não acionar essa glândula toda hora, para não desenvolvermos uma deficiência, ou seja, uma falha na produção hormonal dela.
Sintomas de cortisol alto: obesidade centrípeta (rosto e abdômen com gordura, braços e pernas finas) aumento de pressão, aumento de glicemia (causa secundária de diabetes tipo 2), aumento de peso, estrias violáceas (maior que 1cm), hematomas, inchaço (retenção hídrica).
Sintomas cortisol baixo: fadiga (sensação de enjoo constante), emagrecimento, perda de massa muscular, hipoglicemia, hipotensão.
Causa de cortisol alto: uso aumentado de corticóides, tumor no cérebro, estresse crônico, sono irregular.
Causa de cortisol baixo: suspensão inadvertida do corticóide, doença autoimune específica (Doença de Addison), alteração na hipófise, turberculose etc.
Como controlar? Atividade física, higiene do sono, meditação (ao menos parar por uns minutos para desacelerar), consumo de alimentos que controlam o açúcar no sangue, como inhame, aveia, ovo, linhaça e leite e derivados, por exemplo.
Se nada disso parecer adiantar, pode ser um sinal de que os níveis altos de cortisol são graves, sendo necessário tratamento à base de remédios ou até cirurgia, orientados por um endocrinologista.